Capítulo XII

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GARETH

Melissa e Theodore Watson me receberam bem, mas algo estava errado. Eu podia sentir o clima pesado cada vez que estava no mesmo cômodo que ele, Theodore. Algo no olhar daquele homem não me agradava, mas deveria ser apenas impressão minha.

Sophie decidira investir todo seu tempo em mim e aquilo me irritava profundamente, mas continuei fazendo meu melhor para que não deixasse toda aquela aversão visível. Eu estava vivendo na casa dela havia um bom tempo, não seria grosseiro com ela.

Passei as primeiras noites encarando o celular que Sebastian me dera na despedida, mas não havia recebido uma ligação sequer e eu tinha de ser cuidadoso para que não o tomassem de mim, no fim das contas acabei deixando-o escondido, sem esperanças.

Estava difícil manter a calma ou fingir que não sentia falta de Brighton ou de Sebastian, mas eu havia aprendido a fingir bem. Mesmo não me alimentando direito, passando noites acordado e, às vezes, deixando-me derrubar algumas lágrimas antes de dormir, os Watson – por sorte – não notaram minha tristeza.

Três semanas depois, numa noite de sexta, fui surpreendido por batidas na porta às três da madrugada. Levantei-me sem vontade e abri a porta. Sophie estava parada, vestida com apenas uma camiseta que cobria suas roupas íntimas. Suas pernas estavam nuas e seu cabelo caía como uma cascata dourada sobre seus ombros.

Não disse nada, ela muito menos. Entrou no quarto o qual eu me hospedara e me beijou. Desta vez ela não estava disposta a me soltar e voltar para seu quarto, Sophie Watson mostrava determinação em seu beijo. Por algum motivo eu não a impedi e correspondi a seus beijos. A falta de Sebastian abrira um buraco em meu peito, mas aquilo poderia me preencher momentaneamente. Ele não me ligava... Não queria saber de mim, talvez estivesse com outras mulheres. Mas aquilo não importava, eu nunca mais o veria, era importante que eu recomeçasse e criasse novos laços.

Sophie parou de me beijar e tocou meu rosto com as pontas dos dedos magros. Seus lábios estavam avermelhados e ela parecia incrivelmente bonita. Eu a puxei para um novo beijo. A garota pareceu surpresa. Encostei a porta do meu quarto com minhas costas, sem soltá-la e logo em seguida, coloquei o peso de meu corpo sobre o dela, derrubando-nos na cama.

A garota colocou sua mão por dentro de minha camiseta, tocando minha pele. Seu toques não se comparavam aos de Sebastian, mas não eram ruins. Meu membro já estava enrijecido e com movimentos leves encostei meu sexo por cima de sua calcinha. Ela arfou, parecia estar gostando do que fazia. Aquilo, querendo ou não, deixava-me excitado. A loira retirou minha camiseta e eu retirei a dela, delicadamente. Seus seios perfeitos ficaram expostos, seus mamilos rosados me atraíram instantaneamente. Os beijei e pude ouvir mais um suspiro sair da boca de Sophie. Ela parecia relaxada e excitada.

Por um instinto, decidi colocar meu dedo médio e indicador dentro da lingerie de Watson. Pude senti-la molhada. Com movimentos circulares e gentis, estimulei a garota, que parecia estar chegando em seu ápice rapidamente. Parei imediatamente e retirei o tecido que escondia as intimidades da loira. Deixei meu membro exposto enquanto ela me olhava. Parecia que nunca havia feito aquilo antes, mas não estava assustada. Eu também nunca havia feito antes... Com uma garota.

— Tome... – Sophie entregou-me um preservativo que havia trazido consigo e deixado em cima de minha cama sem que eu pudesse perceber.

Penetrei-a lentamente após estar devidamente protegido. Ela abriu a boca para dizer algo, mas a calei com um beijo, após isso, ela se acalmara totalmente. Tomei todo o cuidado do mundo para não machucá-la, ela era muito apertada, a sensação de possuí-la era intensa. Sophie gemia baixo e olhava fixamente em meus olhos. Senti-me egoísta por um segundo. A garota era apaixonada por mim e eu estava a violando sem sentir nada. Aquilo era errado, mas agora não tinha como voltar atrás.

Sorrow's ChildOnde histórias criam vida. Descubra agora