Capítulo nove

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Desci e paguei o táxi, tirei o salto e subi o morro o mais rápido que podia a rua estava deserta só alguns usuários de drogas pelo caminho. Assim que passei pelo beco que dava para minha casa avistei alguns homens vindo em minha direção eles correram e me prensaram em uma parede.

-olha só, que gatinha! –disse um passando a mão no meu rosto.

-me deixem passar por favor. –disse chorosa.

-Não, antes de completarmos o serviço; -disse um beijando meu pescoço.

-soltem ela! –uma voz firme e conhecido soou atrás de um dos homens, era o Nathan.

-Mas chefe...

-Mas nada! Vaza daqui. –ele ordenou e os homens saíram na mesma hora.

-Está tudo bem? –perguntou segurando meu rosto com as mãos.

-obrigada! –disse lhe dando um abraço apertado. –obrigada Nathan.

-não precisa agradecer eles só facilitaram o meu serviço.

-o que você está dizendo Nathan?

-Que está na hora de você voltar a ser minha Luana. –disse rindo.

-Mas eu não quero e não posso. –disse.

-infelizmente sua vontade não conta. –falou beijando meu pescoço me prensando a parede.

-me solta Nathan, não faz isso! –disse tentando me soltar dele.

-vamos relembrar os velhos tempos. –disse rindo.

-Eu me odeio todos os dias pelos velhos tempos Nathan, você destruiu minha vida.

-Não parecia.

-eu era uma menina idiota que se humilhava por seu amor porque não sabia que você não tinha nenhum amor Nathan, porque eu não sabia o monstro que você se tornaria, porque eu não sabia que você me faria fazer a maior besteira da minha vida. –disse chorando.

-vamos, chega de conversinha. –falou me puxando.

-me solta Nathan! Eu não vou pra lugar nenhum com você. – disse tentando me soltar.

-Solta ela! –uma voz rouca soou atrás de mim e não pude ficar mais surpresa.

-Felipe! –disse surpresa. –Sai daqui, por favor.

-Claro que não Lua, solta ela Nathan! –Disse sério.

-Você faz um bom papel de mocinho, mas eu sou um ótimo vilão. –Nathan falou me soltando.

O Nathan veio na direção do Felipe e deu um soco em seu rosto o que me deixou desesperada ao ver o sangue escorrer da boca dele.

-Bate, bate mais Nathan! Quem sabe assim você acaba com essas diferenças que tem comigo primo.

Primo? –perguntei internamente extremamente confusa com o que estava acontecendo.

-Cala boca Felipe! –Nathan esbravejou. –Tenho ódio de você! Você sempre teve tudo que eu não tinha, a melhor escola, as melhores roupas, estava nas melhores festas, sempre foi o queridinho da vovó enquanto eu era o filho bastardo o neto fruto da traição .

-Que culpa eu tenho! Eu sempre te tratei como um irmão e nunca fiz diferença entre você e meus outros primos, mas você sempre quis o que era meu. –O Felipe dizia alterado era a primeira vez que o vi assim.

-Não seja tão mocinho Felipe, eu nunca quis o que era seu só queria o que era meu por direito e que eu nunca tive.

-isso é algo que você tinha que resolver com seu pai e não comigo.

Os Riscos de amar  VocêWhere stories live. Discover now