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- Cassie? MEU DEUS! Me perdoa! - Evan chorava ao telefone, eu não conseguia sentir ódio, eu sentia, sim, vontade de arrebentar a cara dele com a base de um liquidificador.

- Eu vou avisar uma vez Evan, se você não prestar atenção e tentar contato comigo de novo ou somente tentar se aproximar, achar que ainda te devo satisfação, eu vou te matar, não no sentido literal, mas eu vou transformar da tua vida um inferno. Se você me quiser nela, é só me perturbar e tentar se aproximar novamente... Eu vou te seguir em todo canto, eu não vou te deixar dormir à noite, eu vou te infernizar tanto que você vai sentir vontade de por uma arma na boca e estourar a própria cabeça. Vai ser isso que vai acontecer se você não ficar longe de mim.

Eu só escutava a sua respiração, nem eu acredito que tinha dito aquilo, mas eu estava de saco cheio. Eu só queria paz.

Mais algumas chamadas do número desconhecido foram rejeitadas e eu adormeci.

Senti carícias no meu rosto e eu senti um sorriso se formar em meus lábios.

- Sammy? - Eu abri os olhos e Finn estava com uma cara séria e corada. - O que faz aqui Finn? - Eu sorri breve e me sentei na cama.

- Eu vim ver como você estava e te chamar pra dar uma volta, mas tudo bem se não quiser.

- Não... Tudo bem, vamos, eu preciso mesmo dar uma volta e conversar sobre qualquer coisa. Espera eu me arrumar? - Ele sorriu e assentiu.

Eram 10h e eu escolhi uma roupa correndo, um short e uma blusa aleatória e quando fui vestir, era uma Merch do Sammy, seria estranho usar uma camisa dessas agora. Escolhi uma regatinha básica e cinza. Fiz um rabo de cavalo, minha higiene e voltei para o quarto.

Finnegan tinha um porte alto e forte, era pouco moreno, mas os cabelos e os olhos eram bem castanhos, parecia um conjunto perfeito. O sorriso dele era lindo, os lábios bem desenhados se rosados.

- Podemos ir? - Ele sorriu.

- Claro. - Eu fui indo na frente. - Mãe, eu vou sair com o Finn, volto mais tarde. - A casa estava silenciosa, minha mãe não estava em casa. Eu estava de licença da escola essa semana devido aos acontecimentos.

Recebi uma ligação de um número que não estava gravado no meu celular.

- Alô? - Eu e Finn íamos ate o carro dele.

- Oi Cass, você está bem? - Era Sammy.

- Oi Sam, estou e você? - Senti os olhares curiosos de Finn.

- Que ótimo! Estou bem... Queria saber se você quer sair hoje à noite, temos um show e podemos passar aí para te buscar. - Eu sorri e Finn sorriu para mim, como se tivesse sido para ele.

- Podemos, claro... Eu tenho que desligar agora, posso salvar esse número? - Escutei algumas risadas ao fundo.

- Óbvio que sim, eu liguei ontem, algumas (varias) vezes, mas você rejeitou todas. - Ele estava com um tom diferente.

- Eu pensei que fosse outra pessoa.

- Tudo bem Cass, então... Te pego as 20h?

- Perfeito. Até mais tarde.

- Até mais tarde, se cuida, okay? - Eu soltei uma risada breve.

- Okay. - E assim desliguei. - Agora, sou toda ouvidos. - Sorri para Finn.

- Mesmo? - Ele sorriu largo.

BELIEVE - Sammy Wilkinson Where stories live. Discover now