Capítulo 17

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Oi lindos, mas um capítulo fresquinho para vocês!!

***

Antes de irmos para casa, Adri precisou ir na farmácia comprar uns remédios que segundo ela estava faltando em casa e eram essenciais. Eu ri, isso era algo tão típico de mãe, será que eu faria isso um dia?

Aliás, será que eu seria uma boa mãe? Essa dúvida martelava muito na minha cabeça e me afligia mais a cada dia. Acho que toda mãe passa por isso, deve ser normal né? Eu não posso ser a única! Nessas horas tudo que eu queria era minha mãe, de repente seus conselhos me acalmassem.

Ao chegarmos no condomínio de Matheus tivemos que pedir ajuda ao porteiro para subir as compras. Quando entramos no apartamento Adri pediu que ele deixasse as coisas em um canto na sala e me avisou que arrumariamos as coisas depois.

Segui para o quarto me perguntando onde estaria Matheus, afinal a casa estava muito silenciosa. Eu e Adriana tínhamos passado a tarde inteira no shopping, não era possível que ele ainda estivesse falando com meu irmão. Tinha que saber como ele está.

Interrompi meus pensamentos abrindo a porta do quarto. E lá estava minha resposta. Encontrei Matheus deitado na cama dormindo. Ele estava com o olho direito inchado e roxo, tinha um cote pouco acima da sobrancelha. Havia uma marca roxa em seu maxilar e algo alguns pontos no queixo.

Aquela cena me assustou, meu irmão teria feito isso? Quando, afinal ele se tornou um monstro?

Sabia que não deveria ter deixado ele sozinha! Era para eu ter ficado! Quando eu deveria ser teimosa eu nunca era, esse era meu problema! Não deveria ter ido, era tudo culpa minha! Não fui mais capaz de conter as minhas lágrimas, realmente, tudo o que eu fazia da minha vida, ultimamente, era chorar.

As lágrimas que começaram espaçadas, agora eram pesadas. Sai as pressas do quarto evitando acordar o Math com meus soluços.

Estava cansada de tudo isso, de todo esse sofrimento. Afinal, quando ficaria tudo bem? Bem que a vida poderia ter o bom e velho felizes para sempre. Eu já havia sofrido tanto e as coisas não pareciam melhorar, isso era desesperador.

Quando finalmente eu consigo ficar perto de Matheus, quando nos tornamos uma família, aparece Marcella, minha depressão volta, e, agora meu irmão, que agride o pai dos meus filhos. Eu só queria que as coisas melhorassem, acho que isso não é pedir muito!

Vi Adriana vindo em direção ao quarto e me acolher em um abraço forte, ela me puxou para a sala e me sentou saindo em seguida dizendo que ia pegar uma água para mim e pedindo para eu me acalmar.

- Bebe - falou Adri me entregando um copo com água, e então eu a obedeci - Ele está bem, eu já havia falado com ele, ele me pediu para sair com você para que ele pudesse se recompor. Pelo visto não deu certo. Como ele está?

- Dormindo, muito machucado! - falei quando me acalmei um pouco - Adri me desculpa! Eu não sabia que meu irmão era um monstro. Por favor me perdoa! - falei já me desesperando.

- Você não tem culpa minha linda, não precisa se desculpar! - falou me abraçando novamente - João já o examinou, não tem nenhum machucado sério...

- Mas ele levou ponto! - falei a interrompendo.

- Ele tá bem! - falou alisando meus cabelos - Se acalme Jú, ele vai ficar muito pior se lhe ver assim!

Eu encostei minha cabeça em seu ombro e deixei que mais algumas lágrimas escorressem. Foi apenas questão de tempo para que o sono me consumisse, outro sintoma da gravidez que está me atingindo muito.

- Mãe, ela me viu? - ouvi Matheus perguntar a sua mãe baixinho, sentia suas mãos alisando meus cabelos enquanto "dormia".

- Viu - ouvi a voz de Adriana.

- Não era para isso ter acontecido mãe! - falou com tom preocupado.

- O que você queria que eu fizesse? - falou Adri - Nem ao menos sabia que você estava em casa. Além do mas ela estava cansada, andamos muito hoje.

- Eu imagino, que esteja - falou Matheus - Ela tá linda com esse cabelo!

- Ela disse que já que teria que passar por uma grande mudança e se tornar mulher, queria mudar o cabelo também - Adri falou

- Eu a amo muito mãe! - falou beijando minha bochecha - Eu os amo muito! - alisou a minha barriga e sentiu os bebês mexerem - Parem filhinhos, deixem a mamãe dormir! - falou próximo a barriga e eu não consegui esconder um pequeno sorriso e decidi que era hora de acordar.

- Math... - o chamei baixinho, fingindo está acordando.

- Oi meu amor - falou olhando em meus olhos, percebi que estava deitada com a cabeça no colo dele e que Adri já não estava mais ali.

- Me ajuda a levantar, Math - pedi.

- Vem - estendeu a mão e me levantou, senti minha coluna doer e não contive uma careta - Isso que dá andar muito e dormir em um sofá!

- Eu sei - falei sorrindo de leve - Meus pés também doem, devem estar inchados, estou certa?

- Sim! Vem, vou cuidar de você - falou puxando-me para um abraço.

- Me desculpa Math - falei com a cabeça baixa

- Não foi você.

- Mas foi culpa minha!

- Eu não ligo meu amor, por você eu passo por qualquer coisa - falou segurando meu rosto entre suas mãos - Eu te amo!

- Eu também te amo!

***

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Grávida do Melhor Amigo (CONCLUÍDO)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora