Capítulo 25

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(Don na foto acima)


Bernardo.

Eu não sabia pensar, não conseguia, eu não sabia o que iria fazer agora. Perdi a mulher que eu mais amo, ela não irá me perdoar dessa vez, eu não sei o que fazer mais. Andei para um lado e para o outro na sala na esperança dela abrir a porta, a ficha ainda não caiu, parecia que tudo tinha voltado no tempo, a máfia na minha vida de novo.

— PORRA! — Gritei chutando o centro que havia ali.

Me sentia frustado por perder ela tão fácil e pra piorar tudo, ela estava machucada não só por fora.

Olhei para porta por alguns minutos, acelerei meus passos querendo encontrá-la. Comecei a correr e encontrei a Malu, ela estava longe, corri o mais rápido, pude ver que ela passava a mão no olho tentando limpar as lágrimas.

— Malu, espera — Gritei enquando chegava mais perto, ela virou para trás rápido.

— Eu disse que precisava pensar e você vem atrás de mim? — Falou gritando para todo mundo na rua escutar.

— Por favor cara, eu mudei! Eu preciso que fique comigo, eu quero cuidar de você — Falei e ela suspirou.

— Eu estou com medo, como posso ficar com você? Eu tenho medo — Disse com os olhos cheios de lágrimas.

— Malu, eu não vou te machucar — Falei e a puxei pra mim, ela me abraçou forte e eu retribui.

— Eles vão vim atrás de mim — Choramingou.

— Não vai não — Falei sorrindo enquanto ela me abraçava.

Entrelaçamos as mãos e voltamos andando até minha casa. Eu estou cansado, deixei tudo na empresa, amanhã eu não iria trabalhar, precisava pensar. Eu não a quero machucada e comigo eu não posso ter certeza que estará segura.

Abri a porta de casa e nós dois entramos, desabotoei minha camisa e a Malu tocava em seu olho, olhando no espelho da sala.

— Se você ficar mexendo é pior — Falei e ela continuou.

— To falando com você Maria Luíza — Falei alto e ela virou me olhando.

Seu olho estava a mesma coisa, o que me preocupada, se de manha acordasse do mesmo jeito eu iria levá-la no medico.

— Amanhã eu dou um jeito de pegar seus materiais de volta — Falei enquanto ela se olhava no espelho mais uma vez.

Andei até ela e encostei meu corpo no seu entrelaçando meus braços em sua cintura, Malu segurou minha mão e fechou os olhos suspirando.

— Eu não quero morrer — Sussurrou me fazendo rir baixo.

— Eu já te disse que você não vai morrer — Falei apertando ela em meus braços.

Ficamos um tempo assim, Malu não queria me soltar... Ela se desfez do meu abraço e nós subimos para o quarto, Malu sentou na cama e seu celular acendeu em seu bolso da calça. Ela levantou rapidamente tirando.

— Meu pai — Falou antes de atender.

Ela levantou e andou para um lado e outro tagarelando no celular. Me sentei na cama e tirei meus sapatos e calça, observei a Malu conversar no celular e escutei a conversa pois estava um silêncio na casa.

— Eu sei pai, mas amanhã eu vou aí logo cedo, eu prometo, precisamos conversar — Falou e parou na minha frente.

Malu continuou a conversar com o seu pai, ela chegou mais perto de mim e eu encostei minha cabeça em sua barriga, ela começou a passar sua mão em meu cabelo, o que começou a me deixar com sono, pois eu estava cansado, tudo isso me deixou estressado e eu ainda teria que pensar em um jeito de tirar a Malu disso, eu sabia que não ia ser só a primeira vez.

— Bernardo, to falando com você — Malu bateu em minha cabeça, me fazendo "acordar".

— E eu to ouvindo, repete o final — Menti.

— Eu pensei, já que meu pai é policial federal, ele poderia prender todos eles, não acha? Você dá o endereço da casa e pronto, mas nós precisamos inventar outra história, meu pai não pode saber que você está envolvido nisso — Falou e eu me levantei rápido.

— Você tá louca? — Disse alto.

— O que? — Falou sem acreditar.

— Malu, isso não é conto de fadas, eles não são qualquer bandidos, eu não me meti em coisa boa, eu não quero ninguém envolvido nisso, você não vai contar para o seu pai, tá entendendo? — Falei segurando seus braços sacudindo.

— Mas Ber... — Falou e eu a interrompi.

— Porra, você não entende, eles matam as pessoas por qualquer motivo, todos eles têm sangue frio e o Don, o Don é o pior deles, ele faz coisa que você não pode imaginar, você está comigo e eu vou te proteger, mas não dá pra proteger todo mundo que entrar nessa — Falei olhando em seus olhos que já estava cheio de lágrimas.

Porra! Tudo chora.

— Você tá chorando? Porque você tá chorando? Eu já te disse que não vai acontecer nada — Falei estressado soltando seus braços.

— Você, fala como se tudo fosse normal, eles deviam ser presos, eles mataram pessoas inocentes, traficavam e você fala tudo tão normal — Falou gritando, lágrimas caiam dos seus olhos.

— Você ainda é uma criança— Dei uma risada irônica. — Diz pra mim Malu, se eles forem presos, você acha que eu vou continuar aqui? Eu vou junto

— Você é louco, você também matou pessoas — Malu esperneou e me batia várias vezes, o que me fazia querer rir às vezes por não doer.

Dei um passo para frente e fiquei com o corpo colado ao dela, passei meus braços para suas costas e desci minha mão até a polpa da sua bunda, puxei com força e a coloquei no meu colo. Malu abriu a boca para falar algo e encostei nossos lábios rápido, iniciei um beijo lento, Malu lutou contra tentou tirar a boca várias vezes e eu segurava seu cabelo forçando pra ficar, ela cedeu. Me sentei na cama devagar com ela no meu colo e fui me deitando, nossas línguas se encaixavam e Malu às vezes mordia meu lábio com tanta força dava para arrancar um pedaço. Do nada ela parou de me beijar e eu suspirei.

— Hoje não — Falou sentada em cima do meu pênis.

Beleza, hoje não! Quando então?

— Então porque caralhos você tá rebolando aí em cima? — Falei e a olhei, Malu rebolava tão devagar que mal dava para perceber.

Ela parou na hora e deu um sorriso sem graça. Ah, eu amo essa mulher.

(Espero que gostem fofuxas, me desculpa mesmo por não ter postado ontem, eu estava tão cansada!! Podem da opiniões, eu adoro ler os comentários) ❤️

OBSESSÃO. (Finalizada)Where stories live. Discover now