Bônus Humberto

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Que raio de almoço que Silvana inventou de ir justo hoje dia de jogo do Mengão, adoro D. Helena e Seu Evandro são como meus segundos pais, mas será que não rinha dia melhor para marcar este almoço, para completar minha mãe e meu pai não irão pois vão fazer um passeio, Vivian por sua vez vai sair com a turma dela que mais tem garotos do que meninas. E sobra para quem?
Para Eu e Silvana como sempre, ainda bem que verei minha irmã Susana e meu Sobrinho Biel, saudades que eu estou desse moleque. Vou para o banho me preparar para uma longa conversas sobre negócios com SR. Evandro e Marcos. Silvana aparece no quarto apenas de lingerie vermelha atiçando com meu colega aqui em baixo, mas quando tento avançar nada consigo com ela pois ela já tomou banho e não quer suar, a maquiagem pode borrar e blá blá blá.
Fico na vontade e resolvo tomar outra ducha para acalmar o camarada aqui, saio e vou logo me vestindo e arrumo meu cabelo passou meu perfume Armani e pego as chaves do carro, carteira e celular. Chegamos na residência dos Albuquerque primeiro que Susana, entramos, pois somos da família e não existe nenhuma cerimônia quanto as nossas visitas nessa casa, Silvana me dá um selinho e segue em direção a cozinha onde com certeza D. Helena se encontra e antes que eu pudesse procurar por Evandro e o Marcos ouço o barulho de um carro estacionando e resolvo ver quem é noto que é Susana e meu sobrinho junto com alguém que não consigo identificar quem era, vi que é uma mulher loira e logo penso em ser Vivian aquele doida só pode ter mudado de ideia.
- Tio Beto! Tio Beto!
Aquele moleque se pendura em meu pescoço e lhe dou um abraço bem demorado e me levanto com ele agarrado em minha mão e sigo em direção a mesma para lhe cumprimentar até que vejo ela. Débora Albuquerque novamente no Rio e ao meu alcance, paro hipnotizado por ver quão bonita ela está depois desses 3 anos longe sem vê-la, fico em transe olhando para ela até que ouço Biel gritar:
- Tia Nana! Tia Nana!
É quando eu disfarço o modo que eu fiquei e mudo de postura e avalio que minha irmã notou e já me preparo para o interrogatório, todos seguimos para dentro da casa e nos misturamos nas conversas diversas, minha irmã segue para o escritório com Marcos e Biel cola em mim.
- Tio vai rolar jogo do nosso Mengão hoje?
Consegui fazer esse baixinho torcer pelo melhor time que há no Rio!
Flamengo!!
- Vai ter sim baixinho e na próxima o Tio aqui te leva no Maraca para assistir ao vivo. Fechou?
- Sim Tio!
-Vem Biel que a tia Nana vai colocar seu almoço.
Silvana vai cuidar se colocar o prato do Biel, já que minha irmã não tá aqui, mas logo ela e Marcos aparecem e se juntam a nós na mesa. Débora não teve opção senão sentar-se em minha frente na mesa, trocamos alguns olhares até que de repente, ela se levanta e sai para caminhar e imagino para onde deve ter ido. Peço licença para atender uma ligação e depois que me afasto de todos vou a procura dela.
Chego no orquidário e como imaginava lá estava ela olhando as orquídeas, ela sente a presença de alguém se vira falando:
- Sú pode voltar para mesa, estou sem fome. A noite ontem foi agitada.
Quando ela se vira e constata que sou eu, me olha surpresa. Então após ouvir o que ela disse pergunto:
- Então sua noite foi agitada?
Falo indo em sua direção, notando que seu corpo assim como o meu já estava em brasas sem ao menos nos tocar.
- Como vai Humberto? Sim minha noite foi bem agitada!
Ela fala tentando em vão criar uma distância segura de nós, até que eu tomo ela em meus braços e sussurro em seu ouvido que não esqueci ela.
- Nunca esqueci o que tivemos, Eu te Amo Débora!
Noto que ela fica pensativa até que fala:
- Peço que você vá embora Humberto!
Diz ríspida para que eu acate seu pedido. Mas não desisto e por fim a beijo com ferocidade como se toda minha vida dependesse desse beijo, ela tenta se afastar mas por fim se entrega toda loucura do momento e ao desejo que nossos corpos sentem um pelo outro.
Empurro contra parede próxima e a colocou de costa para mim, levanto sua saia e começo acariciar o seu íntimo sob a renda fina da sua calcinha, até que puxo esse pedaço de pano para o lado e a penetro com dois dedos, massageando seu clitóris enquanto beijava sua nuca e com a outra mão livre massageava seu seio esquerdo alternando para o direito, e comecei a intensificar os movimentos no seu íntimo e notei que ela já estava preste a se entregar aquele prazer que nós dois conhecíamos como ninguém, aí eu paro os movimentos e digo:
- Fala agora que você não me quer! Diz que me esqueceu!
Falo já exasperado sedento por sentir ela se desfalecer em minhas mãos, até que ouvimos um barulho que nos assustou e fomos procurar o que era e vimos apenas um dos gatos da D. Helena , vendo isso noto que era o que ela precisava para fugir de mim. Vejo ela arrumar sua calcinha, passar a mão na saia para descer ela e sai em disparada de dentro do orquidário sem se deter pelos meus murmúrios.
Vou logo atrás me detendo um pouco, ao chegar próximo do pessoal, noto seu distanciamento se despede de todos e vai embora sem olhar para mim. Logo Silvana se aproxima me tirando do meu devaneio e pede para irmos embora e atendo seu pedido e me despeço dos outros e seguimos rumo à nossa casa na Barra.
Chegando em casa, tomo uma ducha fria para acalmar o amigão que novamente foi deixado na mão hoje, saio visto meu pijama e me deito sem Silvana na cama, e começo a pensar em tudo que aconteceu no dia e me lembro do passado e penso em meu casamento, fico tentando achar respostas para o próximo passo que darei quando começo imaginar onde ela está e o que deve estar fazendo uma hora dessas e acabo dormindo.

Paixão e PreconceitoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora