Capítulo 27

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Malu.

Eu não aguentava mais ficar naquele quarto, eu já estava ali presa mais de 20 minutos, o carro continuava na porta e eu não conseguia escutar nada, nem sequer um ruído.

Me sentei em um sofá que havia ali no escritório, minhas maos suavam e minha perna tremia de nervosismo. Me levantei e fui até a janela vi alguns homens saindo de dentro da casa do Bernardo, indo em direção ao carro, continuei ali parada olhando todos os movimentos que eles faziam.

Escutei um barulho de chave na porta e me virei rapidamente, meu coração veio na boca. Bernardo abriu a porta e estava com seu rosto vermelho.

— Porra, nem pra você ficar quieta — Gritou levando sua mão até seu cabelo.

— Você me deixou trancada aqui por quase meia hora, você tá louco? O que eles queriam? — Falei enquando ele saia do escritorio, fui indo atrás dele que descia as escadas.

— Bernardo, to falando com você — Falei mais uma vez.

Ele parou na escada e se encostou no corrimão que continha ali.

— E eu to escutando Malu — Disse sem paciência. — Eles queriam que eu voltasse, Don disse que iria fazer da minha vida um inferno — Falou nervoso e eu confesso que nunca o vi assim.

— Calma — Falei alisando seu rosto devagar.

— Acha mesmo que tenho medo que eles façam algo comigo? Eles sabem como me machucar, eu preciso que você fique comigo, mas não to na sua cola 24horas por dia, quero que tome cuidado por onde anda e com quem — Falou me deixando assustada e com medo.

Bernardo me puxou para ele me envolvendo em seus braços, ele me abraçou forte e eu me sentia protegida ali, era um lugar que eu não queria mais sair, mas eu tinha medo de tudo que podia acontecer daqui pra frente, eu tenho medo dessas pessoas, medo do que são capazes.

— Vamos, vou fazer nosso almoço — Falei e ele sorriu.

Descemos a escada e o Bernardo foi direto para o sofá ligando o vídeo game. Andei em direção à cozinha e eu não estava com cabeça para fazer almoço, abri o congelador e tinha lasanha congelada para por no microondas, acho que ele não iria perceber se eu fizesse, a verdade é que quando a pessoa tá com fome, come de tudo.

Peguei as lasanhas congeladas, tirei toda a embalagem e coloquei no microondas.

— Porra — Escutei o Bernardo gritar com o jogo.

— Você parece uma criança, não acha que está velho demais pra tá jogando essas bobagens? — Perguntei apoiando meus braços na bancada da cozinha enquando ele estava com os olhos vidrados na Tv.

— Não — Falou.

Voltei para frente do microondas e não esperei ele apitar, até porque eu não queria que o Bernardo achasse que era comida congelada. Tirei tudo do pote e coloquei em um prato, arrumei a mesa e o chamei.

— Está pronto — Falei sentando na cadeira.

— O almoço mais rápido que já vi, mas pelo cheiro é a lasanha congelada que eu sempre comi — Falou descontraído.

— Achei que não soubesse — Falei rindo.

Bernardo sentou-se e nos comemos tudo  em silêncio. Me levantei e o Bernardo pegou os pratos levando para pia.

— Você tem visto o Matheus? — Perguntei enquanto ele lavava os pratos.

Bernardo virou seu rosto para mim, com um olhar matador.

— Que foi? Só estou perguntando — Dei ombros.

— Não, e ainda bem que ele saiu das nossas vidas — Falou e eu me encostei na bancada ao lado. Peguei um pouco de água que caia da torneira e joguei em seu corpo molhando a sua camisa.

— Ele é meu amigo — Falei.

— Amigo? Acha mesmo que amigo olha pra você com aquele olhar? Seu amigo é o Lucca e o Augusto, nenhum mais — Falou sem olhar pra mim me fazendo da risada.

— Você é muito psicopata —

— E você finge ser inocente — Falou olhando nos meus olhos.

— Idiota, não finjo! — Revirei os olhos.

— Porque não nos chamamos de amor como os outros casais? — Perguntei me sentando na bancada ao seu lado.

— Porque seu nome é Malu, não amor e eu não sou igual aos outros homens — Falou me olhando e dando um sorriso com sua cara lisa.

— É, os outros homens são carinhosos — Disse pensativa.

— Tá falando que eu não sou carinhoso? — Ergueu a sobrancelha e seu sorriso no rosto sumiu.

Olhei para ele sem falar nada, desci da bancada e sai andando, subi as escadas em direção ao quarto do Bernardo que eu havia esquecido meu celular. Peguei o mesmo e tinha duas ligações do meu pai.

Caramba! Eu precisava ir vê-los.

Peguei meu celular e voltei para sala onde o Bernardo estava terminando de arrumar a cozinha. Tão prendado... Ou não.

— Você não respondeu minha pergunta, eu não sou carinhoso? — Falou enxugando as mãos e vindo em minha direção.

— Eu preciso ir agora — Falei desabotoando a blusa dele que estava no meu corpo.

— Vai aonde? Eu posso te levar — Fez gestos com a mão apontando para porta.

— Não precisa, eu moro bem ai, eu vou pegar umas roupas e vou para casa dos meus pais, amanhã eu vou para faculdade de la —

— E você tá fazendo isso pra me seduzir? Porque tá conseguindo e meu pau já está ficando duro — Bernardo me olhava da cabeça aos pés.

— Nao to — Falei rindo.

Bernardo em segundos me puxou para parede, colando todo meu corpo na mesma, ele segurava com força minha cintura, seus olhos se fecharam e sua boca vinha na direção da minha, dei um sorriso e consegui me desviar, ele passa suas mãos devagar na minha cintura rindo, saio andando rápido e ele vem até mim sorrindo.

Bernardo em segundos me puxou para parede, colando todo meu corpo na mesma, ele segurava com força minha cintura, seus olhos se fecharam e sua boca vinha na direção da minha, dei um sorriso e consegui me desviar, ele passa suas mãos devagar na min...

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Se eu morri? Quase isso! Gente, eu tenho um iPhone 6 que minha mãe e meu pai me deu ralado, não sou rica. Mas aí na quinta feira ele caiu e trincou todo, tipo a tela toda, parecia que um parente tinha morrido. Não preciso nem falar o quanto meu pai ficou bravo cmg e eu triste né, não queria nem pegar nele e por isso não escrevi, quando passa o dedo na tela sai vidrinho e às vezes corta, agr já me "acostumei". Me desculpem, mas eu não tava conseguindo escrever com o cel assim. Espero que gostem do post ❤️❤️

OBSESSÃO. (Finalizada)Unde poveștirile trăiesc. Descoperă acum