Kattomy Mai e os Espadachins da Névoa

Aproximação ao destino

APROXIMAÇÃO AO DESTINO

Quando Itachi, juntamente com Kazuki e Sogetsu se aproximaram, o grupo de Kirigakure apercebeu-se que outros dois indíviduos os acompanhavam. Eram também ANBUS. Sogetsu foi quem falou primeiro:

- Desculpem o Atraso, tivemos um contra-tempo.

- Não tens de que - dizia-lhe Minakata Kojirou apresentando-se de seguida, - chegaram bem na Hora.

Após se ter apresentado, aprensentou os que acompanhavam, incluindo Mai. A apresentação foi também retríbuida por parte do grupo de Konoha. Kattomy Mai sentia-se intrigada.

- ANBU??? ...Isso deve ser uma missão de alto nível. – Pensava ela para si. No entanto os seus pensamentos foram bloqueados por uma súbita frase saída da boca de Kazuki Hitsuyaga...

- Entendi, então você é a Chata não é? – O choque da frase enfureceu-a e se não Kosuke, os dois ainda teriam começado uma batalha ali no meio.

O grupo que somava um total de dez shinobis encontrava-se à entrada do vale do fim no país do fogo. Em conjunto começaram a discutir sobre a missão...

- A missão é, trazer o mensageiro espião de volta para nos poder fornecer informações sobre o que se está a passar em shangri-la.

- Como se Chama o Mensageiro? – Perguntou Sogetsu curioso.

- Kujini Akinara. – Respondeu-lhe Kojirou.

- Contudo, ninguém pode ir a Shangri-la viajando pelas arvores, precisamos atravessar o portal Shinsai até lá, acho que não precisamos ir todos, outros ficam aqui na recta guarda...

- Eu vou com a Mai, vocês, podem ficar aqui. – Disse Kosuke enquanto o portal era aberto.

Ninguém discordou e então eles entraram no portal, já no lado de Konoha, Kazuki e Itachi entraram no portal.

Assim que Mai e Kozuke se fizeram acompanhar por Kazuki e Itachi já do outro lado, um ninja da ilha com uma lança na mão falou-lhes:

- Suponho que sejam os polícias mandados pelo Mizukage, vamos indo que eu vos mostro o Mensageiro.

Itachi começou a segui-lo e os restantes imitaram-no. Caminhando ao som do desfazer das ondas, Kattomy Mai olhava de lado para Kazuki Hitsuyaga... E agora quem é este tipo!? Só me faltava mais este..., mas Kazuki ao aperceber-se interveio:

- Huh!? Estás a olhar para onde... sua chata?

O insulto era como um dispositivo para uma bomba no cérbro de Mai. Esta ergueu a mão e fez crescer as suas garras enquanto lhe respondia:

- Olhá lá, e se vissemos quantas vezes consegues dizer "chata" antes de eu te matar hã!?

- Uhh, miúdinha brava. Já estou cheio de medo... - disse num tom irónico e provocativo.

Kosuke viu-se obrigado a intervir:

- Mai! Então, comportem-se!

Por outro lado o olhar de Itachi que quase nem se virou para trás foi tão imperativo quanto as palavras de Kosuke. Mai cruzou os braços e virou a cara a Kazuki. Este inssistindo na paciência dela murmurava baixinho:

- Chata, chata, chata, chata, chata... já vai em cinco vezes... chata, chata, chata...

- ...Otogakure no Sato! - Exclamou Hasebe.

- Não percamos mais tempo. Ikuzo!

- Hai, hai... apesar de tudo estou mortinho por poder rever a minha querida irmãzinha...

Os quatro espadachins avançaram então, sempre dirigidos por Mikako Hasebe. Enquanto caminhavam, Masako Tashiraga perguntou-lhe:

- Mikako, conheço-te há já algum tempo... no entanto desconheço o teu clã. Talvez seja melhores informar-nos melhor sobre o que vamos nós dizimar.

- Quase nem é preciso. É um clã de shinobis que se baseiam em técnicas de taijutsu e kenjutsu simples e depois tentam aperfeiçoá-las. Poucos são os que representam alguma ameaça. As excepções costumavam ser eu... e a minha irmã.

- A tua irmã?

- Sim, foi graças a ela que saí do clã. Fui expulso após a tentar eliminar de uma forma a que eles chamaram de "injusta"... mas enfim, não correu bem na altura e chegou a hora de terminar o que ficou por fazer...

Na vila escondida do som, os quatro espadachins com símbolos de Kirigakure na testa eram olhados de lado por todos. Um dos olhares reconheceu uma das quatro caras...

- Huh!? - Tentou focar a sua visão. - Não pode ser... É ele! Maldito... a lebre veio enfiar-se na toca do lobo, desta vês não sairás daqui com vida. - Dito isto usou o Shunshin no Jutsu para ir dar o alerta do regresso de Mikako Hasebe...

Minutos depois, enquanto caminhavam, os espadachins começavam a reparar em vários shinobis que, mantendo-se semi-escondidos atrás de velhas casas, rochas ou bidões de vinho, revelavam o seu instinto assassino com vontade de atacar. Foi então que Mikako Hasebe parou subitamente.

- Chegámos... - murmurou ele com um sorriso maléfico e excitado. Os outros três permaneceram em silêncio, imóveis e hirtos com toda a naturalidade.

- Mikako... - falava um tipo corpulento que surgiu à frente deles no meio da rua. Tinha cabelo escuro curto e várias cicatrizes na face. - Tinhas feito melhor se te esforçasses por desaparecer da face da terra...

- Oi, oi, Tabbuh, há quanto tempo! Sinto-me com vontade de... "matar... saudades..."

- Então aproveita... - dizia o tipo sacando de uma kunai, - pois não vais ter muito tempo para o fazer! MATEM-NO!

Vários ninjas saltaram dos esconderijos formando um círculo à volta do grupo de espadachins.

- Rídiculo... - murmurou Oho.

- Tenho pena Mikako... - continuava o tipo, Tabbuh, - mas não vais ter a oportunidade sequer de "matar as saudades" de Utada.

- Huh!? Porquê? A minha irmãzinha morreu!?

- Hehe, ao contrário do que desejas, não, ela continua viva. O problema é que tu vais morrer agora mesmo! - Dando um grito de guerra Tabbuh avançou em direção aos espadachins. Os ninjas à volta preparavam-se também para atacar...

- Hasebe Mikako... - murmurou-lhe Yashimiro Kangeki, - eu trato deste tipo. Arrumem os outros ninjas que depois deixo-te a vingança familiar.

- Ha..., muito bem então! - Exclamou ele concordando e sacando do seu sabre enquanto Yashimiro se colocava entre ele e Tabbuh. A espadachim Masako Tashiraga pegou numa espécie de bastão comprido colorido com as cores roxo e rosa que trazia às costas.

- Vah... venham todos! - Vociferou ela num sorriso suave e confiante.

Os ninjas à volta partiram então para o ataque. Oho Oshitake permanecia imóvel e sério entre os seus três companheiros. Não tinha sequer agarrado o cabo da sua katana...