Katherine Singer - A garota problema (Volume 1)

Cap. 32: É o fim, eu desisto!

POV KATHERINE

- onde Nicholas está?...- Ando pela festa toda e nada...- Aff! Nicholas me chama para a festa e até agora não achei ele...- Sim, estou em uma festa totalmente perdida, não sei onde diabos Nicholas se meteu.

Fico andando e bebendo uma bebida que peguei.

- Onde aquele ser se meteu cara?!...- Ando mais um pouco e acabo indo parar em um jardim com pouca movimentação, olho para uma árvore e vejo Nicholas, quando penso em gritar por ele Alice aparece na frente dele e o beija, sinto uma coisa estranho ao ver aquela cena, saio de lá deixando o a bebida cair, saio da festa e ando pela rua deserta.

" Burra, burra, burra "
" Como pude ter acreditado nele? "
" Por que não fui lá acabei com a cara daquela vagaba ? "

" Affz jura Katherine que você ia lá?"
"  Com tamanha preguiça ate de fazer xixi possivelmente não ia também puxar briga. "
Quer saber quem perdi é ele...

Volto para a festa e pego o mais gato que estava perto de mim, danço até não conseguir mais...

- Ainda bem que não bebi muito...- Digo andando novamente na rua deserta a procura de um taxi, que por sinal é claro que não vai passar, já estou a 10 minutos andando e nada. Começo a desacelerar os passos cada vez mais, estou praticamente de mãos dadas com o chão, que me ama muito por sinal.

- Tirei a sorte grande hoje!...- Diz alguém atrás de mim me acompanhando.

" Fala serio! Outro caralho pra me encher "

- ô tarado nem vem que hoje eu quebro tua cara...- Digo sem nem olhar para ver quem é.

- Katherine Singer!...- No mesmo momento eu gelo, agora reconheço perfeitamente essa voz, olha para trás e sinto um calafrio.

- Felipe!

- Olá meu amor...- Diz se aproximando.

- Fica longe... Ai...- Sim, eu cai.

- Ainda não pode se defender sozinha?...- Diz se agachando.

- Eu mandei ficar longe caralho...- Pego uma pedra jogo nele e corro, depois de tanto correr encontro um taxi e vou para casa, chego em casa e respiro profundamente.

- Ai droga e agora? O que eu faço? Eu falo ou não falo pro meu pai?
 
- Katherine? - Meu pai chama e corro até o escritório.

- Oi!

- O que ta fazendo? Por que ainda não foi dormir? - Ele parece bêbado.

- Eu acabei de chegar.

- Você não vai mais sair, precisa compensar tudo de ruim que fez a todos, você não pode se divertir.

- Você está bêbado e com bêbado eu não discuto...

- Você é a culpada por sua mãe estar sete palmos em baixo da terra.

- Do quê você ta falando?

- Sua mãe esta morta por culpa sua...- Diz apontando o dedo na minha cara...- perdi o amor da moinha vida, a culpa é sua voc- ele cai no chão segurando uma garrafa que eu nem tinha visto que estava em sua mão.

- você matou Amélia, Emily, Lucy, você é a culpada.

- Não, eu-

- A cala a boca...- Ele levanta e quebra o escritório, joga varias coisas perto de mim mas não me acerta. Eu estou paralisada, não entendo.

" Ótimo sempre sou a culpada, até mesmo por nascer "

Viro as costas para ele e vou andando até a porta.

- O dia foi demais para mim... e você piorou tudo...- Tento sair mas ele me puxa pelo braço.

- Já disse o quanto odeio você?

- Você era a única pessoa que eu não queria me decepcionar, eu sabia que isso ia acontecer, que você ia ser igual a todos os outros.

- É apenas a verdade.

- Era eu quem queria que você se decepciona-se comigo que me odiasse, eu consegui isso sem nem me esforçar mais, então por que diabos estou me odiando mais por isso...- Grito...- Era eu quem deveria estar odiando você, mas preferir acreditar em você e eu estou me odiando agora por isso.

- Eu odeio você, sempre odiei...- Me joga no chão.

- A culpa não é sua, é minha, como sempre! - Grito. Levanto e vou para fora do escritório e encontro Nicholas.

- O que foi? Você está bem? - Não respondo nada...- Katherine precisamos conversar, procurei você pela festa, você foi?

- Sim e resolveu me procurar na boca da Alice?

- Você viu? Me deixa explicar...- Tenta segurar meu braço.

- Não me toca...- Dou um tapa em Nicholas...- Eu vi o suficiente por hoje.

- Katherine não é assim, você não viu tudo...

- mesmo que eu tivesse ficado até o final não ia adiantar de nada, agora me deixa em paz...- Vou pro meu quarto e me tranco, ainda escutei Nicholas me chamar e correr atrás de mim, mas fechei a porta e me tranquei no banheiro e falou algumas coisas e depois que percebeu que eu não ia abrir a porta, bateu nela e foi embora.

Acabei dormindo no banheiro, mas acordei com o pesadelo que tive, olhei no celular ainda era de madrugada, estava tudo escuro, desci a até a cozinha e peguei uma garrafa de whisky, mesmo sabendo que tenho problemas com bebidas nunca a tiraram de perto de mim. Pego a garrafa e saio da cozinha, vejo a luz do escritório do meu pai ligada e vou até lá bem devagar, vejo Nicholas e Michael.

- Katherine!...- Eles falam juntos e olham para mim e para garrafa que está em minhas mãos.

- Katherine vem aqui por favor, acho que todos nós precisamos conversar. Entro um pouco mas logo mudo de idéia.

- Quer saber...- falo baixinho e comigo mesma...- Tô fora...- Falo e vou andando abrindo a garrafa.

- Espera Katherine...- Nicholas fala me segurando pelo braço, bebo um pouco, puxo meu braço e olho para ele.

- Qual parte do estou fora você não entendeu?

- Calma Katherine...- Michael fala.

- Calma o cacete, me deixem em paz.

- Katherine nós dois devemos explicações e desculp-

- Não quero ouvir nada.

- So queremos conversar.

- Conversar? O quê? Dizer o quanto eu sou culpada por alguma coisa? Hã? Vão a merda.

- KATHERINE....- Michael grita.

- Você perdeu toda moral que tinha comigo, você pra mim não é nada...- Vou andando até a porta...- Não aguento mais, não quero saber de mais nada....- Falo baixo caminhando até a porta...- Eu desisto!

Subo para o meu quarto e tranco, perco o controle como antes, quebro tudo e vou para o banheiro, acho que bebi quase toda a garrafa de whisky. Ouço chamarem meu nome mas não ligo.

- Vou acabar com isso... Com tudo isso...- Pego uma navalha e faço o que deveria ter feito a muito tempo. Sinto o sangue escorrer pelos pulsos, até mesmo sinto um alivio, não demora muito e minha visão escurece e eu caio no chão, o que consigo ouvir por ultimo é entrarem no meu quarto chamando meu nome e eu apago.