Capítulo 8- Caderno Sangrento

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MAYA P.O.V

— Me tira daqui, seu babaca! – eu gritava com cada força que tinha. Ele me ignorou e eu voltei a gritar. — Você vai pagar por isso, meus amigos vão me salvar! – o assassino riu cinicamente.

— Seria uma pena se ele já estivessem mortos. – ele dizia, enquanto ria de um jeito psicótico. O que ele fez com a Riley? Com o Petrutty? Lucas? Farkle? O que ele quis dizer com eles já estarem mortos? Isso é impossível, eles não morreriam, não agora.

Como assim? – eu perguntei para o assassino, mesmo sabendo que ele me ignoraria. Ou não.

— Eu, claramente, os matei antes de vir aqui. Maya, esse é seu fim, não sobrou ninguém além de você, bom, por pouco tempo. Daqui há pouco sua hora chega. – ele dizia.

"Meus amigos estavam mortos?" pensei. Eu comecei a chorar cada vez mais. Sem meus amigos, sem ninguém. Depois de alguns minutos, o assassino disse "Sua hora chegou, te espero no inferno". Ele veio em minha direção, com uma faca. Eu não podia correr, estava presa. Não podia gritar, a morte seria mais lenta do que já seria. Esse é meu fim. Eu vou morrer.

— Maya? – eu acordei rapidamente. — Você estava chorando? Está tudo bem? – tudo foi apenas um sonho?

— Chorando? – eu dizia, desentendida.

— Sim querida, eu estava indo te acordar e quando cheguei na sua cama, percebi que o seu rosto estava todo molhado. – ela respondeu. Eu chorei enquanto dormia?

— Devo ter chorado de sono. – presumo. — Sempre acontece isso.

          Minha mãe disse "Ok", beijou minha testa e me chamou para tomar o café. Me levantei rapidamente, coloquei uma pantufa e desci para a cozinha. Comi um pão com salaminho e suco de laranja, quando me satisfiz, me direcionei ao meu quarto.

         Depois de me arrumar e ter escovado os dentes, peguei minha mochila e a coloquei em minhas costas. Apanhei meu celular, que estava ao lado de minha cama, desci e me despedi de minha mãe. Ao sair de casa, logo fui ligando para Riley, que atendeu no segundo toque.

Bom dia! – ela dizia, animada.

Dia. – respondi. De manhã sou uma pessoa mal-humorada, não sou de ficar feliz ás 6:20 da manhã para ir a escola.

Eu já to saindo de casa. – ela comentou.

Ok, vou te esperar do lado de fora. Até daqui há alguns segundos. – eu desliguei a chamada.

        Ao chegar na casa dos Matthews, esperei do lado de fora, como havia dito. Após alguns minutos, Riley apareceu e fechou a porta. Ela disse:

— Maya! – ela gritou, enquanto vinha em minha direção.

— Riley! – forcei um sorrisinho. Ela já sabia que sou mal-humorada á essa hora da manhã, quando erámos menores, eu nem um sorriso tentava dar, eu apenas dizia um "Oi" ou até mesmo nada. Sorrir já é até um avanço, mesmo que seja forçado.

         No caminho, fomos conversando sobre assuntos aleatórios, se ela tinha o dever e se podia me passar, como sempre. Depois de cinco minutos caminhando, infelizmente, chegamos a escola. Nos corredores, cumprimentamos algumas pessoas, ignoramos outras, coisas normais do dia-a-dia. Logos avistamos Lucas e Farkle, infelizmente Petrutty ainda estava no hospital, porém faltavam poucos dias para ele sair de lá, mas toda vez que dá, eu vou visita-lo.

The Abigail Reign // Lucaya & Riarkle FicOnde as histórias ganham vida. Descobre agora