Amor & Ódio (Bulma e Vegeta)- Hiatus

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Dois meses haviam-se passado e eu já estava livre de todos os ferimentos e ligaduras e já voltara a trabalhar, mas ainda pensava em Vegeta e como ele (no dia do acidente) estava atencioso e preocupado, mas agora ele nem dirigia a palavra.

Acordei num dia qualquer, claro que por causa do sol. Levantei-me, mas naquele dia estava muito cansada ou preguiçosa então levantei-me muito contrariada, tomei um banho, fiz minha higiene diária, penteei-me e resolvi fazer um rabo de cavalo, vesti umas leggins e uma camisola preta e o casaco do laboratório, pois hoje também íria trabalhar.

Desci pra tomar o meu pequeno-almoço e como sempre via Vegeta a comer, como um louco e desesperado, mas eu já me habituei.
-Mulher, já estas melhor?- Vegeta falou olhando-me não com um olhar mortal como sempre pelo contrário ele olhava-me meio preocupado, eu até gostei.
-Sim, muito melhor e obrigada por naquele dia me levares a um hospital- respondi, olhando naqueles olhos negros intensos, que começaram a fazer efeito em mim.
-De nada- falou o homem irritante muito baixinho, mas de maneira que eu pudesse ouvir.

Quando ele acabou de falar eu soltei um sorriso muito pequeno, mas sincero, por eu agora ter a certeza que ele não era um homem sem coração nem se preocupar com ninguém.

Saí da cozinha e fui trabalhar para o laboratório.

Quando a noite caíu e terminei de jantar, subi para o meu quarto, tomei um banho e como estava calor, decidi dormir só de lençol e vesti uma camisa muito curta de alças finas com um decote um pouco grande e o tecido era meio transparente e realçava-me as curvas. Fui-me deitar, mas não conseguia dormir só conseguia pensar num certo saiyajin baixo, sem coração e irritante, fui cortada do meu pensamento com um movimento vindo da varanda. Levantei-me com medo e fui até lá e não vi ninguém, voltei para dentro e deitei-me outra vez na cama, fechei os olhos, mas logo abrir porque ouvi a janela da varanda a abrir e vi que era Vegeta.
-"O que ele faz aqui?"- perguntei-me e arqueei uma sobrancelha.

Ele foi se aproximando de mim, pouco passos depois ele estava à minha frente.
-Tu me deixas maluco!- disse se aproximando muito de mim colando nossos narizes.