Capítulo 62

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— Não vai entrar Nely? — digo depois do meu mergulho e por ter percebido que ela não tinha entrado na água ainda.

— Não sei, vou esperar um pouco antes de entrar — diz sem jeito e mexe no cabelo.

— tudo bem e não demore. — vou indo para perto da cachoeira.

  Essa água está muito boa, quando você entra depois você se acostuma com a água que está um pouco fria e depois não quer mais sair, porque, é isso que eu quero, não sair mais dessa água gostosa e desse ambiente maravilhoso.

  Vi Nely sentar no chão e pôr os pés na água, tem uma pequena distância da terra até entrar definitivamente no rio e é onde a Nely está sentada, isso serve para meu plano que acabei de ter. Enquanto ela está distraída olhando para o horizonte, aproximei dela sem que ela me percebesse. Assim que cheguei onde queria, puxei ela pelos pés e a trouxe para a água, a mesma deu um grito de susto. Subimos para a superfície e minhas mãos estavam em sua cintura, pois a trouxe de volta à superfície.
Ela tosse e joga os cabelos para trás.

— você ficou doido? Eu poderia ter me afogado! Seu idiota! — ela enfatiza a palavra doido, está irritada mesmo comigo até me bateu no braço com força.

— não vou te deixar afogar — pisco para ela.

— bom mesmo —ainda irritada comigo.

— não se irrita não, você demorou demais para entrar, só adiantei as coisas — sorri brincalhão.

— apressado isso sim! Eu iria entrar na água, mas somente depois. — vira o rosto ainda emburrada.

— vamos curtir esse lugar e desculpa pelo jeito que te fiz entrar aqui — seguro seu queixo para que me encare.

— tudo bem — ela agora não está tão brava.

— ótimo — digo contente.

  Cheguei mais perto dela e a beijei com todo o meu amor que sinto por ela. Nely segura na minha nuca e continua me beijando devagar, logo sua mão direita toca em meu peito, seu toque me arrepiou todo, sem a camisa sinto melhor seu toque, sinto sua mão macia e delicada.

  Mesmo que ela ainda tenha vergonha de me tocar, essa pequena sensação que tive de sua mão na minha pele já foi maravilhosa. Encerro o beijo aos poucos.

— gosto tanto do seu beijo — disse a ela que sorri.

— eu lhe digo a mesma coisa — ela me dá um selinho.

— vou te ensinar a nadar, assim você vai se divertir nessa água. — digo sorrindo.

— tudo bem

  Ensinei como deve ter sincronia as mãos e os pés. Ela foi aos poucos aprendendo a nadar. Ensinei o nado borboleta o que ela teve dificuldades, mas o básico para não se afogar ela aprendeu um pouco.

— obrigado por me ensinar — ela disse sorrindo e tirando a água de seus cabelos.

— de nada.

— só é mais difícil por causa dessa blusa e também a calça que não são apropriadas para nado — disse olhando a própria blusa.

O Temido Alfa - Livro 1 (Concluído!)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora