Just the best afternoon!

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     Meu vizinho me levou até minha casa, e sim, ele me carregou até o meu quarto.
      - Onde tem um kit de primeiros socorros?- perguntou.
      - No banheiro, lá embaixo da pia, por que?- perguntei.
      - Por nada!- se levantou e foi em direção do local que falei- não sai daí! Você ainda não está bem!- mandou.
       Porque ele que os primeiros socorros? E já estou muito bem! Não tinha necessidade dele me carregar!
       Como sou uma pessoa nada teimosa, me levantei e fui ver o que estava acontecendo com ele.
       Quando cheguei no banheiro ele estava sem camisa, limpando a ferida feita pela faca.
        - Shawn! Por que não me falou nada?- cheguei mais perto.
        - Por que não ficou lá? Você é muito teimosa!- me olhou bravo.
        - Eu? Tem certeza? Falei para você me soltar! Sei que não sou pesada, mas você não pode forçar!- me ajoelhei e analisei sua barriga- Vem comigo!- peguei na sua mão e lhe conduzi até minha cama- Senta aí!- ele sentou, fui no banheiro e peguei o que eu precisaria.
       - O que você vai fazer?- me encarou assustado.
       - Calma não vou te matar! Só vou cuidar disso direito!- me ajoelhei na sua frente e comecei a limpar o ferimento.
       - Obrigada...
       - Não é nada comparado ao que você já fez por mim!- sorri olhando nos seus olhos. Acabei de limpar, fiz um coque no meu cabelo.
       Enquanto eu passava a pomada, ele ficava brincando com um cacho que caiu da minha franja.
       - Acho seu cabelo tão fofo, o jeito que os cachos caem na suas costas em forma de cascata é muito lindo! Acho que é o cabelo mais bonito que já vi! Isso é coisa de brasileira?- perguntou ainda entretido com a mecha.
      - Shawn, não se engane! Não sou brasileira lembra? Apenas meus pais que são!- ri. Já estava acabando, apenas faltava por as gases e o esparadrapo.
      - E o resto da sua família inteira tirando sua irmã! O que te torna 99,8% brasileira!- ri
      - Essa sua matemática não faz muito sentido! Acabei!- me levantei e peguei sua blusa no chão, mas quando fui lhe entregar ele me puxou para seu colo novamente.
       - Eu sei uma boa forma de te agradecer!- juntou nossos lábios novamente.
       Porque senhor Deus eu deixo ele fazer isso comigo?
       Ele foi se deitando mais na cama e me puxando junto.
       - Acho melhor você vestir...-falei entre beijos.
       - Deixa isso pra lá!- pegou a peça da minha mão e atirou longe.
      Ele mudou as posições me deixando por baixo, e tirou minha blusa também. Sua boca foi descendo em um caminho invisível pelo meu pescoço, meu ombro e a alça do sutiã. Ele me olhou como se pedisse permissão, e eu assenti. Ele se levantou fechou a cortina atrás dele e voltou pra cima de mim. Shawn abriu o fecho do meu sutiã e começou a chupar meu seio esquerdo enquanto massageava o direito. Eu coloquei uma almofada no rosto para abafar os gemidos.
       Do seio esquerdo ele passou para o direito, chupava e lambia como de fosse uma criança que ganhou um pirulito. 
        Ele voltou com os beijos agora na minha barriga, e vez em quando ele deixava leves chupões. Quando chegou na minha calça ele me encarou e puxou com o maior sorriso imaginável.
      - Posso te chupar- perguntou, a pergunta me deixou mais molhada e excitada do que já estava.
      As palavras lutavam para não sair. Então fechei meu olho e assenti.
      Por que eu assenti? E a história de não dar confiança pra ele? E o Nash?
      Não consegui pensar em nada então resolvi me entregar e relaxar.
      Shawn puxou minha calça com desejo e logo depois a minha calcinha. Então ele começou devagar com pequenos beijos na minha intimidade, o que me fez arrepiar e suspirar pesadamente. Me puxou mais próxima dele e logo depois me penetrou com a língua. Soltei um gemido alto e ele sorriu.
       Ele começou com movimentos leves, e depois foi acelerando. Conforme a velocidade aumentava meus gemidos eram mais altos, eu tentava abafar com meu travesseiro, mas não adiantava.
       Até que cheguei no meu ápice.
      - Sha....Shawn eu vou...gozar!- avisei em cima da hora.
      Gozei na boca dele e o mesmo engoliu.
       Reparei fundo e me ajeitei na cama para que ele pudesse deitar ao meu lado.
       Ele se deitou e nos cobriu.
       - Te amo....- me falou.
      Não posso responder o mesmo. Mas gostaria...
      - Te adoro!- respondi rápido e para minha surpresa ele deu um leve sorriso.
      Ficamos assim por um bom tempo, olhando pra o teto, falando abobrinhas, deitada com a cabeça no peito dele e ele mexendo na minha mecha encaracolada.

Kid in Love 2Onde as histórias ganham vida. Descobre agora