23 - Painkiller

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Enquanto assistia Dinah e Normani brigando devido a expulsão de Lauren do grupo, Veronica se lembrou que deveria retornar à realidade o mais rápido possível. Ela tinha um caso em mãos para resolver o quanto antes, ou mortes poderiam acontecer novamente.

- Okay, gente. Eu vou pra delegacia. Qualquer coisa importante, me liguem. - Veronica pegou sua bolsa, então deixou o quarto sem esperar uma despedida.

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Completamente exausta, Veronica entrou em seu local de trabalho esperando novas notícias sobre o caso.

- Lucy, quero um resumo geral do caso dos assassinatos. Traga-os até minha sala, por favor. - A delegada ordenou, então foi até sua sala.

Poucos minutos depois, Lucy estava com cerca de três pastas sobre o caso sem solução.

- Diga o que temos. - Veronica pediu.

- Até agora temos seis vítimas sem qualquer ligação notável entre elas. Todas assassinadas de forma distinta, porém foi notado que em alguma cenas do crime foram deixadas pistas, como por exemplo, luvas na cena do executivo David Jefferson... - Lucy pretendia continuar, porém foi imediatamente interrompida.

- Espere um minuto. David Jefferson tem alguma relação com Becky Jefferson? São parentes ou algo do tipo? - Vero pegou sua caneta, então começou a escrever algo em seu bloco de anotações.

- Até então, nada confirmado. De acordo com algumas investigações, David não tem filhos, sobrinhos ou alguém da faixa etária de Becky.

- Interessante... Você mencionou algo sobre luvas, não é? Já foi realizada a perícia?

- Certamente. O resultado não bateu com nenhum DNA ou digital de nosso banco de arquivos.

- Obrigada, Lucy. É sempre bom contar com você. Qualquer coisa eu te chamo novamente. Está dispensada. - Veronica deu um pequeno sorriso que foi correspondido por Lucy.

Resolver tal caso não seria fácil, então Veronica leu e releu cada arquivo a sua frente para ter certeza que não havia deixado passar nada.

- Vítimas aleatórias, técnicas aleatórias... Não é possível não ter conexão alguma com essas pessoas. - Veronica ligou a televisão para se descontrair um pouco, porém não obteve o resultado desejado.

Com certa euforia, a mulher da televisão anunciava a chegada, na Califórnia, de um casal popular em relação à negócios, Sinuhe e Alejandro Cabello. Suas empresas, Cabello Enterprises, dominavam o topo das ações mundiais. Com certeza houve uma escalada difícil para chegarem onde chegaram.

- Lixo midiático. - Vero riu de tamanha hipocrisia exibida em rede nacional.

Por um momento, Veronica parou e prestou devida atenção no noticiário. Cabello Enterprises. Cabello. Ela já havia escutado esse nome em algum lugar, porém sua memória não colaborava com seu raciocínio.

- Eu conheço esse nome. Pensa, Veronica, pensa... - A delegada dava pequenas batidas com sua caneta em sua mesa. - Claro! - Um lapso de memória atingiu a morena, então ela rapidamente pegou seu celular e discou o número de Lauren, porém só caía em caixa postal.

Sem muitas opções viáveis, Veronica pegou seu notebook e começou a pesquisar sobre a família Cabello. A delegada não obteve muito sucesso ao longo de sua pesquisa, porém quando estava prestes a desistir, Veronica achou uma matéria interessante.

"Pela terceira vez no ano, a família Cabello vem enfrentando diversos problemas em relação à herdeira do grande reino Enterprises. Passando pelas melhores clínicas psiquiátricas existentes no mundo, Camila Cabello parece não obter melhora em seu caso. Seu diagnóstico ainda não foi revelado família, porém tanto mistério nos leva a crer que trata-se de algo realmente sério [...]"

- Camila Cabello? - Um sorriso de satisfação surgiu nos lábios de Vero ao se lembrar de Camila. - Lucy, venha aqui, por favor. - A delegada chamou sua assistente pelo telefone.

- Sim? - Lucy abriu a porta delicadamente.

- Entre e feche a porta. - Veronica ordenou, e assim Lucy o fez. - Quero um relatório completo sobre a família Cabello, incluindo a filha, Camila. Você tem apenas alguns minutos para me apresentar tal tarefa. Pode ir. - Lucy assentiu, então saiu da sala, deixando Vero sozinha com seus pensamentos.

Enquanto aguardava a entrega do pedido, Veronica fez questão de reler mais algumas vezes os arquivos em sua mesa.

- Não existe dados em nossos bancos... Okay. - Veronica digitou algumas informações em seu computador a fim de procurar algimas fichas criminais.

O raciocínio era lógico para Veronica:

1- Se não há dados, não há ficha criminal.

2- O criminoso, ou criminosa precisa ser realmente bom no que faz para não ser pego uma única vez em meio a tantos crimes cometidos.

3- Todos se tratavam de crimes perfeitamente calculados até então, com alguns descuidos da parte do criminoso.

4- Se nunca houve pistas que fossem capaz de identificar o mesmo, não faz sentido que agora haja pistas do nada. O criminoso quer ser encontrado?

5- Com tantas vítimas aleatórias, a conclusão é que se trata de alguém com sérios problemas psicológicos, como se matasse para aliviar algum sentimento reprimido. Como se fosse algum tipo de analgésico.

- Veronica, você não se tornou delegada apenas por sua beleza. - Vero disse para si mesma, se vangloriando por sua inteligência e suposição.

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🎇🎆FELIZ ANO NOVO, AMORES🎆🎇

perdão por qualquer erro djsnsjs

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erguntinha básicas pros meus leitores fantasminhas que eu amo: alguma teoria do que pode/vai acontecer? dividam comigo aqui ❣

Dangerous Woman Место, где живут истории. Откройте их для себя