Capítulo 36

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    O que ele falou me irritou tanto que não sei como tirei forças, não sei da onde, mas empurrei Afonso para trás e me joguei na piscina. Mergulhei na direção da Nely a peguei em meus braços, a levei para a superfície e a coloquei ao redor da piscina, saí da água e me ajoelhei do seu lado.

— Nely, acorde! — digo fazendo massagens cardíacas nela.

CSeus lábios estão roxos e ela esta fria.

— Nely, eu estou mandando você acordar! — continuo fazendo a massagem nela. — por favor, Nely acorde — digo me desesperando mais ainda e sentindo meus olhos ficarem molhados.

   Mas ela continua imóvel a minha frente.

   Encosto minha testa na dela. — não vá, sei que não consigo demonstrar o que sinto, porque, sou um idiota, mas eu sinto algo por você Nely. — sussurro em seu ouvido, me afasto dela retomando as massagens. — acorda Nely! Você consegue, sei que consegue! — falo de olhos fechados.

— Essa vagabunda finalmente vai morrer, devia ter feito isso a muito tempo e não vou deixar você ter a chance de salvá-la!— Afonso fala nervoso se aproximando de mim.

   Hugo o impede e começa a lutar com ele. Agradeço mentalmente por ele me ajudar. Volto para Nely e continuo a masagem, sei que ela ta viva, eu sinto isso. Então não vou desistir de você!

   Segundos depois escuto ela tossir no mesmo instante. A viro para o lado para cuspir a água para fora.

   Assim que ela consegue se sentar a mesma puxa muito ar para seus pulmões. Automaticamente a envolvo num abraço apertado o medo que tive em perdê-la foi enorme.

— Ainda bem que acordou! — digo aliviado. Acaricio seus cabelos.

   Que susto levei com ela no estado que estava. Estou respirando rápido, porém tento me tranquilizar. Ela ainda tosse muito, me afasto um pouco a encaro meio ofegante ainda.

— não me assuste dessa forma Nely, não sei o que faria sem ter você do meu lado, mesmo que não nos entendermos! — digo nervoso e a abraço forte.

   Ela retribui meu abraço, sinto ela ainda tremendo e escuto o som do seu coração acelerado, esse som me acalma junto com o som da sua respiração.

   Felicidade, alívio é isso que sinto agora.
— obrigada Jeyson, muito obrigada por me salvar — diz ainda fraca no meu ombro.

   Sinto ela não me abraçar mais e seus braços se soltam das minhas costas, sinto o peso do seu corpo no meu. Ela desmaiou nos meus braços.

   Me levanto com ela estilo noiva e saio depressa desse lugar a levo para a enfermaria e ajudo Ânia a cuidar dela.

   Uma hora se passou depois que ajudei Ânia a cuidar de Nely, estou no meu escritório.

— Jeyson conseguimos prender o Afonso na sela especial, ele não vai sair tão cedo daqui. — diz Hugo contente e aliviado depois de tanto estresse.

— ótimo, vou interrogar ele e depois vou viajar. — informo.

— viajar? Pra onde? — pergunta curioso.

— vou viajar com a Nely para minha casa principal que só Ânia, você e eu sabemos que eu tenho — o crecordo.

— sim, é sigiloso, mas por que vai viajar em cima da hora?

— você não percebeu que Afonso estava determinado demais em matar a Nely?

— percebi, você acha que ele está escondendo algo?

— sim, ele levou uma surra da última vez e não acho que seja somente vingança, ele querer matar ela, tem mais nessa história e vou descobrir. — pauso. — depois que eu fazer o interrogatório vou tirar Nely daqui e a manter em segurança longe por um tempo, depois voltamos. — informo.

— e a Ânia?

— ela vai também você fica cuidando das coisas, se bem que está tudo em ordem, confio em você.

— pode deixar que cuidarei de tudo — fala determinado eu assinto e saimos de casa.

Fomos onde Afonso está preso.Entrei na cela onde ele estava.

— Por que quer matar a Nely? — pergunto de uma vez e ele me olha com desdém.

— me deu vontade, só isso — diz seco.

— não acredito em você, então acho melhor responder minha pergunta, pois não vou repetir — digo num tom ameaçador. Ele fica em silêncio.

— eu avisei — digo num tom divertido e rapidamente o pego pelo pescoço o jogando contra a parede — fale de uma vez, o que você quer com ela?! — falo alto apertando seu pescoço, ele permaneçe calado.

— não vai falar? Ta bom então. — faço sinal com a mão e um rapaz entra e solto Afonso.

— aahg, seu #%$& — grita Afonso de dor, pois o rapaz lhe deu uma surra bem dada. Faço sinal e ele para.

— vai me dizer ou não? — ele somente me encara com raiva, então novamente faço outro sinal e ele continua.

   Sua situação esta ficando feia de tantos socos no rosto e barriga. Nem me importo. Está pouco machucado e o sangue que tem é pouco que escorre. Já vi piores situações.

— fala logo o que eu quero saber Afonso tenho mais o que fazer. — digo impaciente.

— tenho ordens para somente vigiar essa vagabunda! — não me contive quando ele se raferiu a Nely desse jeito num tom de desprezo total, e soco ele no rosto com muita força.

— não fale dela desse jeito! — falo bravo.

   Ele passa a mão no rosto se levanta e diz — continuando ela me deve, então quem não me paga eu mato ou faço sofrer um pouco, depende muito da pessoa, mas pelo visto ela é ruim de mais pra sair desse mundo. — diz rindo com sarcasmo. — mas admiro o Alfa mais temido está amolecendo o coração por causa de uma adolescente tão sem graça como Nely, muitos já comentam os boatos do Temido ter algum relacionamento, alguns acreditam, outros não acham isso possível — da uma pausa e um sorriso com maldade ele revela. — mas cá entre nós ela tem um corpão magnifico para uma garota da idade dela.

   Estou me segurando para não perder a cabeça, pois sei que é isso que ele quer.

— não sei como ainda não toquei nela séria uma diversão e tanto — não me segurei e o joguei contra a parede e soquei seu estomago com uma força incrível.

— sorte sua que você não vai mais sair daqui, pode esquecer o mundo lá fora, pois você tem muito mais que explicar sobre todos seus atos criminosos, agora veja os boatos que terá ao seu respeito. Afonso o sem poderes retorna poderoso, mas nem tanto, pois o Alfa mais temido o prendeu e será julgado pelos seus crimes. — falo sorrindo vitorioso e ele me fuzila com o olhar.

— agora me diga, por que querem que você vigie Nely? — continuo perguntando.

— não vou me pronunciar — diz seguro de si.

— não vai mesmo? — o olho sem emoção. — aumente a dose do que você vai fazer — digo e ele me olha surpreso.

— não sei, só me mandaram vigia-la — diz mas não acredito e faço sinal para o rapaz.

Já estamos meia hora aqui e ele não abriu a boca. — vamos embora, depois retomamos. — digo saindo da sala.

— e ai conseguiu algo dele? — Hugo pergunta.

— poucas informações, mas quero que você tente arrancar dele o máximo de informações do que ele quer com Nely e pelos atos criminosos dele. — digo firme.

— ok, pode deixar. — confirma.

   Então voltamos para casa, fiz minhas malas, Ânia fez as dela e da Nely. Dei um telefonema para minha casa e chamei os rapazes que iriam  nos acompanhar para o local que vamos. Avisei a eles sobre manterem sigilo do local.

   Preparei o carro organizei tudo. Ânia entrou no carro e eu levei a Nely até ela. Nely estava deitada com a cabeça nas pernas de Ânia que a segurava para que não caísse.

   Seguimos por seis horas de carro até minha chacara que quase ninguém sabe que tenho. Assim que chegamos levei Nely para seu novo quarto que mandei que arrumassem antes de vir para cá. A deitei na sua cama nova.

— descanse Nely, a protegerei a todo custo. Boa noite — falo no seu ouvido e acaricio seu rosto, ela dormia serenamente. Saio do quarto e vou para o meu que é do lado do dela.

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O Temido Alfa - Livro 1 (Concluído!)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora