Forty-one

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P.O.V Gabriella

Estava desesperada e o sangue de Harry estava em minha mão e também em seus castanhos cachos. Chorava com Harry ao meu colo, batendo levemente em seu rosto e não obtinha nenhum tipo de resposta. Alcancei o telefone que estava em cima da mesa de centro e logo disquei o número da emergência, mas quando ia pressionar no botão para chamar, senti um movimento em minha perna e logo depois a gargalhada de Harry, me deixando confusa.

- você acreditou mesmo que ketchup era sangue? - riu, pegando um pano que estava no sofá, limpando minhas mãos

- Harry! - me levantei após bater em seu peito, enxugando as lágrimas - você é um idiota - chorava contra minhas mãos

- ei, está tudo bem - veio até mim - foi só uma brincadeira - tirou minhas mãos de meu rosto

- isso não tem graça, eu pensei que você tinha se machucado. Deus! - tentava parar de chorar, mas o choque foi muito intenso

- eu pensei...me desculpe - me abraçou, envolvendo todo seus braços á minha volta

- não faz mais isso, seu idiota - disse abafado contra seu peito

- pode deixar, fica tranquila - beijou o topo de minha cabeça, massageando minhas costas

O abraço de Harry sempre me trouxe segurança e agora não é diferente, se passaram dois anos mas não consegui superar o que sinto por Harry, mas ainda sinto raiva do que ele fez quando estávamos noivos. Talvez tudo estaria bem se tudo aquilo não estivesse acontecido.

- eu vou dormir - quebrei o silêncio e também o quente abraço

- tudo bem, tenha bons sonhos - segurou meu rosto, beijando minha testa, indo se deitar

- me chama qualquer coisa - desliguei a luz da sala, deixando apenas a TV iluminar o local

Harry apenas assentiu e se cobriu e fixou seu olhar verde na TV. Suspirei. Voltei ao meu quarto, vestindo meu pijama, me enrolando no edredom por estar frio. Simplesmente amo o frio de Londres, é um dos melhores, é por isso e por muitos outros motivos que amo a linda Londres.

P.O.V Harry

Acordei com pequenas mãozinhas em meu rosto. Abri lentamente meus olhos, logo encarando os perfeitos olhos verdes que foi genética minha dada á minha pequena. Fica ainda mais perfeito nela. Minha menina logo sorriu tímida, colocando as mãozinhas em sua boquinha.

- o que foi, minha bebê? - acariciei seus cachos, me sentando no colchão

- quelo dumi com você, papai. Posso? - pediu com os olhinhos inchados pelo sono

- claro que pode, meu amor, vem cá com o papai - voltei a me deitar, colocando minha menina do lado do sofá para que a mesma não pudesse cair

O colchão é de casal, mas mesmo assim me preocupo com a minha menina. Ela é tão pequenininha e sensível, precisa de atenção e carinho dados por mim.

- papai? - me chamou, se agarrando á mim

- sim, minha pequena? - beijei sua testinha

- você e a mamãe ainda gostam um do outlo? - me encarava atenta, com seus olhos de esmeraldas bem abertos

- n-não, meu amor, eu e a mamãe somos só amigos agora - expliquei, passando meu indicador por seu narizinho

- ah... - fez bico, parecendo estar aborrecida - eu quelia que você e a mamãe namolassem e dessem um maninho pla mim - se agarrou ao meu peito

O que Brooke disse fez com que meu coração se apertasse. O meu erro foi grande e é capaz de que Gabriella nunca me perdoe completamente, mas ainda sonho com isso. Quem sabe um dia.

My Little Girl • H.S. (Concluída) - EM CORREÇÃO -Where stories live. Discover now