72 - Penúltimo Capítulo

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* Capítulo Revisado*

– Prometo, pois, eu quero estar cá para te apoiar e cuidar do meu "sobrinho", não te preocupes, podes ficar descansada.

– Espero mesmo que sim, agora senão se importam podem-me deixar a sós? Preciso de descansar. 

– Claro. – Respondem todos em coro.

– Obrigada. – Despeço-me de todos, mas, o André fica um pouco mais.

– Antes de ir embora, só te quero dizer, qualquer coisa que precises, podes ligar-me à vontade. 

– Obrigada, André por tudo, mas, eu agora preciso mesmo de descansar. – Despeço-me dele com um abraço sentido e de agradecimento e deito-me com a roupa vestida na mesma, por baixo dos lençóis, visto que ainda não são horas de almoço e acabo por adormecer.

          Estou meia acordada, meia a dormir, acho que estou a sonhar que estão a mexer no meu cabelo, mas é tão real, que acabo por abrir apenas um dos olhos e virar a minha cabeça para cima, afinal não era um sonho, era mesmo real, era o Gui e a Sandra.

– Trouxemos-te o almoço, não podes ficar muito tempo sem comer, principalmente agora. – Diz a Sandra.

– Obrigada, mas, não era preciso. – Esforço um sorriso.

– Devias marcar consulta num obstetra (N/A: médico que faz os partos), para confirmar tudo e o que se tem de fazer daqui para a frente. – Diz o Gui.

– Eu sei, mas, acho que ainda não me caiu a ficha, mas, não me apetece comer também.

– Tens de comer, faz um esforço, por vocês. Eu sei que é muita coisa para lidar e que foi surpresa e que custa terminar um relacionamento, mas olha o meu irmão é parvo, mereces muito melhor, se fosse a ti, eu aceitaria a sugestão do André, mas um conselho Alysa, chora tudo o que tens a chorar hoje e depois sai com a cabeça erguida desta casa e olha o meu irmão merecia pagar a pensão de alimentos, por isso, se quiseres ir a tribunal eu apoio-te e deponho a teu favor.

– Obrigada Sandra, vou pensar no teu caso, possa ser que ele até lá reconsidere, mas, sim vou tentar não chorar quando sair desta casa, mesmo eu longe se precisares de algo é só me ligares, em relação ao André, não consigo pelo menos para já, eu amo o teu irmão, as coisas não funcionam assim, eu deixar um e ter logo outro e seria injusto para o André,, eu andar com ele e gostar do teu irmão, mas, vamos ver daqui para a frente. Podes deixar-nos a sós, por favor? Preciso falar com o Gui.

– Claro, mas só se comeres.

– Se ela não comer, eu apinho-a como um bebê. – Diz o Gui

– Que engraçadinho. – Digo ironicamente e a Sandra sai a rir-se.

– Antes de falarmos começa a comer, é um dos teus pratos preferidos. Arroz de polvo e senão comeres depressa fica sem molho e não presta.

 Arroz de polvo e senão comeres depressa fica sem molho e não presta

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– Okay, convenceste-me. – Ele chega-me o tabuleiro e o cheiro maravilhoso invade as minhas narinas. – Foste tu que fizeste? – Pergunto levado uma garfada à boca.

– Claro que fui eu, só eu que faço tudo nesta casa hoje. – Ele reclama um pouco. – Nada contigo, o meu irmão e a Sandra deveriam de nos ajudar, pois nós não somos empregados dele e não estamos bem e quando tu fores embora e o Ruben em baixo, vou fazer tudo sozinho? – Eu dou de ombros, percebo que é uma pergunta retórica. – Mas o que querias falar comigo?

– Calma Gui, posso ficar mais uns dias se quiseres e precisares, mas a comida está deliciosa como sempre, não queria falar nada, queria só que ela nos deixasse sozinhos caso eu precise de chorar no ombro de um dos meus melhores amigos.

– Não, não te vais prejudicar por minha causa e o Ruben tem de aprender com as consequências, se for o caso, encomenda-se comida, porque se ele não ajudar, eu deixo de fazer comida que ele aprende. – Ambos demos uma gargalhada, mesmo, eu estando em baixo. Acabo de almoçar e vou meter o tabuleiro na secretária.

– Vou ligar para o hospital privado para marcar uma consulta, visto que no centro de saúde, visto que encaminhada pela médica de família pelo público demoram uma eternidade. – Digo com voz tristonha.

– Se quiseres que vá contigo, é só dizeres.

– Obrigada, mas, de certeza que o André vai querer ir. – Pego no telemóvel e ligo para o Hospital e consigo uma consulta para amanhã. – Gui promete-me que não te passas com o Ruben, ele não anda bem, apesar de ter-me magoado, mas deixa para lá, há coisas mais graves.

– Alysa, não posso prometer isso, nem prometer que vou tentar, mas, vou dar-lhe um pouco de espaço.

– Obrigada, levas-me a casa do André, por favor?

– Claro que sim.

          Pego nas poucas coisas que tenho com a ajuda do Guilherme, pois ele diz que nesta altura não devo de pegar em coisas pesadas, descemos para o andar de baixo, vejo que o Ruben está no sofá, como ele não diz nada, eu também não dou o braço a torcer (N/A: Uma expressão típica de Portugal, de não ceder). Vou em direção à porta e ouço uma voz. 

– Espera.

#Pov Alysa's Off#

     Olá meus amores, desculpem a demora, mas, a minha vida anda muito corrida, espero que gostem.

Beijinhos










Dreamer? - EditadaWhere stories live. Discover now