- Eu não consegui e não queria que você brigasse com sua filha por minha causa. Isso seria pior. Diz ela baixando o olhar.

- Foi Elizabeth. Ela mandou Kailey falar aquele monte de baboseiras pra você. Eu ouvi ela falando com Kailey. Digo com raiva. - Ela queria me afastar de você e pelo que posso ver ela teve êxito.

- Ela envolveu sua filha nisso? Ela é maluca? Percebo fúria em seus olhos.

- Eu te disse, mas acho que você não me ouviu. Preferiu acreditar no papel de esposa amada que ela fez no Teatro, do que acreditar no que eu te disse.

- Eu só não queria me sentir tão mal como estava me sentindo. Achei que me afastar de você fosse a melhor opção. Ela diz com a cabeça baixa.

Eu a encosto mais uma vez na parede e a aperto com força. Olho em seus olhos.

- Você está feliz longe de mim? Preciso saber, preciso que ela diga.

- De que isso importa agora? Eu tenho Eugênio em minha vida. Estamos namorando.

- Ele te faz feliz? Você é feliz sem mim? Me responde por favor! Colo minha testa na dela mais uma vez.

Encaro seus olhos, suas pupilas estão dilatando, sua respiração está ofegante. Preciso que ela diga a verdade pra mim. Se Eugênio realmente a fizer feliz, eu nunca mais me aproximo dela com tais intenções.

- Eu não consigo mais dormir, sem que você invada meus sonhos, não consigo fechar meus olhos sem que sua imagem invada meus pensamentos antes de dormir. Não consigo me concentrar em meu texto sem imaginar a hora em que gravarei tocando você, sentindo sua boca tocar a minha. Está satisfeito? Grita Maite.

- Huhum... Digo e a beijo.

Seguro sua nuca e sua cintura e a aperto em meu corpo, percebo que ela treme em meus braços, mas conforme nos beijamos ela se acalma, me perco em seu beijo, coloco toda minha angústia nesse beijo e percebo o quanto eu sentia falta de sua boca, sentia falta do cheiro. Esqueço o mundo lá fora, nesse momento somos só eu ela.
Aprofundo o beijo e percebo a ânsia com que ela me beija, eu a desejo demais. Meu corpo se aquece a cada beijo, ela segura o meu cabelo com força.

- Eu senti tanto a sua falta. Falo ainda encostado em sua boca.

A beijo mais uma vez, ela me segura com força, eu a quero tanto. Sinto um desejo incrontrolável tomar conta de mim, eu quero senti-la só minha.

- Willy... Ela diz entre nossos beijos.

Ficamos saboreando nossos beijos durante alguns minutos, até que ela para o beijo e me empurra para longe. Se vira de costas pra mim e diz:

- Nós não podemos fazer isso. Está errado, eu estou namorando o Eugênio, e você ainda é casado. Eugênio é incrível e não merece que eu o traia. Não quero continuar com isso. Isso tudo é um grande erro, não quero que se repita.

- Olha pra mim. Diz isso olhando nos meus olhos. Se disser eu vou embora. Digo tentando controlar meus sentimentos.

Ela respira fundo mas não vira pra me encarar, me aproximo e a viro pra mim. Me surpreendo ao ver que ela está chorando, seguro seu rosto e seco suas lágrimas com meus dedos. Um sentimento de desespero se apossa de mim.

- Não faz isso. Você me despedaça quando fica assim. Não gosto de te ver chorando. Digo pois é assim que me sinto.

- Eu não quero que você vá embora. Diz com a voz embargada. - Juro. Eu preciso tanto de você. Me sinto tão segura com você por perto. Todavia vai contra os meus princípios enganar alguém que me faz tão bem quanto ele.

Eu a abraço e aperto com forças a mim. Não quero soltá-la.

- Eu também preciso tanto de você. Digo beijando seu cabelo enquanto a abraço.

Queria contar tudo o que estava acontecendo comigo, todo o inferno que eu estava vivendo, mas acho que ela não acreditaria em mim, acharia que estou mentindo pra poder ficar com ela. Maite levanta a cabeça e me olha por alguns instantes e depois me beija mais uma vez.

Meu celular toca e nos afastamos, vejo no visor o nome de Elizabeth e ignoro a chamada, mas ela me liga de novo, resolvo atender, pode ter acontecido alguma coisa.

- Um momento. Me afasto de Maite e atendo o celular. - O que você quer?

- Que horas você chegar? Diz Elizabeth.

- Não é da sua conta. Digo irritado.

- É da minha conta quando um de nossos filhos está com uma febre de 40' graus, entrando em convulsão e já ter desmaiado. Congelei.

Minha respiração alterou.

- O que você disse?! Perguntei atônito.

- Isso que você ouviu. Kailey está passando mal, preciso de você aqui. Temos que levá-la pro hospital. Por favor! Fala com a voz alterada. - Eu não sei mais o que fazer!

- Estou indo, chego em 30 min. Deixa tudo preparado. Encerro a ligação.

Olho para Maite com o coração na mão, queria poder ficar um pouco mais com ela, me acalmar em seus braços, mas tenho que ficar com minha filha. Ela precisa de mim.

- Maite eu preciso ir embora, minha filha está doente, vou ter que levá-la ao hospital. Digo me arrumando pra sair.

- O que ela tem? Maite pergunta preocupada.

- Eu não sei, ela está com febre alta e já teve convulsão, desmaiou. Eu realmente preciso ir. Olho para Maite. - Depois a gente termina nossa conversa, Tchau. Lhe dou um beijo um tanto rápido demais e saio.


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Eaí gostaram? Espero que sim.
Comentem gente. Gosto de saber a opinião de vcs.
Beijinhos a tds e até o Próximo.
Bye Bye!!!

Vivendo Um Novo Amor ( Repostando)Onde histórias criam vida. Descubra agora