treize

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Conhecer alguém em apenas algumas semanas e se apaixonar pode até ser loucura, mas não para Harry e Louis. Era como se eles já se conhecessem a anos, como se já eram casados e tivessem dois filhos. A conversa entre eles fluia tão bem, que Harry chegou a ficar impressionado com tamanha alegria e vontade que eles colocavam o papo em dia.

— Fala sobre sua famíla. — Pediu Harry, apoiando seu queixo nas mãos entrelaçadas com os cotovelos em cima da mesa, após ter terminado sua refeição.

— Ah, eu não tenho muito do que falar sobre minha família. — Louis sorriu sem graça. — Eu tenho cinco irmãs e um irmão. Eu sou o mais velho de todos. Minha mãe se chama Johanna, ela é uma mulher incrível, eu realmente a amo. Meu pai, quer dizer, padrasto se chama Mark, ele faz minha mãe feliz e isso me faz gostar muito dele. Minha família é meio parecida com a daquela série de TV, Modern Family, são todos unidos e doidos. — Louis riu ao contar sobre sua família. Ele os amava demais.

— Modern Family? — Harry fez uma expressão confusa.

— Ah, bobinho, esquece. — O pequeno riu. — E você? Fale sobre sua família. Por que você quis ser pintor?

Está aí um ponto em que Harry não sabia como responder. A arte de pintar veio tão naturalmente para ele que o mesmo não sabe em que momento de sua vida ela realmente apareceu. Geralmente ele ia com seu pai a exposições de arte em Londres, ou na Itália, via obras deslumbrantes e graciosas que simplesmente se apaixonou por tal arte. E até porque sua matéria favorita na época do colegial era justamente arte. Ele sempre teve uma ligação, nunca foi algo que alguém o incentivou, veio por meio dele.

— Bem, eu acho que eu faço arte só por gostar. Eu me identifico com ela. Gosto de colocar em uma tela o que vejo, o que sinto, me expressar, entende? É algo que amo. Que nasci amando. — Disse Harry. Louis sorriu suave para o agora namorado.

— Sabia que você se parece com aquele pintor, o Rafael Sanzio. — Comentou o de olhos azuis.

— Andou pesquisando em, amour? — Zombou Harry, rindo. — É, já me disseram isso antes.

— Já disseram, uh? — Louis arqueou uma de suas sobrancelhas, sugestivo.

— Não, só você. — Riram.

Eles saíram do restaurante do amigo e voltaram para a casa. O caminho foi silencioso, uma ou duas palavras trocadas como "a comida estava deliciosa", "você ainda irá comer meu escargot", "não vejo a hora!". Enfim.

Ao chegarem na casa do pintor, o mesmo foi direto a seu ateliê. Ele não estava com vontade de dormir então faria um quadro pra ele mesmo, para pendurar em sua sala. Forrou o chão com jornal e um pouco da parede também e ligou o seu MP3, onde tocava músicas que o ajudavam a se concentrar ou lhe davam inspiração. Chamou Louis para ajudá-lo e o mesmo aceitou na hora. Harry entregou o pincel para seu namorado, abriu algumas latas de tinta e explicou como seria o quadro.

Os dois começaram a jogar a tinta do pincel no quadro, mudando de cores para que não ficasse totalmente igual. Louis estava tão concentrado que nem prestou atenção que Harry parava de vez enquanto para ver o menor empenhado em ajudar o de olhos verdes no quadro. O braço de Louis já estava sujo por causa da tinta que voltava quando seu braço se abaixava para alcançar as latas de tinta, seu macacão azul e sua blusa branca também já estavam sujos, e assim como Louis, Harry também estava imundo. O quadro já estava com vários respingos de todas as cores que Harry tinha em seu ateliê, as vezes, algumas cores se juntavam e formavam outras cores. Estava maravilhoso e como Harry pensou, o mesmo estava orgulhoso de sua obra e de seu garoto, por ter feito a maioria do quadro, já que Harry parava constantemente observando Louis.

– Ficou maravilhoso. – Harry disse, sorrindo olhando para o menor, o fazendo dar um leve sorriso.

