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*Capítulo revisado*

          Após pensar muito bem se lhe dizia, mas mais tarde ou mais cedo, eles iriam descobrir e não me perdoarem, se fosse ao contrário, eu também gostaria que me dissessem a verdade. Eu abanei a cabeça negativamente com o olhar triste.

– Não, não, não pode ser. – Diz a Sandra, minha irmã repetidamente. Vou até ela e abraço-a.

– O mano está aqui, não fiques assim, ela não nos queria triste, meu bem. E Afonso, o teu irmão quis ir para casa, não quis vir, estou muito preocupado com ele, eu não puder ir com ele, tinha que vir para casa.

– Os pais já sabem? – Eu assinto afirmativamente. 

– Eu vou a casa ver o meu irmão. Ficas bem amor? – Vira-se para a minha irmã.

– Fico, eu fico bem, tenho o meu irmão.

– A culpa é toda minha – Diz a Alysa. – É melhor ir para a casa da minha tia ou até ir uns tempos para casa dos meus pais.

– A culpa não é toda, sim podias ter feito alguma coisa e não ter adiantado nada, mas percebo se quiseres ir vai. – Gostava que ela ficasse a apoiar, mas senão se sente há vontade, percebo, penso para mim mesmo. 

– Então eu fico aqui a ajudar-vos no que eu puder.

          Não vou mentir que fico contente por ela ficar aqui a apoiar.

– Vou subir meninos, ficam bem? – Todos menos o Afonso que já tinha saído acenam a cabeça que sim. – Até amanhã. – Vejo que a Alysa vem atrás de mim, presumo para subir também, para ir para o seu quarto, eu vou para o meu quarto, vou tomar um banho de imersão para relaxar, dispo-me e entro dentro da banheira, fico a pensar em tudo, passados uns bons vinte minutos, acabo o meu banho, visto apenas uns boxer's e ligo o aquecimento e deito-me na cama, debaixo dos lençóis e acabo por adormecer com alguns sonhos pelo meio.

#Pov Ruben's Off#

Pov Gui's 

          Chego a minha casa e enfio-me dentro do meu quarto, debaixo dos lençóis e ligo o ar condicionado, pois eu não tenho aquecimento, no meio dos meus pensamentos, que são: Como é que eu vou viver sem a minha namorada? A pessoa mais importante para mim, a seguir ao meu irmão, claro. Aliás viver não, sobreviver. Não tenho vontade para fazer nada, ficava aqui para sempre todos os dias sem me levantar. Apetece-me ir ter com ela ao outro lado, mas, penso que não posso deixar o meu irmão sozinho, apesar de ele já ser adulto, mas perder uma cunhada e logo o irmão. Ouço a porta da rua a ser aberta,, pois eu tinha-a trancado à chave, não só com o trinque (N/A: Fechadura). Passado uns segundos batem há minha porta, presumo que seja o meu irmão, mas pode ter vindo alguém com ele, ou ele ter dado as chaves de casa a alguém.

– Não quero falar com ninguém.

– Mano sou eu. – Diz, ele abrindo a porta, ignorando o meu pedido e entrando pelo mesmo adentro, (N/A: Significa em direção ao interior de alguma coisa), e aproxima-se de mim e da minha cama. – Eu já soube, sabes que estou aqui para o que precisares e te apoiar, não estás sozinho e os outros também estão aqui para ti.

– Obrigado mano, mas não preciso de ajuda, só ficar sozinho, como te disse não quero falar com ninguém.

– Eu entendo, mas senão queres falar comigo, devias de falar com alguém, passaste por muito e continuas a passar, devias procurar ajuda profissional como um psicólogo, por exemplo, não tem mal nenhum, logo no início da tua carreira como polícia infiltrado, perdeste  tua miúda, é muita coisa a acontecer ao mesmo tempo.

Dreamer? - EditadaWhere stories live. Discover now