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Eu entro no quarto onde o Rúben ia passar mais umas noites naquele Hospital, presumo e vejo a cena mais fofo do Mundo.
Obs*: Imaginem que é o Rúben, mais a Letícia, obrigada pela atenção.
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E eu puxo as outras grades do lado direito para cima, pois tenho medo que eles caiam. E antes de me sentar beijo a testa dos dois e sento-me naquela poltrona que há ali ao lado da cama do Rúben e fecho os olhos por uns instantes e acabo por adormecer.
Acordo com bastante barulho do lado de fora e começo ouvir pessoas a discutirem e estas vozes não me parecem serem estranhas. E eu saio do quarto deparando-me com as irmãs do Rúben com o Gui e com o André e intrometo-me na discussão.
– Discutam mais baixo ou parem de discutir, o Rúben e a Letícia estão a dormir – Digo enquanto chamo a atenção deles, puxando-lhe as orelhas de leve. – Agora façam o favor de se calarem e comportarem e de entrarem sossegados no quarto.
Eles assentem e entram como lhes mandei fazer.
– Ele está bem? – Pergunta o André.
– Está a melhorar sim, apenas está a descansar, não se preocupem. Ele já fala mais ou menos bem. Agora ele tem é que fazer fisioterapia.
Eles assentem e sossegam e instalam-se no quarto há espera que o Rúben acorde. Mas eu decido falar com o André, pois eu acho que ele ainda se sente culpado pelo Rúben estar ali, mas ele não tem culpa de nada.
– André será que podemos falar os dois em privado ali num canto?
– Sim, mas sobre o quê?
Eu dirijo um olhar para a cama do Rúben para o mesmo perceber que é sobre o amigo dele.
– André, eu não sei como começar e dizer-te isto, mas eu sei que tu ainda te sentes culpado por o Rúben estar ali, mas ele agora está bem, mas tu não tens culpa nenhuma, vê se entendes isto, por favor! O Rúben não te culpa de nada e eu sei que tu farias o mesmo por ele. O mesmo já passou por muito, por isso eu peço-te por tudo que não toques nesse assunto.
Dito isto ele ouve e assente e assimila tudo e acho que me deu ouvidos e que tenho razão.
– Obrigado Aly, por essas palavras a sério – Ele diz-me isso e dá-me um abraço ao qual eu retribuo.
Quebrámos o abraço devido a uma tosse forçada, que presumo ser do Rúben e não é que acertei?
– Desculpem interromper essa cena deprimente, mas o amigo é meu e eu quero um abraço dele, posso? – Diz num tom brincalhão.
– Vê-se que estás bem, estás com o teu humor de costumo bro.
– Estou pronto para outra não vês?
– Não digas isso nem a brincar, tu não sabes o que passámos nestes meses todos, principalmente eu – Abaixa a cabeça e diz num tom quase inaudível, eu só ouvi por estar perto de ambos – Desculpa e obrigado.
Eu dou um olhar mortal ao André e ele apenas encolheu os ombros e eu bufo saindo do quarto, pois o Rúben já tem problemas que chegue, o André não tem de o encher com essas parvoíces ele não é o culpado, eu sei que ele se sente, mas devia controlar-se e apenas contar-lhe mais para a frente, mas isso ele é que sabe. Eu vou tomar um café até que alguém vem contra mim e eu ia pedir desculpa até que vejo quem é e pego-lhe num braço arrastando-a comigo para um canto.
– Como tens coragem de aparecer aqui e tu não devias estar presa? É melhor desapareceres-me da frente, porque eu sou capaz de te matar! E não só eu acredita. Vieste acabar com a vida do Rúben ou do André? É que se for isso tens de matar a mim primeiro.
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Será que é a Viviana? E que ela saiu da prisão? Se é ela o que ela foi lá fazer?
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