Capítulo 55

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Nely


  Assim que acordei melhor, me arrumei no banheiro. Enquanto eu penteava meus cabelos, meus braços doeram um pouco do nada, achei muito estranho isso.

  Desci para tomar café e encontro Felipe na sala. — Bom dia Felipe! O que faz por aqui? — curiosa como sempre pergunto.

— Bom dia Nely! Bem, Jeyson me pediu para levá-la a tarde para encontrar Hugo quem te levará para a chácara dele, Ânia já foi com ele cedo. — me informou tudo.

— entendi, obrigada, mas e o Gustavo? — pergunto, faz tempo que não o vejo.

— ele está na ronda e sua irmã já deve está chegando. — ele disse enquanto ligava a TV da sala.

— ok

  Tomei meu café que estava uma delícia. Escutei vozes na sala e já adivinhei. Andei até a sala e avistei minha irmã, corri em sua direção e a abracei com força.

— que bom revê la — disse alegre enquanto a abraçava. Felipe saiu da sala e ficou lá fora.

— digo o mesmo. — nos soltamos do abraço.

— nossa mãe sabe que estou bem? — perguntei enquanto indicava o sofá para que ela sentasse também.

— sabe sim e ela ficou muito feliz com isso. Mas por algum motivo não pode vir — disse triste com essa informação.

— entendo, mas que bom que ela agora sabe que estou bem. — sorri feliz com isso.

— é verdade, mas como você está? — pergunta.

— estou bem agora. —

— e antes? — questiona desconfiada. Desvio o olhar e ela me encara  — fala Nely, o que houve? — insiste ela.

— Monique... O meu trauma não foi embora como pensamos. — digo apreensiva.

— ahh Nely, pensei que você tivesse superado — diz surpresa e preocupada. — voltou a quanto tempo? — questiona

— aconteceu três vezes, as duas últimas foi ontem, só que dessa vez eu me senti estranha sabe? Diferente das outras vezes que já tive. — falo agoniada e ela me olha pensativa.

— como estranha? — diz cautelosa.

— bom... Na segunda, porque, Jeyson estava na forma de lobo e por pouco não me atacou, na última vez, estava no meu quarto olhando para a floresta e depois passei mal, escutei um uivo lá fora e as lembranças do orfanato veio a mim, logo uma dor na barriga me afetou e Jeyson me ajudou em seguida. — me lembro da sensação horrível que passei.

Ela suspira e se levanta rapidamente do sofá. — vem Nely — ela saiu me puxando para fora de casa determinada.

— o que você pretende? — digo nervosa.

— vamos acabar logo com isso, vamos pro orfanato e pedir a Jessica a chave da porta da antiga sala do orfanato. — ela está bem determinada.

— Melhor não — digo me soltando da sua mão.

— Nely, você vai e acabou! — me adverte e me empurra para entrar no carro e alguém está dirigindo.

O Temido Alfa - Livro 1 (Concluído!)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora