Dangerous Woman

1- Killed

⏲ 04:37 - Califórnia

Naquela época do ano, Califórnia costumava ser bem fria. A escuridão invadia madrugada, não se enxergava nada além do que estaria a um metro a sua frente. Mais precisamente na cidade de Los Angeles, lá estava ela, Karla Estrabão, com sua pistola encaixada no cinto de sua calça jeans e seu canivete no bolso de sua jaqueta de couro. A jovem psicopata de apenas 19 anos exercia sua profissão majestosamente no clima congelante daquela bela cidade.

A morena tinha uma sede de sangue insaciável. Só naquela semana Karla havia cometido cinco assassinatos, todos de forma distintas, cada um mais catastrófico que o outro. A criatividade da morena era perfeita quando se tratava de mortes a serem executadas.

Quem atravessasse o caminho da jovem de qualquer forma, atrapalhando seus planos ou não, estaria fadado à mais terrível morte.

Karla tinha apenas uma bala no cano de sua arma nova, adquirida como um troféu vindo de seu trabalho anterior. Um tiro no lugar exato e a vítima de Karla estaria morta.

- Isso poderá ser rápido e indolor, assim como pode ser bem lento e dolorosamente infernal. A escolha é sua. - Karla rodeava sua vítima como um leão em torno de sua presa pronto para atacar.

- Faz diferença? Você não se importa com as escolhas que fazemos. - A garota cuspia as palavras sobre Karla.

- É... Tem razão. - A morena mirou no peito da jovem, dando um tiro certeiro no local desejado.

O corpo preso à cadeira cambaleava, esguichando sangue para todos os lados. O sorriso estampado nos lábios de Karla era assustador, o prazer de ver o sofrimento alheio em seus olhos era visível.

- Você é um monstro... - A pobre garota tentou sussurrar antes de dar seus últimos suspiros.

- Blá blá blá, te vejo no inferno. - Karla buscava seu canivete em sua jaqueta. Quando encontrado, num único golpe Karla rasgou parte da garganta da menor, que por sua vez já se encontrava praticamente sem vida. Seu sangue escorria por sua roupa, formando uma enorme poça ao redor de seus pés. Seria uma morte lenta e dolorosa, a melhor segundo Karla.

Com um papel jogado no chão da garagem da casa de sua vítima, Karla limpou seu pequeno instrumento cortante, não deixando nenhum vestígio de sangue no mesmo.

- Que bagunça nós fizemos. - Karla apoiava suas mãos em sua cintura enquanto olhava o caos que estava no ambiente a sua volta.

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Enquanto esperava o portão da garagem abrir, Karla arrumava a posição de sua blusa cuidando de cada detalhe de sua roupa.

Após aberto, a morena desligou o alarme de seu carro indo até o porta malas.

- Vamos ver o que eu vou usar. - Karla colocava a suas luvas de borracha enquanto admirava os mais diversos produtos, de um simples desinfetante até o mais corrosivo ácido. - Hoje esse bebê aqui fará sucesso com aquela vadia. - Karla acariciava o frasco com o ácido mais perigoso de sua coleção.

Por precaução a morena trouxe consigo alguns vidros de álcool e desinfetante para não correr o risco de deixar alguma pista. O assassinatos de Karla eram conhecidos por serem crimes perfeitamente calculados sem deixar nenhuma prova que a incriminasse. Descobrir quem realizava tais atrocidades era o objetivo mais desejado pelas autoridades, mas a morena não deixava nenhuma digital se quer para trás. Boatos circulavam de que o oficial que descobrisse tal coisa, se aposentaria no mesmo instante pois ganharia dinheiro suficiente para sobreviver o resto de sua vida sem depender de uma única gota de suor provida de seu trabalho.