Fifty-seven

3K 146 18
                                    

P.O.V Harry

Meus olhos encaravam o figura da minha esposa – cuja me casei à dois meses atrás – em pé com um sorriso e olhar cansado. Ela é sempre tão linda naquele jaleco de doutora do riso, como ela mesmo dizia. Depois que Gabriella saiu daquele hospital quase 100% estabilizada da doença, ela pôde voltar para casa 2 semanas depois de iniciar a ingerir o remédio. Esse remédio vem fazendo milagre na vida de muitos, e é uma pena não ser liberado para todos que tem condição da doença.

Gabriella se apaixonou pelas crianças que sofrem da doença, logo que ela ficou relativamente forte de novo, ela quis iniciar uma faculdade de enfermeira, mas toda sexta-feira ela ia ao hospital para alegrar as crianças do mesmo. Ela era a alegria daquele hospital, todos à adoravam e diziam que ela era guerreira. Gabriella tinha um sonho de tentar liberar a medicação para todas as pessoas do mundo, ela passou por tantas coisas que hoje só pensa em ajudar quem realmente necessita. Gabriella sempre foi boa de coração, não seria surpreendedor ela deixar de comer para dar à outro que mais necessitava. Ela é sempre tão perfeita.

Apoiei meus pés no chão, caminhando até Gabriella com pressa, para tê-la nos meus braços na primeira vez no dia. Envolvi meus longos braços em sua cintura, à trazendo para um abraço apertado. Um suspiro escapou dos lábios de ambos, podendo relaxar nos braços um do outro. Estar nos braços dela nunca foi tão bom. Aperto ela mais contra mim, fazendo nossos corpos quase se fundir.

– Eu te amo, Harry. – murmurou baixinho em meu ouvido, apertando minha camisa em suas pequenas mãos comparadas as minhas. Sua voz rouca cansada soou da forma mais doce possível em meu sentido auditivo.

– Eu te amo ainda mais, Gabriella. – deixava beijos molhados e lentos na pele leitosa de seu pescoço tão lisinho. Deus, como é bom tê-la aqui comigo.

Depois de tantas trocas de carinho entre nós dois, subimos para o andar de cima após colocar o andar de baixo em ordem e as luzes todas apagas com exceção da luz do corredor. Gabriella foi direto para o quarto das crianças. Em primeiro plano ela foi ver a nossa menina que dormia tranquila abraçada ao seu ursinho e com sua típica coberta florida.

– Heitor... – murmuramos junto de um sorriso partilhado por ambos após ouvir o choro do nosso pequeno garotinho que se localizava no final do corredor.

– Ele deve estar com saudades da mamãe ou com fome, porque acabei de deita-lo. – um beicinho tomou conta do lugar de um sorriso em minha face, fazendo Gabriella colocar suas mãos em sua boca, gargalhando baixinho. Que saudades eu tinha desse riso.

– E eu tenho muitas saudade dele. Deixa eu correr antes que ele começa a chorar mais alto e acorde a nossa menina. – Gabriella gira os calcanhares, indo correndo ver o nosso menino que precisava dela.

Eu me amarro em meus pensamentos quando me lembro das desavenças que passamos todos juntos. Tudo o que eu quero agora para a minha família é que sejamos feliz e que nossas preocupações sejam apenas com pequenas macaquices dos nossos filhos e outras coisas pequenas. Já sofremos tanto que agora só peço à Deus que Ele nos dê sua felicidade para que possamos viver em harmonia e todos felizes.

Sou desatado dos meus pensamentos ao ouvir a doce e fina voz feminina chamar-me de uma forma sonolenta e preguiçosa. Oh, meu amorzinho.

– Papai! – novamente voltou a me chamar só que desta vez era de uma forma mais chorosa e apressei-me a desgrudar meus pés do assoalho do corredor.

Abri a porta de madeira branca rústica, vendo minha menina sentada em sua caminha com os olhinhos vermelhos pelo sono. Caminhei lentamente até sua cama, me sentando no espaço vazio da cama, recebendo-a com um abraço forte.

My Little Girl • H.S. (Concluída) - EM CORREÇÃO -Where stories live. Discover now