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Nessa noite eu chorei tanto que fizera um rio no meu quarto.

Depois de chorar acabei por adormecer. Acordei graças à luz que vinha da minha janela, porque eu ainda não fecho as cortinas à noite?... levantei-me, tomei um banho, penteei-me e fiz uma trança, vesti umas jeans azuis claras meias rasgadas nos joelhos, uma blusa de alças largas branca e um casaco do laboratório, fiz uma make básica mas de maneira que tapa-se a minha cara inchada.

Resolvi descer até à cozinha e encontrei Vegeta já a comer, ele estava com a minha mãe e eu reparei que ele estava muito irritado e aborrecido da conversa da minha mãe e como eu não queria que ele morresse resolvi falar com ele.
-Oi Vegeta, não sei se me ouvis-te ontem mas eu queria te agredecer!- disse com um grande e sincero sorriso no rosto.
-Vejo que já não estás triste- respondeu-me sempre com aquela cara de irritado e mal humorado.

Depois de me responder ele levantou-se e saíu da cozinha, tenho a certeza que ele foi para a máquina de treinamento.
-Bulminha o que se passou contigo e com o Veggie?- minha mãe me perguntou e sempre com aqueles olhos fechados e sorriso no rosto.
-Quem é Veggie?
-É o meu apelido para o Vegetazinho, ou melhor Vegeta.
-Há tá, mas não se passa nada entre nós dois.
-E cadê o Yamchazinho eu ainda não o vi hoje?
-Logo após a minha mãe me lembrar do Yamcha meu olhos começaram a ganhar lágrimas- É uma longa história- disse com a voz um pouco chorosa.
-Que foi meu amorzinho...eu tenho todo o tempo do munminha mãe me abraçou para que eu podesse ficar mais calma.
-O,o Yamcha me traiu...c,com outra- disse soluçando ainda abraçada à minha mãe.
-Se ele te traiu é porque não te mereçe, não precisas ficar assim o que tens que fazer é seguir em frente e mostrar a ele que és uma mulher muito forte e consegues lidar com uma traição. - minha mãe me aconselhou.
-Está bem vou tentar- levei as costas das minhas mãos aos olhos para limpar as lágrimas que deixei cair e prometi que estas seriam as ultimas a serem deitadas dos meus olhos por causa do Yamcha.

Mais tarde, eu estava no laboratório a trabalhar num projeto no computador quando ouço a porta a abrir-se e vejo que era Vegeta.
-Mulher a máquina não funciona, vai arranjá-la agora- disse Vegeta com um tom de obrigação.
Não vês que estou ocupada neste momento não posso sair daqui tens que esperar um pouco.
-Mulher insolente eu disse AGORA- ele gritou.
-Já disse que não dá agora tens que esperar um pouco- depois de eu falar isto reparei que ele tinha se voltado de costas e eu voltei para o computador quando este foi desligado e reparei que Vegeta tinha tirado as fichas das tomadas.
-Vegeta porque fizeste isto, agora tenho que voltar a fazer todo de novo- gritei-lhe.
-Agora já podes arranjar a máquina- disse com um meio sorriso no gosto, ele deve gostar quando estou irritada.
-Já que vossa majestade me estragou os projetos...- disse ironicamente.
-Ainda bem que percebeste que tens um principe na tua frente, agora vai arranjar a máquina- respondeu-me Vegeta com uma cara de mal humorado.

Saí do laboratório seguida do Vegeta e fui diretamente à máquina de treinamento, entrei e reparei no painel de controle que ele estava partido em dois, não seria muito dificil de arranjar aquilo, mas iri a demorar um tempinho.

Enquanto estava a arranjar o painel reparei em Vegeta que me olhava diferente, assustador e destruído, parecia que queria me comer viva ou algo do tipo.
-Depois de algum tempo terminei de arranjar o painel- Acabei agora vê se não partes outra vez.- disse lhe dando um alicate às mãos.
Ele agora me olhava confuso enquanto eu saía da máquina em direção ao laboratório.

A noite caíu e eu resolvi ir jantar pois já estava as começar a ter fome, depois de jantar tomei um banho, me penteei, vesti o meu Babydoll fiz minha higiene e fui para a cama, desviei os meus olhos para a janela da varanda e deu-me a impressão de ver Vegeta ali, pisquei meus olhos e ele já não estava lá, levantei-me e fui até à janela confirmar, mas já não estava mesmo lá ninguém. Voltei a deitar-me e adormeci.

Acordei no dia seguinte e reparei como estava um dia lindo de sol sem núvens resolvi tirar a tarde de folga e ir apanhar sol à beira da piscina.

Tomei banho, penteei o cabelo, preparei o biquini que era um bem pequeno e curtinho preto, vesti uns calções brancos, uma camisola de manga curta verde e azul com decote e umas sapatilhas brancas.

Desci até à cozinha e me encontrei com minha mãe, meu pai e Vegeta.
-Pai hoje posso tirar a tarde de folga?- perguntei olhando pra meu pai.
-Claro querida também não temos muito o que fazer no laboratório.- respondeu meu pai alegre.
-Obrigada- disse-lhe pegando o leite e a começar a comer.

Reparei que Vegeta se levantou, olhou um pouco para mim, mas acho que foi mais para o meu decote e saíu da cozinha. Eu terminei meu pequeno-almoço e também saí deixando meus pais sozinhos na cozinha.
-Reparas-te na maneira como Vegeta olha pra nossa filha querida?
-Como o Veggie olha para a Bulminha?
-Olha para ela como se fosse um alimento proibido, um oásis num deserto, um tessouro muito raro e precioso...
-Tens razão, mas achas que a nossa filha vai perceber querido?
-Não sei querida.

A tarde chegou e quando mal acabei de almoçar fui direta para o meu quarto me trocar e vestir o meu biquini sexy preto enrrolei-me numa toalha de praia e fui até à piscina que era mesmo em frente à máquina de treinamento que construí para o Vegeta. Deitei-me numa cadeira em frente à piscina e começei a apanhar sol.

Amor & Ódio (Bulma e Vegeta)- HiatusWhere stories live. Discover now