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Semanas se passaram depois de eu e Vegeta nos termos beijado e nesse tempo o clima entre nós entava meio pesado e diferente, ele continuava a me chamar para arranjar a máquina, mas já não era mesma coisa.

Numa manhã qualquer eu acordei com, outra vez, a luz do sol a bater na minha cara, olho para o relógio e marcava 10:05h, me levantei pois já estava um pouco atrasada para o trabalho no laboratório, tomei um banho, me penteei e fiz um coque, vesti uns calções de ganga clara, uma camisa branca e preta aos quadrados e umas sapatilhas confortaveis. Desci até à cozinha e como sempre (e acho que vai continuar assim) vi Vegeta a comer, me sentei mesmo em frente dele e também começei a comer e como sempre não dissemos nenhuma palavra.

Depois de comer fui até ao laboratório e fiquei lá a manhã toda, a trabalhar nos projetos que o extraterrestre e troglodita do Vegeta fez questão de atrapalhar e apagar.

Quando chegou a tarde, eu saí do laboratório e fui almoçar. Como a máquina de treinamento era na direção da minha casa tive que passar por ela, avistei Vegeta ainda a treinar e como já estava um pouco atrasada para almoçar resolvi chamar Vegeta e assim íamos os dois juntos até à cozinha.

Então decidi entrar na máquina, abri a porta e entrei, mas como tinha-me esquecido que a máquina trabalhava com gravidade, mal dei um passo para a frente caí espalmada no chão, Vegeta reparou em mim no chão e correu para o painel de controle que marcava 400 de gravidade, mas não chegou lá a tempo pois uns robôs de batalha que o meu pai construiu para Vegeta aproximaram-se de mim e começaram a me atirar raios lazer e como eu estava esborrachada no chão não podia fugir, por isso fui atingida no braço direito e na perna esquerda, só não fui atingida na cabeça porque Vegeta pôs-se na minha frente e pulverisou todos os robôs, depois disso correu o mais rápido possível ao painel e desativou a gravidade. Eu me senti mais solta, mas de repente eu senti uma dor insana no meu braço e perna e comecei a me espernear, a gritar e a chamar por Vegeta.
-HAAAA, VEGETA ME AJUDA ESTÁ A DOER MUITO, HAAAA- disse gritando.

Percebi que Vegeta veio logo ter comigo.
-Aguenta só mais um pouco eu vou te levar a um hospital o mais rápido possivel- reparei que ele disse aquilo com uma ponta de preocupação.
-EU NÃO AGUENTO MAIS DOI MUITO- e cada vez a dor era mais e mais a dor era insuportável, até que desmaiei.

Narrador On

Vegeta levou Bulma a voar o mais rápido possível ao hospital mais perto.

Chegando lá, ele entrou com a moça de cabelos azuis turquesa no colo e começou a berrar a pedir ajuda.
-VERMES INÚTEIS, ALGUÉM A AJUDE- gritou a todos vestidos de branco que passavam à beira dele.
-Por favor siga-me- disse uma enfermeira simpática virando-se para Vegeta.
-Pode ajudá-la?- perguntou o moço de cabelos espetados e pretos.
-Talvez, mas o senhor tem que ter calma.

Vegeta entregou Bulma para a enfermeira, que esta a pôs numa maca e levou-a para uma das salas do hospital.
-Senhor?...o senhor poderia preencher a ficha daquela moça que entrou agora?- perguntou uma mulher olhando para o rapaz.
-humff- resmungou Vegeta.
-Qual o nome da moça?
- Bulma Briefs, acho...
-Idade?
-EU SEI LÁ, NÃO SOU PAI DELA.
-Onde mora?
-Corporação Cápsula, quando posso vê-la?
-O senhor tem que esperar na sala até um médico vir falar consigo.

Vegeta sentou-se como a mulher lhe pediu, e ficou à espera mais ou menos uma hora até um médico aparecer e falar.
-Acompanhante de Bulma Briefs?
-Aqui- levantou-se Vegeta.
-O senhor já pode ir vê-la.

Depois que o médico falou, Vegeta segui-o até um quarto. Entrou e viu Bulma com ligaduras no braço e na perna.
-Ela não teve nada de grave só umas queimaduras de 1° e 2° grau no braço e na perna, se o senhor quiser pode ficar aqui.
-Tá-disse Vegeta com cara de mau.

Quando o medico saíu, ele sentou-se ao lado de Bulma, como ela estava a dormir, ele pegou a mão dela.
-Porque entras-te dentro da máquina?...A culpa é minha eu...eu nunca deveria ter te deixado entrar lá dentro.- dizia Vegeta.

A noite caíu e Vegeta adormeceu ainda segurando a mão de Bulma.
Narrador Off

Bulma On

Quando acordei estava num quarto branco, tentei me mexer mas o meu braço e a perna ainda doía muito. Olhei para o lado e vi Vegeta, ela estava sentado mas já acordado.
-Mulher insolente, tu só me dás trabalho- falou ele com cara de bravo.
-Oi Vegeta, passas-te aqui a noite toda?- perguntei-lhe.
-humff, talvez- resmungou ele.

Depois daquele dia se passaram 4 dias, o médico me deu alta e eu voltei para casa.

Chegando lá vi os meus pais na entrada à minha espera pra desejar as boas-vindas.
-Finalmente em casa, já não aguentava o ambiente nem a comida do hospital.- disse para a minha mãe e para o meu pai.

O dia passou-se normalmente, chegando a noite, mas eu ainda me lembrava da cara que Vegeta fez quando eu estava dentro da máquina.
-"Será que ele estava preocupado comigo...impossível, ele nunca se preocupa com ninguém, só consigo próprio."-pensei.

E depois adormeci pensando no Vegeta.

Amor & Ódio (Bulma e Vegeta)- Hiatusحيث تعيش القصص. اكتشف الآن