71 - Antepenúltimo capítulo

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*Capítulo revisado*

– Maninho desculpa, mas desta vez, não tens defesa possível, eu não vou escolher lado, mas a Aly tem razão, ela não fez o bebê sozinho, tu devias de assumir as tuas responsabilidades como pai, já tens a Letícia, querias tanto ficar com ela e agora não queres este bebê? Alias, querias ficar com a Letícia, mas és um idiota tão grande que estás a negligenciar a tu filha, que desde que ela está com a tua mãe, ainda não a foste lá visitar, nem sequer ligaste para ver como ela está e para a tua informação a Alysa tem falado uma vez por semana com a tua filha. A Ana iria ficar muito desiludida com esta tua atitude e reação.

– Não fales da Ana, ela não está cá para ver, muito menos para a opinar sobre isto e sim, eu não quero assumir este bebê, não estou preparado para isso e a criança precisa de um bom pai, nem que seja o André, já que ele o quer assumir, admito que posso prestar pouca atenção neste momento há Letícia, mas eu amo-a, nunca duvidem disso, ninguém neste momento está bem, muito menos eu, nestes últimos meses tenho sido eu a dar-vos apoio e manter-me forte, por isso, também posso estar em baixo e agir de forma estúpida e em relação ao Guilherme, secalhar seria a 1ª vez que eles se envolviam não? Eu não preciso de um teste de DNA (ADN), eu até acredito que seja pai, eu não quero ter nenhum contacto com ele, não me importo de pagar pensão de alimentos, mas neste momento, eu NÃO estou prepara para ser PAI – Dá enfase na palavra não e pai.

– Eu até posso não falar nela, ela não está, mas acredita que ela vê tudo. Alysa – Diz olhando para ela – Podes contar comigo, eu quero ter contacto com o meu sobrinho e ajudar-te-ei no que eu puder e não ligues ao parvo do meu irmão, quando a criança nascer, ele mudará de ideias.

– Não mudo não, mas eu não vou proibir-te de estares com o teu sobrinho, por mim até podem seguir todos a gravidez dela, eu não tenho nada haver com isso ou com o que fazem.

– Muito bem, Ruben, depois não te queixes que eu não te deixo ver o meu filho. – Dou ênfase no meu. – Vou fazer as malas. – Digo a segurar as lágrimas e subo para o meu quarto, pois, eu nunca mudei as minhas coisas todas para o quarto do Ruben, só algumas mesmo, chegando ao quarto, deixo as minhas lágrimas deslizarem pela mina cara e pego numa mala grande, vou ao roupeiro e começo a meter a maior parte das minhas coisas naquela mala, menos o meu pijama, ainda não sairei hoje, pois tenho muita coisa para arrumar, mas espero sair pelo menos amanhã, pego no meu pc e carregador do mesmo e meto na mesma ao pé da roupa, mas na parte de cima, faço o mesmo com o carregador do telemóvel, pois o meu não é iPhone, por isso, o carregador do telemóvel do André não dá no meu telemóvel, após arrumar a maior parte das coisas, vou até à casa-de-banho para a frente do espelho grande e comprido, olho para a minha barriga e começo a pensar em coisas aleatórias e coisas em relação à gravidez e passo a mão pela minha barriga espontaneamente e forma-se um sorriso parvo no meu rosto e começo a falar com a minha barriga.

– Não te preocupes, o teu pai, acha que foste um erro, mas, não foste, não foste planeado, mas, eu já te amo, mesmo ainda não te conhecendo e a tua irmã também vai amar-te.

– Que fofa. – Diz o meu melhor amigo, assustando-me.

– Não se bate à porta, menino André? – Repreendo-o um pouco, mas, com um sorriso brincalhão. – E se eu estivesse nua? – Na hora que disse isto, arrependi-me logo no minuto a seguir.

– Eu bati, tu estavas tão entretida que não ouviste, decidi entrar e ainda bem que fi-lo, pois vi uma das cenas mais fofas e se estivesses nua, não haveria problema és solteira e seria um sonho para mim.

–Não digas essas coisas, André, acabei agora uma relação com o Ruben, desculpa, eu não te quero magoar, mas, eu ainda gosto do Ruben, por mais idiota que ele esteja a ser, mas, talvez não seja uma boa ideia de ficar em tua casa e sim ficar aqui, enquanto procuro casa, porque senão vai custar-te esqueceres-me.

– Aly, eu não quero esquecer-te, eu amo-te e vou lutar por ti e vou ajudar-te a esqueceres o Ruben e cuidar do teu filho, se permitires claro.

– Eu não te quero dar falsas esperanças, mas sim, aceito a tua ajuda.

– Eu não te quero pressionar, mas se um dia nós tivermos algo, mais do que amizade, não precisas de ir para outra casa e mesmo agora não precisas de ter pressa. – Eu abraço-o.

– Obrigada por tudo, André Miguel.

– Não me chames isso, sabes que não gosto. – Diz um pouco irritado, eu confesso que fiz um pouco de propósito chamar-lhe os dois nomes, gosto de o ver assim.

– Posso? – Diz alguém abrindo a porta, olho para a mesma e são os meus outros amigos e ex-cunhados, mas acho que os posso considerar meus amigos.

– Claro. – Afasto-me do André, pois, ainda estávamos muito próximos e não quero dar azo (dar abertura) para pensarem coisas.

– Viemos despedir-nos de ti, não sabemos quando vais. – Diz o Gui. – Vou sentir muito a tua falta e do teu apoio.

– Obrigado, eu não sei quando vou, estava a pensar em ir hoje e depois vir buscar o resto das coisas, mas na verdade não sei, eu e o Ruben precisamos de ter uma conversa séria amanhã e Guilherme, continuas na mesma a contares com o meu apoio, podes ligar e visitar-me sempre que quiseres, acho que o André não se importa. – O André concorda com a cabeça. – Mas na verdade tenho algumas dúvidas se devo ficar com o bebê, mas vou ver se marco uma ecografia e umas análises para confirmarem a gravides e ver o que me aconselham, mas, eu sou contra o aborto, apesar de ele ainda ser um feijãozinho, já tem uma vida.

– Eu vou ver se abro os olhos ao meu irmão, tu és a mulher perfeita para ele e um dia ele vai perceber isso e ser tarde demais.

– Sandra, já é tarde demais, mesmo que o teu irmão me peça desculpas e mude de ideias, eu nunca vou voltar para ele, nem sei se o consigo perdoar, ele disse-me coisas horríveis, ele não será uma boa influência para o meu filho, mas não tenho motivos neste momento para o proibir de ter contacto quando ele nascer, mas, espero mesmo que ele não queira ter convívio com ele, estou muito magoada, Sandra, espero que percebas.

– Eu entendo-te Alysa, mas ele é meu irmão, também tenho de o chamar atenção, não estou a pedir que o perdoes, mas gostava que vocês ficassem juntos, mas percebo.

– Guilherme, promete-me que tomas conta de ti e não fazes nenhum disparate e que tomas os antidepressivos direitinhos.

     Olá meus amores, aqui está mais um capítulo  só faltam mais dois para terminar esta fic, espero que tenham gostado de ler, tanto como eu gostei de escrever a fic. Será que o Gui vai prometer e conseguir cumprir a promessa? 

    Esta semana farei anos, não vou dizer dia porque não ligo aos anos, daí hoje ter publicado mais um, não sei se esta semana consigo publicar outro novamente, principalmente no fim-de-semana, mas tentarei.

Love U All  

Dreamer? - EditadaWhere stories live. Discover now