vingt-quatre

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Oi bbs, quanto tempo. Será que ainda tem alguém aqui hahaha? Pra recompensar esse tempo todo, lá vai att dupla pra vcs :)
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Louis acordou, vendo o teto de madeira que ele estava tão acostumado e levando um susto, levantando-se rapidamente e ficando sentando na cama, sentindo o lençol fino que Harry costumava usar em sua cama descer pelo seu tronco e deixar um pouco da virilha a vista. Ele olhou para o lado, vendo Harry dormindo profundamente, coberto pelo lençol que estava deixando suas costas bem definidas a mostra e a forma de sua pequena bunda bem definida. O menor mordeu os lábios ao ver isso e lembrou-se da noite passada.

A ideia de que Harry pudesse estar bêbado nem passou pela sua cabeça, aquele o conhecia tão bem e do jeito que o de olhos verdes é, ciumento e necessitado, supões que tudo aconteceu pela saudade. Mesmo sabendo que era errado, muito errado, não se arrependeu do acontecido, pois foi a sua forma de dar adeus para o Harry, uma forma muito diferente do que o normal, mas Louis era assim: único, e Harry sabia muito bem disso.

Não importava para o de olhos azuis se Harry estivesse bêbado ou sóbrio, de uma coisa ele tinha certeza, ele não poderia ficar ali nem por mais um segundo. Se Harry estivesse bêbado, pediria uma explicação e o que aconteceria depois era algo muito improvável de ser prever. Se Harry estivesse sóbrio, talvez deixaria Louis ficar para o café-da-manhã, por conta da sua bondade e também pediria mais explicações, ou talvez expulsaria Louis de casa, por conta de sua raiva que tinha motivo. Então, ele logo se levantou da cama, tomando muito cuidado ao pisar no chão para que este rangesse o menos possível, pegou seus pertences e saiu do quarto, fechando a porta com o maior cuidado e assim colocou suas roupas enquanto descia as escadas, abrindo a porta e saindo o mais rápido que conseguia, rezando para que Gemma não estivesse na casa do irmão e não o visse saindo ou ouvido eles na noite passada. E, assim, seguiu seu caminho para casa, com sentimentos misturados enquanto ouviu Lana Del Rey no carro.

...

Harry acordou com a luz do sol em seus olhos, o irritando por ter esquecido-se de fechar a persiana mais uma vez, o que era raro. Virou-se pela cama, enrolando-se pelos lençóis, colocando as mãos sobre os olhos e espreguiçando-se. Assim que se sentou na cama e olhou ao redor do quarto para ver se tudo estava como ele se lembrava, encontrando suas roupas jogadas pelo chão, sua gaveta da cómoda ao lado aberta e um pacotinho de camisinha rasgada perto do abajur. Assim que viu o pacote do objeto, rapidamente levantou os lençóis e vendo seu membro solto entre suas pernas, ele costumava dormir de cueca ou com um samba-canção. Então logo saltou da cama e correu para o banheiro, na esperança de encontrar o sortudo da noite passada ali tomando banhou ou fazendo suas necessidades, porém nada. Então logo saiu do quarto correndo e desceu as escadas também correndo, esquecendo-se completamente que estava pelado.

Passou pela sala; pela cozinha; pela lavanderia; abriu a porta da frente bruscamente, vendo alguns vizinhos e pessoas que passavam pela rua o olharem espantado, mas nem ligou para os olhares; procurou para algum bilhete em algum lugar e correu para o jardim, olhando em volta e logo indo para o seu ateliê, encontrando uma pequena cabeça de cabelo descoloridos ali arrumando tudo que estava jogado no chão, e assim ele sorriu ao ver que a pessoa ainda estava na sua casa. Então ele se apoiou na porta e disse:

– Pensei que você tinha ido embora. – sua voz rouca soou pela pequena sala e a cabeça foi levantada e Harry se cobriu.

– Ew, Harry! – sua irmã falou e ele pegou a primeira coisa que viu na sua frente para se cobrir. Mesmo que fosse sua irmã, ele já não era mais o mesmo garotinho de 4 anos.

– Desculpa, Gems! Pensei que era... – ele foi cortado pela mais velha.

– Pensou que eu era quem? Sua putinha? – ela perguntou, colocando a mão na cintura e se aproximando do irmão. – Me poupe, Harry. Você não reconhece sua própria irmã? Ah, vai se fuder! – ela disse, parando bem em frente a ele, sua mãe se formou em um soco e esta foi em direção ao buraco no quadro que estava, coincidentemente, no seu membro, e assim ela retirou a mão e Harry soltou o quadro, colocando a mão no membro e se contorcendo. – Oops. Foi sem querer. – ela saiu do recinto e Harry se jogou no chão, ficando ali por um tempo até que a dor se passasse. Então, ele aprendeu que nunca mais deveria andar pelado pela sua proporia casa.

Depois de um café da manhã caprichado, para compensar o soco da irmã. Foi até seu carro para pegar uma pasta de alguns rascunhos que ele fazia quando via algo de interessante na rua enquanto dirigia, dessa vez conferiu antes de sair se estava vestido. Abriu a porta do passageiro e abriu o porta-luvas, porém antes dele continuar o que estava fazendo, um odor terrível atacou as suas narinas, ele entrou mais para dentro do carro, olhando para os bancos de trás, procurando alguma sacola de supermercado que ele esqueceu de tirar do carro da última vez que foi fazer compras, mas não achou nada. Então pegou a pasta no porta-luvas e foi para o porta-malas, dando de cara com três malas, ele não se lembra delas estarem ali da última vez que abriu o porta-malas, que com toda certeza faz muito tempo.

Pegou elas três e se dirigiu para dentro de casa, tirando um quadro da parede, onde atrás estava uma porta. Essa porta dava acesso ao porão da casa, sempre que algum convidado vinha em sua casa, o ateliê de Harry era virado de ponta cabeça, então no porão ele guardava quadros e coisas que as pessoas não podiam saber. A maioria era quadros, mas ali também tinha um cofre com bastante dinheiro caso alguma coisa aconteça e lógico o mais importante, brinquedos sexuais.

Harry colocou as malas no chão, já que a mesa que tinha no lugar estava cheia de papeis de rascunho de quadros, cheia de lápis de cor, canetas, gravite, lápis e alguns cadernos de desenhos que já estavam cheios. Assim que ele abriu a mala, três saquinhos com adesivos em cima de cada um, com um nome.

Adam

Franciele

Tierry

Harry se perguntou o que que tinha dentro daqueles sacos, mas não sabia a resposta. O que mais lhe incomodava era o nome de Adam ali, uma pessoa que fez tão mal para ele, que quebrou seu coração. Então ele pegou o saquinho com o nome de Adam e abriu, vendo órgãos cortados e viu a cabeça solta no saco, ele a segurou pelo cabelo e a tirou do saco e olhou para o rosto e se perguntou o que aquilo estava fazendo em seu carro.

escrito by Mari

Like I Would || Larry Stylinson AUOnde as histórias ganham vida. Descobre agora