My Little Girl • H.S. (Concluída) - EM CORREÇÃO -

Forty-four

-3 dias depois-

P.O.V Gabriella

Depois de 3 dias angustiosos, finalmente voltei ao hospital para ter o resultado do exame. Já me ocupava em uma daquelas cadeiras. O silêncio, os ecos, os passos ligeiros de algumas pessoas, isso tudo me fazia ficar muito nervosa.

Finalmente ouvi meu nome ser chamado, me levantei com pressa, recebendo uma leve tontura por isso. Teria que ter mais cuidado, mas apressava os passos para chegar ao meu destino, mas meus passos pareciam mais uma eternidade.

- Pode se sentar, Srta. Gabriella. - o doutor que aparentava ter seus 48 anos, disse.

- Obrigada. - agradeci, me sentando na cadeira, deixando minha bolsa em meu colo.

- Como anda se sentindo? - perguntou ele, revirando no meio de tantas folhas sulfite.

- Algumas tonturas, mas me sinto bem. - ergui os ombros, encarando atenta seus movimentos.

Ele ficou alguns segundos em silêncio e fez uma feição, qual me preocupou muito. Estou com tanto medo.

P.O.V Harry

Brooke brincava junto de minha irmã, ambas riam de algo que eu não conseguia decifrar, mas é lindo de ver este momento entre tia e sobrinha.

- Em que está pensando, meu filho? - se sentou ao meu lado com uma xícara de chocolate quente.

- Nada de importante. - lancei-lhe um pequeno sorriso.

- Parece preocupado. - me encarava fixamente - vamos lá, querido, eu te conheço mais que o suficiente para saber que você não está bem. - afagou-me as costas.

- É a Gabriella. Brooke me disse que ela diz que anda muito cansada, que não á leva no parque, nem para passear...eu não sei, mãe, estou preocupado com ela. - passei a mão por meus cabelos, os jogando para trás.

- Aposto que é cansaço do trabalho, e ela também que cuidar da casa e da pequena. Tente entender, querido. - acariciou minha coxa.

-  Talvez seja. Bom, de qualquer forma, já tenho que levar ela. - olhei no meu relógio digital, vendo que já marcavam ás 18h57.

- Tome cuidado, amor. - se levantou, beijando minha testa.

- Pode deixar, daqui a pouco estou de volta. Querem comer alguma coisa diferente? - abracei minha mãe.

- Não, eu e Gemma nos viramos aqui. Os meninos voltam hoje? - me encarava esperando uma resposta.

- Não, provavelmente só na semana que vem, foram ver a família. - sorri, beijando sua testa - filha, meu amor! - gritei por Brooke, calmo.

- Sim, papai? - correu até á mim, pulando em meu colo, abraçando-me.

- Vamos ver a mamãe? - á peguei no colo.

- Posso dar um beijinho na titia e na vovó antes de ir? - pediu toda meiga, me fazendo sorrir babado.

- É claro, meu amor, vai lá. - deixei minha menina ir para o chão.

Brooke correu para Gemma, beijando todo o rosto da tia. Repetiu o mesmo com a avó. Depois de nos despedirmos, nos dirigimos até o carro, onde coloquei Brooke na cadeirinha. Dei caminho a casa de Gabriella.

(...)

Tocava a campainha, mas não obtive resposta em momento algum. Brooke já dormia em meu colo e já tinha sua mochilinha nas mãos. Deixei uma de minhas mãos ir de encontro com a maçaneta, girando a mesma, abrindo a porta.