Capítulo 11

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Fechou os olhos, contou mentalmente até dez. Precisava controlar a respiração, estava ofegante e completamente excitada. Era Alfonso toca-la iniciar as caricias e pronto, já acendia o fogo. Cruzou as pernas, apertando-as, gemeu baixinho. Ele teria de terminar o que mal iniciou. Detestava quando ele lhe pregava peças dessa forma, iniciando o fogo e depois se negando a apaga-lo. Se ele queria ser malvado, ela seria muito mais. Levantou-se e em passos largos foi atrás dele.

- Alfonso Herrera você é um cretino! – falou assim que abriu a porta do banheiro. – Eu vou te... – a voz falhou ao ver o marido completamente nu, de costas e a agua escorrendo por seu corpo.

- Cretino porque amor? – virou-se para ela sorrindo, com a mão sobre o membro rígido. – Eu não fiz nada, está me julgando sem provas... – ele alisava o membro, olhou lascivo para a mulher.

O olhar de Anahí desceu até onde estavam as mãos dele e parou ali. Aquele desejo de se vingar dele, provocando-o foi pro espaço. Deu um passo para trás, o ar lhe faltou. Soltou o ar pela boca e deu as costas para ele. Alfonso esta a provocando outra vez? As mãos estavam ao lado do corpo, ela fechou-as com força.

- Isso não se faz... – murmurou.

Seu corpo gritava para que fosse possuída por ele, entrasse naquele chuveiro e só saísse quando estivesse saciada. Por mais que desejasse isso, buscaria forças para resistir. Foi então que o ouviu gemer e como que por instinto ela se virou. Engoliu em seco com aquela visão. Se os homens ficavam excitados vendo uma mulher se tocar, mal sabiam o que um homem se masturbando poderia fazer com uma mulher que tinha um apetite sexual aflorado. E ele aumentava quando se tratava de Alfonso Herrera.

Anahí tentava raciocinar para falar algo, não conseguia. A imagem de Alfonso ali a deixava abalada e sem palavras. Sentiu a boca seca e teve que escorar-se no balcão da pia para não cair. Fechou os olhos para afastar aquela imagem de Alfonso, mas os gemidos dele não estavam ajudando. Praguejou mentalmente de olhos fechados, ele pagaria por tudo aquilo. A respiração já estava se normalizando quando o sentiu atrás de si, com as duas mãos em torno de sua cintura, pressionando-a contra o corpo. Anahí tentou soltar-se, mas ele segurou mais firme, a prendeu contra o balcão.

Podia sentir o membro dele rígido roçando em suas costas e bund*a. Alfonso fazia questão de pressionar mais ali, esfregando-se. A boca dele foi ao pescoço dela, afastou os cabelos com uma das mãos, deu alguns chupões ali.

- Alfo...fon...- sua voz falou e a única coisa que se ouviu foi um gemido que ela tratou de abafar.

Uma das mãos dele adentrou o short dela, tocando na intimidade dela, tateou buscando o clitóris. Ela afastou um pouco as pernas e empinou a bund*a.

- Sempre tão molhada, tão pronta pra mim. – disse mordiscando a orelha dela.

- Poncho... – ela tombou a cabeça para trás, apoiando-a no ombro dele – Vai terminar isso não vai? – a voz dela saiu rouca, era notório o desejo que estava sentindo.

E do nada Alfonso se afastou e entrou no chuveiro. Anahí ofegou não acreditando que ele estava a provocando. Girou o corpo em um angulo de cento e oitenta graus e lançou um olhar furioso ao marido. Alfonso mantinha um sorriso cretino nos lábios. Ela caminhou até ele, espalmou as mãos no peito do moreno, o prendendo na parede.

Eu nasci para amar você - Livro 02Onde as histórias ganham vida. Descobre agora