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Triiiiim Triiiiim- som do despertador

Acordei graças a um objeto irritante a tocar no meu ouvido, levanto e olho para o relógio e marcava 9:30h, dirigi-me para a casa de banho e tomo um banho lento e relaxante.

Saio da casa de banho e vou ao armário e visto uma camisola de alças finas branca, uns shorts azuis meios rasgados e umas sapatilhas brancas.

Saio do quarto e quando passo pelo corredor que davam para a cozinha ouço um ronco, eu me segurei para não rir devia ser Vegeta, vou até à porta do quarto dele e abro a mesma devagar para não o acordar e me surpreendo com o que vejo: Um Vegeta todo torto na cama com uma parte do corpo quase a cair da mesma e outra parte a segurar no lençol que estava quase a sair debaixo do colchão e a babar-se na almofada. Aquela cena éra tão fofa que quase me deu vontade de chegar perto dele e lhe dar um abraço que concerteza lhe tiraria o fôlego.

Um barulho fez com que eu saísse dos meus pensamentos e olho em direção a Vegeta que agora já não se encontrava em cima da cama, mas sim ao lado dela no chão, ele havia caído? Não aguentei e começei a rir.
-HAHAHAHAHA nossa Vegeta mesmo conhecendo o teu mal humor ainda consegues ter piada HAHAHAHA - disse quase a morrer a rir e tirando as lágrimas que formavam em meus olhos.
-Cala a boca mulher irritante, tiraste o dia para me chatear, foi? Ou é hoje que pretendes morrer?- disse com uma veia a pulsar em sua testa, o que me fez rir mais.

Vegeta se levantou pegou em mim e me pôs em cima de seu ombro, como um saco de batatas, levando-me para a sua varanda e levantando vôo. Eu só me segurava na sua cintura para não caír, voa mais alto até às núvens e de repente me larga, me fazendo cair daquela altura que até quem pretende-se suicidar-se, a metade do caminho já se tinha arrependido.
-VEGETA ME SALVA POR FAVOR EU NÃO QUERO MORRER AINDA SOU MUITO JOVEM, POR FAVOR VEGETA NÃO ME DEIXE MORRER- disse entrando em pânico quando ví que estava quase a cair sobre o quintal de minha casa- Bom pelos vistos não tem emenda sabia que eu ía morrer jovem...bom adeus Vegeta, saiba que eu sempre gostei muito de ti...e me desculpa por tudo o que te fiz de mal- completei me entregando à morte e chorando, já que estava a quase 5 metros do relvado do quintal.

Eu fechei os olhos com força pois esperava que doesse pois iria morrer, mas isso não aconteceu não senti dor, abri os olhos e estava a mais ou menos uns 30 cm do chão olho para cima e estava Vegeta a segurar-me pela cintura.
-Tu achas mesmo que eu ía deixar a única cientista nesta casa agora deixar morrer, eu preciso da tua ajuda para quando estragar a máquina e precisar de arrumá-la...e também é bom saber que gostas de mim- disse Vegeta com aquele sorriso de canto e malicioso.
-Errr...eu só disse que gostava de ti para pelo menos...errr...me salvar e eu não morrer- disse um pouco apreensiva e mentindo para pelo menos deixar esse assunto arrumado.
-Sabes que mentes muito mal, não sabes?- disse ele me soltando fazendo-me cair de cara no chão.
-Grrr seu extraterrestre, porque me largaste doeu- eu levantei um pouco a voz e pondo a mão no meu nariz que estava vermelho.
-Também éra para doer- disse e saíu dali a voar em direção à minha casa, mais própriamente à cozinha.

Eu fui no mesmo caminho que ele, mas a pé e quando cheguei lá estava ele a comer cereais com a cara de sempre.
-Tu nunca mudas essa cara, não?- disse rindo.
-E tu nunca mudas esse jeito irritante, não?- retrocou com outra pergunta.

Ignorei a fala dele, sentei-me na mesa e começei a comer os mesmos cereais que ele, acabei de comer levantei-me, lavei minha louçã e quando estava a saír da cozinha para ir ao laboratório sinto um par de braços fortes e músculosos me abraçar a cintura, olho para trás e éra Vegeta (bem...só podia ser ele pois estámos sozinhos em casa).
-Me diz com sinceridade...tu gostas mesmo de mim, ou dissés-te aquilo mesmo para não morreres?- sussurrou ao meu ouvido me fazendo arrepiar.
-Eu pensava que eu não sabia mentir...para estares tão indeciso- disse num tom irónico- e porque queres saber?- perguntei.
-E não sabes mentir, só quero ouvir isso da tua boca- sua voz saíu mais rouca que o normal e ainda falava ao meu ouvido me fazendo arrepiar ainda mais e me deixar sem fôlego.
-Eu...eu...- me virei de frente para ele- ...eu gosto de ti- disse com receio e com muita vergonha, de certeza que estava um pimento bem vermelho.
-É bom saber- Vegeta já estava lambendo a minha orelha o que me fez arfar- bom acho que sem querer descobri um ponto fraco teu, isso pode vir a dar jeito.- disse num tom de riso.
-Mais uma coisa foste tu que no dia do casamento da minha amiga me levaste para dormir?
-Fui algum problema, não te ía deixar a cabalear em tudo e dormires em qualquer canto para depois me irritares mais com os teus espirros por estares resfriada- disse serio e frio, sem nenhuma expressão no olhar.
-Obrigado mesmo, é bom saber que te preocupas comigo- disse alegre e com um sorriso no rosto.
-Eiii não vais pensando coisas eu não estou preocupado contigo.

Não disse nada, só me desprendi dos seus braços e resolvi ir me distrair fazendo compras sozinha, já que a Adriana estava de lua de mel com o mais novo e atual marido o Matt.
Cheguei ao shopping e começei a comprar coisas como uma louca até que me canço e resolvo ir embora cheia de sacos.

Chego em casa e vejo uma silhueta de um homem em frente ao portão de minha casa, estaciono o carro e vou até ao portão o abro e me deparo com o infeliz do Yamcha.

Amor & Ódio (Bulma e Vegeta)- HiatusWhere stories live. Discover now