Capítulo 9- A Biblioteca nem sempre é silenciosa

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MAYA P.O.V

          Depois de alguns minutos, os policiais chegaram na escola e nos fecharam aqui, uma vez que o assassino ainda pudesse estar junto conosco.  O xerife Springlayer, foi para a nossa sala e analisou minha mochila e guiou todos nós até a biblioteca, aonde provavelmente ficaríamos até o fim do dia. Eu via pessoas chorando, rindo, dormindo  ou até mesmo comendo. 

          O Lucas não saiu do meu lado desde que eu abri aquela bolsa, o Scott me deu um abraço e disse que tudo iria ficar bem, a Riley ficou com o Farkle e o Petrutty, por sorte, ainda não estava na escola. Estávamos todos juntos sentados em uma mesa, calados, até que alguém decidiu quebrar o silêncio. 

  — Sr. Hart, por favor me siga. - a desconhecida disse de um modo presunçoso, ela vestia roupas formais e parecia ser mais velha. 

          Eu olhei preocupada para Lucas, que sussurrou em meu ouvido "Você está a salvo, fique calma e só faça o que essa mulher diz", eu me levantei e segui a moça.

— Estamos entrevistando alguns alunos que estavam presentes no momento do crime. - ela dizia, enquanto caminhava pelos corredores.

— Vocês acham que eu sou a culpada? - eu parei no meio do caminho. — Por que eu colocaria um coração dentro de minha mochila? Vocês acham que eu sou louca? 

    — Se acalme, Sr. Hart. Todos que estavam presentes na cena, incluindo seus amigos como Lucas Friar e Riley Matthews, são suspeitos. - ela dizia, de um modo calmo e seguro.  — Agora, vamos, o Xerife quer falar com você. 

          Eu voltei a seguir ela, logo após alguns segundos, chegamos em uma sala, que aparentava a ser do Diretor. Era grande, possuía várias cadeiras e bancas de escritório, e no fundo da sala, tinha uma grande copa, com uma mesa redonda e enorme, e uma geladeira. A moça desconhecida me guiava até essa grande copa. 

    — Senhorita Hart, desculpe o incomodo. - disse o Xerife Springlayer. —  Sente-se, por favor.

—  Iremos lhe fazer algumas perguntas para avançarmos em nosso relatório. - ele continuou. —  Aonde você estava no intervalo? 

LUCAS P.O.V

          Logo depois de 5 minutos, 2 policiais vieram na mesa onde eu, Riley, Farkle e infelizmente, Scott, estávamos sentados. 

    — Sr. Friar e Sra. Matthews, venham comigo. - o mais alto dizia.

— Agora, Srs. Minkus e Babineaux, venham comigo. - dizia o mais baixo. 

         Nos levantamos e seguimos os policiais, no meio do caminho, encontrei Maya voltando, junto com a moça desconhecida, ela olhou para mim e deu um sorriso fraco, eu sorri de volta. Ao chegar em uma sala, aparentemente a do Diretor ou supervisor,  fomos nos direcionando até o fundo dela, que era uma cozinha ou copa. Os policiais pararam e o mais baixo disse "Sr. Friar e Sra. Matthews primeiro, os outros dois esperam aqui para sua vez".  

MAYA P.O.V

Eu estava mexendo no meu celular, até que meus amigos voltaram. Dei um abraço em Riley e perguntei:

    — Como foi?

    — Foi normal, eu acho. Ele foi até bem gentil e legal comigo e com Lucas. - Riley respondeu, se sentando.

    —  É, gentil até demais... - eu disse.

    —  Que horas será que seremos liberados desse inferno? Não aguento mais ficar olhando para a tela do meu celular, que está sem 3G. - Farkle disse.

    — O meu celular nunca está sem 3G, eu poderia te dar mas aqui está sem sinal. - disse Scott, de um modo presunçoso. 

         Lucas se sentou ao meu lado e eu encaixei minha cabeça em seu ombro, fechando os meus olhos, mesmo sem conseguir dormir, eu continuei naquela posição, que estava extremamente agradável. Eu disparei:

    —  Por que será que ele colocou um coração na minha mochila? Por que não em outro lugar? - eu perguntei.

— Por que talvez ele quisesse que você visse. - Zay entrou no meio da conversa. — Ele pode ter colocado na sua mochila, pois ele teria certeza que você abriria ela uma hora ou outra. 

    —  Bem pensado Zay. - disse Riley. — Com certeza é alguém da nossa escola, pode ser até mesmo um professor.

— Verdade... - eu disse. 

        O Xerife Springlayer entrou na vasta sala, junto com alguns policiais e a moça desconhecida.

— Conseguimos avançar nossas pesquisas e o assassino não está mais aqui na escola. - ele disse. — Isso quer dizer que vocês estão liberados, os seus pais aguardam ansiosamente por vocês do lado de fora. 

         De mãos dadas com Lucas, eu sai correndo da sala e fui em direção a minha mãe, que depois de segundos de procura, a achei no meio do saguão de entrada. Eu soltei a mão dele, e dei um longo abraço nela. 

  —  Hey Baby Girl, você está bem? - preocupada, ela perguntou.

— Estou sim mãe, eu só tive que responder umas perguntas que o Xerife fez, mas nada além disso. - respondi. 

— Vamos para casa tomar um chá, comer uma panqueca, o que você acha? - ela sugeriu.

— Eu acho ótimo, só vou me despedir dos meus amigos, ok? 

         Eu fui em direção de Lucas e sua família, sua mãe e sua pequena irmã. Eu cheguei por trás e toquei em seu ombro, ele se virou rapidamente. 

— Friar, eu vou para a casa agora, ok? - eu dizia ao abraçar ele, o abraço dele era reconfortante e quentinho. 

— Ok Maya, tome cuidado no caminho para casa. - eu assentei e me distanciei. 

           Ao me virar, ouvi uma voz fina e infantil, aparentemente da irmã de Lucas, que perguntava "Quem era aquela menina? Ela era a sua namorada? Eu quero brincar de Barbie com ela!" eu tentei ouvir o resto da conversa, mas a única coisa que escutei foi Lucas dizendo "Algum dia sim." 

n/a: o cap foi meio monótomo, mas teve vários momentos lucaya hihi. foi curtinho pq hoje se eu tiver vontade, vai ter mais e amanhã tbm tem att, YAYY!! comentem e deem muitos likes.

eu já bolei uma surpresa para quando a fic chegar em 1k, só sei que vocês vão amar lalalala. o proximo cap é POV da Riley e Farkle, então fiquem bem ligadinhos. amo vocês <3


The Abigail Reign // Lucaya & Riarkle FicOnde as histórias ganham vida. Descobre agora