Uma série de desilusões amorosas são vividas por três mulheres diferentes, uma terapeuta recém formada, uma detetive de origem islâmica durante sua adolescência e uma jovem cozinheira após voltar a sua terra natal.
Lou já se recuperou, e agora é a vez de Amy, vamos ver como será ...
***
Os dias foram passando e Amy ainda se encontrava no mesmo estado, presa em uma cama hospitalar com aparelhos conectados em seu corpo a mantendo viva. Enquanto estava desacordada, uma série de pesadelos começaram a lhe atormentar, coisas do passado e fatos do presente.
Sonhou que ainda estava na escola, Joan ainda ria intensamente dela, de seu rosto e jeito, e falava coisas que contribuíam ainda mais para sua total depressão.
- Você não vai ser ninguém na vida sua árabe patética! – no sonho, a voz da adulta Joan a atormentava novamente – Você não vai ser melhor que eu!
Estava sozinha num local escuro ouvindo as terríveis palavras que a loira mimada citava especialmente para ela, e ficava cada vez mais aterrorizada.
- Seu coração vai parar em breve! – foi quando finalmente viu o rosto dela, que não hesitou em lhe bater no rosto.
Ela cai no chão, e aparece na cena onde tudo aconteceu, no local em que Joan lhe feriu na barriga e a marcou para sempre.
- Você acha que pode ter o Donny, Mélina? – a voz berrou em seu ouvido – Eu não vou deixar! Eu juro!
Os batimentos cardíacos aceleraram de uma forma assustadora, os médicos apareceram imediatamente para ajudar com oxigênio, passaram a fazer todos os esforços enquanto que ela se sentia no inferno em seus pesadelos.
- Você acha que vai sobreviver? Eu não vou deixar! Eu juro! – a voz soou novamente.
Ela corre para o mais longe possível da voz, mas ela é inevitável, logo também ouviria Donny em seus sonhos, e suas palavras seriam parecidas com as de Joan.
- Você não é como eu pensava sabia disso! – apareceu de uma luz em meio a escuridão.
- Você acha mesmo isso? – não hesitou em falar.
- Sim! Você não é porque é pior do que eu pensava! Você é uma perdedora Amy Wallace!
- O que?
- Você pode até ser inteligente mas isso não te ajudou comigo né! Então é perdedora!
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- Eu nunca precisei de você Donny! A vida me ensinou isso!
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- Não foi isso o que o seu coração te ensinou! Você ainda gosta de mim não é?
- Não!
- Isso é o que vamos ver! – e ele desaparece.
Os médicos conseguem desacelerar os batimentos cardíacos de Amy, então tudo voltaria ao normal, por enquanto. A não ser que mais alguém estivesse disposto a mudar esse quadro.
Joan ainda sentia ódio de Amy pelo que aconteceu na juventude, e temia também uma vingança por parte da detetive, quando soube do estado grave da ex colega de escola, decidiu por seu plano em ação.
No meio da noite, foi fazer a visita tentadora e inesperada para a policial, quando percebeu que não havia ninguém nos corredores, adentrou no quarto de Amy e ficaram ali sozinhas.
- É querida, sua hora chegou depois de tanto tempo Mélina! Ou melhor, Amy!
Enquanto as palavras soavam da boca de Joan, Amy se encontrava mais uma vez na escuridão de seus pesadelos, correndo, fugindo da tormenta e lutando pela própria vida.
- Você ainda acha que vai sobreviver não é? – a voz ecoou mais uma vez – Eu não vou deixar! – Joan aparece e lhe dá um soco – Você não é de nada!
- Você não é Deus pra determinar se eu vou viver ou morrer! – se atreveu a falar – Vai embora daqui!
- Eu posso até não ser Deus queridinha! Mas eu tô no controle agora! – após ouvir isso, Amy passou a ouvir seu coração e as pulsações, estavam ficando lentas aos poucos.
Estavam ficando lentas, porque Joan já conseguira desativar uma das máquinas do coração de Amy, mas mal sabia ela que Donny estava por perto e alguns médicos também.
Donny dormia, mas ao notar a agitação dos médicos em direção ao quarto dela, despertou imediatamente, pode ver uma pessoa fugindo pelo corredor e estranhou, era uma mulher desconhecida, quando ouviu um dos médicos falarem em máquina desativada, deduziu que tentou matar Amy, e correu rapidamente atrás dela. Enquanto os médicos lutavam para traze – lá de volta, ela lutava contra Joan por sua vida.
- Você é patética garota! Grande merda você se tornar detetive! Você vai morrer Mélina, e vai pro inferno! – se sentiu mal, como se a morte finalmente a tivesse ceifado, então foi na escuridão da morte, que ouviu outra voz por cima da de Joan, era sua mãe.
- Mélina? O que houve com você?
- Mamãe?
- Isso! Você vai deixar ela fazer isso? Vai deixar ela te matar? Vai me decepcionar filha! Não permita! – e então a voz de Joan volta.
- Você vai perder Mélina? Você vai pro inferno!
- O meu nome é Amy agora! – levantou diante de Joan – E você quem vai pro inferno! – dessa vez quem soca Joan é Amy – Eu sou melhor que você Joan, você não aceita isso! – Joan cai no chão – Eu não vou desistir dá minha vida! Eu não vou deixar você tirar ela! – a loira já se arrastava no chão – Vai pro inferno vaca! – chutou ela, que desapareceu e tudo ficou claro e luminoso novamente, então Amy acordou.
Enquanto isso, Donny perseguia a pessoa que quase assassinou Amy no hospital, e se deparou com ela, que com um jeito totalmente sem graça, foi tentar disfarçar a situação.
- Ah ... oi ... oi Donny! T-tudo bem!
- Ta fazendo o que aqui loira vadia? – já estava irritado.
- E-eu vim te procurar! Queria saber de você!
- Não acredito em você! Você só se importa consigo mesma e sua vidinha de merda! O que veio fazer aqui? – e ela cala – Veio acabar com a raça da peste da Amy finalmente né??
- N-não! N-não!
- E você ta soando frio enquanto diz isso né? Você odeia a Amy, não veio aqui a toa né?
- Você vai se deixar levar por essa árabe imbecil?
- Ta vendo só como você é uma cobra? Veio aqui atrás dela né, mais eu não vou permitir isso, ela é minha amiga agora, e não me envergonho disso!
- Donald, você achou? – Lucius aparece.
- É ela! Podem ter certeza! – explicou ao oficial.
- Não Donny, não faz isso comigo! Ela é uma cobra peçonhenta, ela cegou você! Eu amo você! – falava enquanto os policiais a seguraram – Eu te amo!
- Ah cala a boca, você não ama ninguém, só a si mesma!
- Não, vocês me pagam, eu vou acabar com vocês! – ela falou ofegante – Eu vou matar vocês! Vou devorar! – e mordeu o ar.
- Ih o lugar dela não é a cadeia oficial, é um manicômio judiciário! Temos uma psicopata!
***
Recuperação difícil essa não acham? Mas ela venceu finalmente! Espero que vcs tenham gostado!
