Capítulo 10

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Quando Alfonso chegou mandou os filhos irem direto para o banho enquanto ele tentava falar com Anahí. Já havia deixado os pequenos a par de tudo o que havia acontecido, alertando que a mãe estava com os nervos a flor da pele. Foi até o quarto torcendo para que a mulher tivesse saído do banheiro. Ao chegar próximo viu que as coisas ainda estavam jogadas do lado de fora, soltou um riso pelo nariz e entrou no quarto.

Ela estava deitada na cama, trocando de canal na televisão, buscando algo. Alfonso sentou na ponta da cama receoso. Anahí o olhou e voltou a atenção para a televisão. Ele sentou um pouco mais para a frente, e ia aos poucos. De repente Anahí lhe jogou o controle, Alfonso agradeceu ter ótimos reflexos e se abaixar antes que o controle o atingisse. Ele começou a rir e ela bufou.

- Quero ver você rir quando a minha mão viajar em direção a sua cara! – ela falou raivosa.

- Sempre tão verdadeira como uma cédula de três reais...

Ela então foi para cima dele, e antes que lhe batesse, Alfonso a segurou nos pulsos com força e a derrubou na cama. Anahí tentou se soltar, cuspiu na cara dele, mas ele foi mais rápido e virou o rosto. Colocou cada uma de suas pernas ao lado do corpo dela, ficando de joelhos na cama. Ergueu as mãos dela sobre a cabeça, a encarou.

- Me solta Alfonso! – gritou.

- Esta irritadinha demais. Vou te dar um trato e só depois te soltarei.

A boca dele foi de encontro ao pescoço dela, Anahí ainda tentou relutar, mas Alfonso era no mínimo o dobro mais forte que ela. Afundou o rosto entre o pescoço e o ombro, a respiração de Anahí estava pesada, o que ele constatou ainda estar irritada. Beijou ali, mordeu o ombro.

- Passou amor? – pediu com a boca colada no pescoço dela.

- Não! – disse rispidamente.

Alfonso mordiscou o queixo dela, desceu para o pescoço, dando chupões e leves mordidas. Anahí fechou os olhos, estava brava com ele, mas aquilo estava tão gostoso que ela não queria que ele parasse. Alfonso subiu para a orelha, mordeu o lóbulo, encostou sua boca para poder sussurrar algo a ela.

- E agora, esta mais calma minha vida? – perguntou com a voz rouca.

Anahí negou com a cabeça, a respiração dela já estava mais calma. Ele sorriu, roçou o nariz pelo pescoço dela. Mordeu mais uma vez no queixo, deu beijos ate chegar nos lábios dela, dando um selinho demorado, ela já estava relaxada. E como sabia que ela estava mentindo, iria judiar um pouco. A boca dele foi de encontro ao seio dela, beijou por cima da blusa, deu leves mordidas, Anahí gemeu. Ele voltou beijando os beijos pelo pescoço e queixo, beijou ao redor da boca dela.

- E agora? – pediu colando a boca na dela.

- Não...

Anahí então capturou os lábios dele em um beijo calmo, entreabriu os lábios dando passagem a língua de Alfonso. Terminaram com vários selinhos.

- Mais calma? – ele pediu a encarando. Anahí o olhou e sorriu assentindo. – Ótimo! – a soltou e levantou da cama, ela o olhou incrédula – Vou tomar meu banho – piscou e jogou um beijinho a ela.

- ALFONSO HERRERA! – ela gritou enquanto jogava uma das almofadas que estavam sobre a cama em direção a porta do banheiro. 

Eu nasci para amar você - Livro 02Onde as histórias ganham vida. Descobre agora