O mesmo se deitou em cima dos jornais sujos, ele já estava todo sujo mesmo, não iria matar se sujar mais um pouco. Harry se deitou ao seu lado e eles ficaram olhando para o teto por alguns segundos, até que o de olhos verdes pegou Louis olhando para ele.

— Eu estava louco para fazer isso no restaurante. – o de olhos azuis disse.

Um choque eletrizante percorreu pelo corpo de Harry assim que as duas bocas se chocaram, fazendo-o arregalar os olhos e o prazer tomar conta de si, parecia a primeira vez que os dois se beijaram. O beijo era cheio de amor, mas com uma certa malícia e desejo por trás, era um beijo selvagem. A mão suja de Louis, percorria todo o comprimento do cabelo e pescoço de Harry, enquanto este puxava aquele para mais perto de seu corpo por sua cintura.

Em um piscar de olhos, Harry estava em cima do menor. Louis parou o beijo e foi direto para o pescoço do outro, por causa da posição, Harry também conseguia dar chupões e leves mordidas no pescoço de Louis. O de olhos azuis, ficou tão vulnerável às mordidas de Harry em seu pescoço, que os chupões e mordidas que antes estavam sendo realizados em Harry, foram trocados por leves gemidos perto do ouvido do maior. A mão de Louis viajava pelas costas do que estava em cima, levantando a camisa de vez em quando.

O de olhos verdes saiu de cima de Louis, o fazendo protestar pela falta de seu toque. Mesmo assim, Louis foi rápido e entendeu o porque da falta de toque, tirando sua roupa rapidamente e assim que terminou viu seu namorado subir em cima dele novamente, voltando a fazer o que estava fazendo antes.

Louis se virou, sentindo beijos quentes e molhados serem deixados pela reta da sua coluna, os beijos desceram até as "covinhas" que tinham em suas costas e depois subiram novamente pelo mesmo caminho. Louis estava sentindo tanto prazer que nem sentiu o membro de Harry roçar em sua bunda, deixando ele cada vez mais excitado e com vontade de entrar em Louis. As costas de Harry, ficavam marcadas pelos músculos, por causa da força que ele estava fazendo para se sustentar em seus braços, só de Louis imaginar isso, ele já podia sentir o pré-gozo sair de seu membro.

– Harry. – Louis o chamou.

O maior não respondeu, apenas colocou seu membro dentro da entrada de Louis, obtendo um gemido alto em resposta. Harry ia e vinha e parecia que cada vez que ele fazia mais força, suas costas ficavam maia definidas. O membro do de olhos verdes chegava na próstata de Louis, por causa da força posta por Harry. Isso não era apenas uma transa, era amor, Harry queria mostrar todo o amor que ele sentia por Louis por meio desse ato.

– Lou, geme para mim. – Harry pediu, e os gemidos de Louis, que antes estavam fracos, agora eram ouvidos claramente pelo barulho do jornal se movendo pelo chão, das bolas de Harry batendo na bunda de Louis e dos gemidos dos dois.

O jornal perto de Louis estava todo amassado por causa dos movimentos que ele fazia com os braços e Harry também ajudava a distorcer e tirar do lugar o pedaço de papel.

Enquanto Harry estava dentro de Louis, o maior puxou a cabeça do outro para beijá-lo. Os dois já estavam bem perto de chegar ao ápice, o beijo foi o que realmente levou a eles chegarem, foi um beijo quente, com amor, carinhoso e ainda com gosto da comida que os dois comeram a pouco tempo.

Harry saiu de dentro do menor, assim que ele chegou. Caindo do lado dele e o abraçando, Louis retribuiu o abraço, colando-se no corpo do namorado.

– Eu te amo, Louis.

– Eu te amo, Harry.

Escrito by Viih e mari

Podem me matar por não ter atualizado ontem, eu realmente esqueci, mas enfim adivinhem no que a tia mari se baseou pra fazer esse hot maravilhoso, pois é migas é isso que vocês tão pensando. LARRY LOOK A LIKE VIADOS!!! beijos da tia mari xx

Like I Would || Larry Stylinson AUOnde as histórias ganham vida. Descobre agora