OBSESSÃO. (Finalizada)

Capítulo 34

Bernardo.

Passei a manhã inteira na empresa e parecia que eu tinha ficado 1 mês fora. Estava tudo uma bagunça, gente fazendo o que queria e eu pedi para o Augusto cuidar de tudo enquanto eu não tava. Descobri que meu pai não estava indo trabalhar, mal voltei e já estava super estressado. Mil reuniões para resolver, gente querendo derrubar empresas... Porra! Todos tinham o que fazer e ficavam parado conversando sobre a vida alheia. Que zona.

— Me dá aqui esses papéis — Gritei com uma mulher puxando os papéis da sua mão. Sai estressado passando por um cômodo que era uma lanchonete na empresa avistei o Augusto conversando com uma secretaria.

— Augusto — Gritei seu nome e ele me olhou.

— Está tudo em ordem — Falou sorrindo e eu joguei os papéis em seus braços.

— Então olha todos esse papéis e me diz se tá em ordem — Olhei ao redor e todo mundo que devia estar trabalhando estava mexendo no celular.

— Vou olhar — Saiu andando.

— Já acabou o recreio, podem voltar a trabalhar e deixar de preguiça — Gritei fazendo todos olharem pra mim.

Alguns olharam de cara feia e levantou, alguns ficaram, uns que eu realmente não tinha moral. Sai estressado pois já estava na hora de pegar a Malu na faculdade. Fui andando até o estacionamento e peguei meu celular no bolso.

— Pai, onde o senhor está? Sumiu e deixou a empresa sem ninguém? — Falei quase gritando no celular.

— Lembrou que tem um pai? Eu precisei descansar, estou cansado, e se eu me lembro bem você iria vir aqui com minha nora que eu nem conheci — Reclamou e eu realmente tinha esquecido.

— Mais tarde eu passo aí, to saindo daqui agora, vou tentar resolver a merda que você deixou — Falei e ele riu logo em seguida tossiu.

(...)

Dei um toque para Malu pra ela saber que eu já estava esperando ela na porta. Já era pra ela ter saído pois eu já estava ali tem 20 minutos. Desliguei o carro e desci impaciente e andei até a faculdade.

Tava quase impossível de acha-la, mil pessoas saindo e passando por mim. Continuei andando e ligando para ela que só chamava.

Andei mais um pouco e encontrei com ela conversando com uma menina e um menino. Malu dava risadas e eu acelerei os passos, cheguei por trás dela e passei a mão em sua cintura.

— Bernardo... — Sussurrou e virou pra mim sorrindo.

— Você não sabe o quanto eu estou estressado e ainda não atende o celular — Falei e ela revirou os olhos.

— Esse é o Bernardo, meu namorado — Falou animada e a menina arregalou os olhos.

— Namorados? — Engoliu uma saliva.

— Achou que eu fosse pai dela? — Perguntei.

— Ele só é um pouco mais velho — Malu disse me olhando, como se me pedisse para ser mais simpático. Eu to sendo!

— Prazer, Icaro — Apertou a minha mão e até que apertou forte.

— Bernardo — Pressionei minha mão.

— Acho melhor a gente ir — Malu falou entrelaçando nossa mão. — Tchau gente, até amanhã — Falou acenando.

Sai quase arrastando a Malu. Eu estava tão cansado, com fome e com falta de sexo o que me deixava louco. Malu não me dava o que eu queria, eu a amo, mas faz tempo que não fico satisfeito com um sexo... Ela não é como uma submissa pra mim, eu queria machuca-la como uma, mas ela não aceita essas coisas e nem sei se tenho coragem de machuca-la tanto.