Será Que é Amor?

Vingança [Capítulo 12]

Não foi difícil convencer Oliver a me levar para o seu quarto. Zach acenou discretamente para mim, quando passei por ele. Tropeçando em seus próprios pés, Oliver me agarrou pela cintura, passando sua língua áspera pelo meu pescoço, até mordiscar o nódulo da minha orelha. Sua mão tateava meu corpo com avidez, o sorriso em seus lábios mostrava sua satisfação em ter ganho.

— Eu sabia que você iria abrir seus olhos e perceber que e demais para aquele perdedor do Turner. – disse Oliver abrindo a porta, que deveria ser de seu quarto. — Kyler, Mickey... você tem um péssimo gosto.

— Cala a boca. – coloquei meu indicador sobre seus lábios, enquanto deslizava a outra mão por cima dos seus músculos abdominais. — Posso te contar um segredo?

Oliver tombou sua cabeça para trás quando toquei sua ereção por cima do jeans. Ele gemeu e sussurrou um "sim", me empurrando contra sua cômoda.

— Segredo? - ele riu. — Não adianta mentir, falando que e virgem, porque o Kyler me contou uma vez, as coisas que ele fazia contigo. – Oliver tentou me beijar, mas virei o rosto. Maldido Kyler!. — Fiquei com tanto tesão aquele dia, querendo te provar.

— Serio? – puxei sua camiseta, largando-a no chão.

— Você não tinha um segredo? – ele puxou uma das gavetas e tirou de lá um pacotinho laminado.

Ele abriu o zíper da sua calça, abaixando-a até a altura das suas pernas torneadas. Seu membro estava pronto. Ele deslizou a camisinha por toda extensão do músculo rígido.

— Kyler nunca foi bom de cama. – sussurrei, cravei meus dedos na sua nádega, puxando-o para mim. — Sempre pensava em você, para não me sentir tão entediado.

— Sempre notei a forma como você me olhava. – ele abriu o zíper do meu jeans. — Seus olhos sempre pedindo para te fuder... com força. – ele terminou a frase, sussurrando no meu ouvido. — E tenho que concorda com você sobre o Kyler!

Antes que Oliver pudesse puxar minha calça, eu afastei sua mão.

— Você o que?

Oliver parecia surpreso por ter revelado demais. Sorrir, feliz por ter uma informação que poderia ser muito útil.

— Nos transamos uma vez. – ele deu de ombro, como se não fosse nada. — Depois da sua festa de aniversario, estávamos bêbados demais, eu levei o Ky para casa e aconteceu.

A porta foi aberta com um arranco. Kyler entrou as pressas no quarto, com os olhos esbugalhados ao nos ver. Seu rosto ficou vermelho e os olhos escureceram. Oliver se afastou, tentando puxar sua calça, mas Kyler o esmurrou antes, pulando sobre ele logo em seguida. Os dois rolaram no chão, Oliver tentando se livrar dos golpes do amigo. Amanda está de pé na porta, junto com outras pessoas da festa. Ela olhava atônita para os dois amontoados no chão.

— Você estava tentando comer o meu namorado. – Kyler esbravejou.

— Ex-namorado. – Oliver o corrigiu, cambaleado até a porta.

— Há quanto tempo? – Kyler gritou. — Há quanto tempo vocês estão transando?

Dei de ombros.

— Um ano, talvez. Não me lembro.

— Isso não e verdade! – Oliver gritou, me agarrando pela gola da camiseta. — O que você está tentando fazer?

— Ele já nos viu. – revirei os olhos. — Viu quando você foi atrás de mim algumas semanas atrás. – me livrei da pegada de Oliver e me virei para o Kyler. — Trabalho sobre Física quântica, marcamos de nos encontrar na casa do Oliver e você se atrasou. – ergui uma de minhas sobrancelhas. — Sua casa, quando sua mãe caiu na escada e seu pai correu para leva-la ao hospital. Você nos deixou sozinhos porque estava preocupado com sua mãe. Feira de Ciências, Baile de Primavera... você realmente quer a lista?

— Isso é mentira! – Oliver ergueu o punho para me acertar, mas Kyler ficou entre nos. — Você não pode acreditar nisso. Sempre fomos parceiros, Ky.

— Uma vez você comentou que achava que Oliver tinha inveja de você. – continuei, olhando nos fundo dos olhos de Kyler. — Você estava desconfiando dele. As evidências estão ai!

— Eu já peguei os dois sozinhos no laboratório, há uns três meses. – Amanda, olhou de mim para Oliver.

Havia muita raiva nos olhos de Kyler. Ele acertou outro soco no rosto de Oliver, quando ele tentou argumentar. Sai do quarto, empurrando as pessoas que estavam no caminho, tentando ver o que estava acontecendo. Sorrir para Zach ao passar por ele.

Encontrei Mickey no final do corredor, ao lado de Dog. Ele agarrou meu braço e me puxou para fora de casa. As pessoas no caminho se afastavam e cochichavam. Droga! Eu não havia pensando nele, quando decidir seguir o plano de Zach. Ele só me soltou quando chegamos a seu carro.

— Que porra foi aquela? – sua voz era baixa e ameaçadora.

Ele nunca falou comigo daquela maneira, nem mesmo havia levantando a voz para mim.

— Não aconteceu nada, Mickey! – falei, me encolhendo quando ele veio para cima de mim, segurando meu rosto com uma das mãos e me empurrando contra o carro. — Você está me machucando! – gritei.

— Solta ele, Mick. – Dog, empurrou o amigo. — Você vai acabar fazendo uma merda.

— Ele estava apenas dando o troco naquele otário do Kyler. – disse Zach,

— Mentira! – a voz de Mickey ecoou por toda vizinhança. — Agora eu vou ter que arrebentar a cara daquele mauricinho de merda, por sua culpa! – ele apontou para mim. — Vou perde o melhor cliente que eu conseguir esse ano.

— Eu não fiz por mal. – meus ombros caíram. — Não queria te prejudicar em nada.

— Cala a boca! – Mickey me empurrou e entrou no carro.

Dog assumiu o volante e Zach abriu a porta para mim.

— E melhor você ir na frente com o Dog. Até ele se acalmar. Depois explicamos tudo. – ele secou a lagrima que escorreu pelo meu rosto.

Apenas balancei a cabeça concordando e me esgueirei para o lado de Dog.