"Sua"

510 51 33
                                    

Atenção! Este capítulo contém conteúdo adulto

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Atenção! Este capítulo contém conteúdo adulto.

*5 dias antes*

Ponto de vista da Diane

Estava a sair do colégio, completamente feliz da vida, a pensar que já faltavam poucos minutos para voltar a estar com ele quando me deparo com a minha mãe à minha espera. Está com cara de poucos amigos, encostada ao carro que está parado em frente ao colégio. 

"Mãe?" Franzi a testa. "Que surpresa... não estava à espera de te ver por aqui." E não estava mesmo, que surpresa desagradável. 

"Entra no carro." Disse, de forma seca. 

"Mas..."

"Entra no carro!" Repetiu, mas desta vez de forma mais altiva. Eu fiz o que ela mandou, apenas porque não me apetece armar um espetáculo no meio da rua. Peguei no telemóvel para mandar uma mensagem ao David, a dizer que tive este imprevisto. "Dá-me o telemóvel." Ordenou, já com a mão esticada. 

"Mas mãe... deixa-me só enviar esta mensagem."

"JÁ, DIANE!" Tirou-o da minha mão e guardou-o no bolso do casaco que tinha vestido. Arrancou e só parou na garagem do nosso prédio. Subimos no elevador até casa, e ela não disse uma palavra. Ao chegarmos o Rick estava no sofá a ver baseball como sempre... filho da mãe, preguiçoso! "Vai para o teu quarto."

"Então mas isto é o quê? Voltei a ter 10 anos e ninguém me avisou?"

"Vai para o teu quarto!" Elevou o tom, e mais uma vez, lá vou eu fazer o que ela mandou. 

O meu quarto é paredes-meias com o quarto da minha mãe e pude ouvi-la quando telefonou ao meu pai. 

"Temos um problema com a tua filha..." Sim, porque quando há problemas eu só sou filha do meu pai, dela não. "Ela anda metida com um rapaz da rua." Um rapaz da rua? Por amor de Deus, as fontes de informação da minha mãe estão bastante distorcidas, daqui a bocado está a dizer que é um drogado e que me anda a drogar a mim também, e que tem uma AK-47 em casa... "Eu sei lá o nome dele... nem sei nem me interessa!" Devias querer saber, mãe, ele pode estar na lista de presidiários fugitivos mais perigosos e procurados do país... "Tu não estás a perceber a gravidade da situação! Ela dormiu em casa desse delinquente... eu não sei o que é que pode ter acontecido. Eu não consigo controlá-la sozinha, preciso da tua ajuda... O que é que eu quero? Quero que tomes conta na tua filha! Está bem... como queiras. Adeus." 

A campainha tocou. Será? Será que é ele? Corri para o intercomunicador, mas a minha mãe apareceu primeiro. 

"Não tocas nesse botão!" Disse, colocando-se em frente da porta.

"Mas mãe..."

"Mas nada! Não tocas no intercomunicador!"

"Mas estão a tocar."

Outro copo de amor, por favor (#wattys2016)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora