Capítulo 7

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Ânia me levou para fora da casa que, aliás, é bem bonita, já perto da saída lhe falo.

- Ânia não sei como lhe agradecer pelo o que fez por mim, quando eu puder venho te visitar. - lhe dou um abraço, depois dei dois passos e lhe dou tchau e começo a andar, mas escuto uma voz masculina me chamar, o que me soa familiar.

- onde você pensa que vai? - fala firme alguém atrás de mim.

Viro-me e vejo um rapaz de cabelos meio bagunçado lisos negros, rosto quadrado, olhos castanhos escuros e pele parda. Muito bem vestido com camisa jeans escura de cor preta aberta e sua camisa por dentro é branca, e sua calça jeans um pouco larga também escura.

- desculpe, mas vou para casa. - digo a ele que vem se aproximando mais de mim.

- não, você não vai. - disse sério para mim.

- eu vou sim e me dá licença. - falo por fim e viro as costas para ele e dou um passo a frente.

- já disse que não vai! - fala segurando meu braço direito me impedindo de sair do lugar.

Olhei bem para o rosto dele e agora o reconheci. Ele é o rapaz que me encarou naquele dia, o mesmo estava com mais rapazes junto com ele. Aquele dia que eu estava fazendo uma entrega, me lembro bem daquele momento e como me senti meio estranha.

- que isso? - Me viro para ele muito surpresa. - você não manda em mim - disse me irritando com esse ato.

- mando sim! em você e em todos aqui!. - diz firme ainda segurando meu braço e o olho confusa. Como assim ele manda em todos? Ânia vê minha expressão e me informa.

- Nely, esse é meu irmão, ele é o alfa daqui. - me diz meio insegura e eu me solto dele.

Quando ela disse alfa fiquei pasma no mesmo instante, eu estou numa alcatéia cheia de lobos, eu não acredito nisso, isso não poderia estar acontecendo. Uma alcatéia cheia mesmo de lobos! Penso meio assustada e engulo em seco. Tenho que sair daqui rápido.

- mas, eu realmente preciso ver minha família devem estar preocupados comigo. - digo com a voz trêmula. Meu coração está se acelerando.

- já verifiquei isso, estão achando que você morreu naquele acidente de carro, já que faz três dias e você não voltou. - ele me informa bem frio.

- então mais um motivo para eu voltar para minha casa, tenho que dizer a elas que estou bem para que não se preocupem. - falo preocupada dando um passo para trás.

- não! É melhor que pensem que você morreu mesmo, assim você os esquecem mais rápido. - diz me impedindo de novo pelo braço.

O olho incrédula - o que? Claro que não! E que absurdo é esse de esquecer minha família? Claro que não vou esquecer. - falo indignada com isso que ele acabou de dizer.

- sim é melhor esquecer sua família, pois não as verão mais já que você vai morar aqui a partir de hoje e assim não terei problemas. - diz seco sem me dar mais motivos.

- mas de jeito algum, eu sinceramente agradeço o que fizeram por mim, mas preciso ir. - falo tentando me soltar dele.

- garota persistente, já perdi a paciência com você! - fala perdendo a cabeça.

O Temido Alfa - Livro 1 (Concluído!)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora