- Don... quer dizer, Bia,você vai nos laboratórios.

- Sim, mas não se preocupe me acerto com o Lucas depois. – não mais pra trás e sigo para dentro, passo por varias portas e paro na ultima porta do corredor onde esta escrito Dr. Lucas, levanto a mão para bater, não que eu precise mas vai que ele esta em reunião ou algo do tipo. Antes que eu fizesse isso ouço alguém me chamando bem baixinho, olho pro lado e vejo a Monica sussurrando e me chamando com o dedo a olho com duvida, mas mesmo assim eu vou.

- Oi amiga, não deveria estar aqui, Lucas vai pirar.

- Amiga esta tudo bem. – pergunto como ela esta e ignoro a parte do Lucas. – Porque esta sussurrando?

- Fale baixo o Lucas esta aqui no laboratório.

- Certo, mas o que tem? – ela estava estranha.

- E... a vacaranha da Marta esta a sala dele. - a olho sem querer acreditar. – Mas não se preocupe ele esta aqui escondido, assim que ele escutou a voz da megera ele correu, correu como o diabo foge da cruz, pedi para chamar a segurança, mas eles estão ajudando a senhora Hurt, sabe, não sei como ela consegue vir todos os meses aqui e fazer exames achando que vai morrer, mas voltando, ela chegou a uns 15 minutos.

- Não sei o que esta vacaranha esta fazendo aqui o Lucas já deixou bem claro que não a quer, mas cadê a Débora? É serio mesmo que ele esta escondido aqui a 15 minutos?

- Ela esta na copa, esta se acalmando. Débora quase pulou no pescoço da cobra quando elas se encontraram. É sim, o coitado esta ate suando frio.

- Conheço ela bem, é melhor que ela fique lá. Agora eu vou ter uma conversinha com esta biscate de quinta. – vejo a Monica abrir a boca, mas não a deixo falar.  – E antes que você fale algo, eu vou sim lá. Vou botá-la para correr, me dê alguns minutos e fale para o Lucas onde estou. - eu dou as costas e sigo para a sala onde a pistoleira se encontra, não bato a porta simplesmente entro e fecho a porta em seguida com um baque.

- Me parece que já enjoou do canil e o mato do pasto já acabou, porque a vacaranha veio ciscar as milhas na sala do meu namorado. – Marta me olha ainda assustada devido ao baque da porta, mas logo se endireita se levantando na cadeira do Lucas, safada, se eu fosse insana eu mandaria tocar fogo na cadeira, e talvez com a Marta em cima, mas não sou assim.

- Seu namorado, a, me poupe, sabe o que o seu namorado estava fazendo há meia hora atrás. – é claro que sabia, mas não ia dar o luxo de ela aumentar a mentira. – Estávamos nos amando. Bem aqui, em cima desta mesa. – a senhor daí-me paciência porque se me der forças a esgano aqui mesmo em cima da mesa.

- Que pena que foi só uma rapidinha, porque comigo dura a noite toda, sabe não sei como ainda consigo andar logo pela manha, ele é intenso. – ela me olha incrédula, mas não estou mentindo. Ela se levanta fazendo a cadeira ir para trás, a olho e fico imaginado como ela consegue usar uma roupa assim ela estava com uma calça que parecia emborrachada, eu tenho certeza que para ela sair lá de dentro só cortando a peça, usava também uma blusa rosa shock colada ao corpo e que tampava somente o bico dos seios, ate hoje fico pensando em como o Nicolas e o Lucas tiveram coragem de pega-la. Sou tirada do meu devaneio quando ela começa gritar feito uma louca.

- Ora sua gor... – antes que ela pudesse avançar mais eu grito e avanço em sua direção, mas antes que eu a ataque a porta se abre batendo contra a parede.

- Sua o que... – olho a porta escancarada e vejo um Lucas bufando em fúria.

- Sua piranha saia de perto da minha mulher. – espero que eu seja a mulher em questão.

- A querido como você demorou, eu mesma poderia ter te ajudado a se limpar. – a que Deus me ajudasse, eu ia matar esta mulher. Lucas avançou em minha direção se posicionando ao meu lado.

- Se você chegar perto da minha noiva e da minha filha mais uma vez não responderei por mim. Vou acabar com você com minhas próprias mãos. - ela parecia um pouco assusta e confesso que eu também nunca tinha visto o Lucas assim tão nervoso, furioso.

- A querido não precisa ficar assim essa bastardinha não é... – ela da à volta na mesa tentando chegar perto de nós estou com uma raiva enorme depois do que ela disse, mas a pego pelo braço e a jogo longe, ela se recompõe e volta, mas Lucas já esta na minha frente e gruda em seu braço.

- Eu avisei para não se aproximar da minha família e dobre a língua para falar principalmente da minha filha. – antes mesmo de ela poder responder os seguranças já estavam entrando. – Levem esta cobra daqui e mandem trazer um lanche para minha noiva. Ah, e só mais uma coisa. – ele chama os seguranças. – Se esta louca entrar aqui mais uma vez boto todos na rua. – em meio toda aquela raiva ele ainda se lembra de me alimentar, mas espera que negocio é este de noiva. Espero todos saírem para conversar.

- Lucas...

- Eu sei, eu devia ter a colocado a ponta pés para fora daqui, mas achei que se ela não me visse iria embora logo, não aconteceu assim ela ficou e eu me escondi, ta, atitude completamente infantil. – ele estava completamente apavorado e eu o amava assim mesmo. – Princesa, por favor, me perdoe eu te amo. Não aconteceu nada aqui tudo o que ela falou é mentira. - eu estava sentada e ele ajoelhado na minha frente com as mãos na minha barriga enchendo-a de carinho. – Por favor, me perdoe eu não consigo mais viver sem você e a nossa filha. – aquilo encha o meu peito toda vez que ele falava que Anelize era nossa. Segurei seu rosto e acariciei onde sua barba era rala mais me causava arrepios só de imaginá-la em meu corpo, e para, chega, vou voltar pro assunto. Ai que difícil voltar ainda mais ele me olhando assim com cara de cachorrinho sem dono, eu estava prestes a fechar a porta e pedir a ele que me fizesse sua mais uma vez... Meus devaneios libidinosos foram interrompidos quando a Monica entra na sala trazendo uma bandeja com biscoitos e frutas e logo atrás entra a Débora com outra bandeja com sucos e copos.

- É bom você perdoá-lo querida, ele esta trancado no laboratório, atrasei três exames por causa dele. - esta é a Monica falando, ela tem uma compaixão pelas pessoas, digo que ela é um amor mesmo sabendo que a pessoa pode ser um limão de tão azedo chego a dizer que ela o transformaria em um doce com o seu coração.

- Hum... Talvez eu o perdoe, mas vamos ver como ele se sai mais tarde.  – Lucas abre um largo sorriso, as pessoas diriam que se parece com o sorriso gato da Alice, Alice no país das maravilhas, safado.

- Ei, Lucas, o que você fez com minha amiga, quando ela se tornou devassa. – Débora não perde uma, e é claro que estou corada.

- Sabem meninas eu possuo um grande segredo, mas somente a dona Bianca sabe qual é. – ele fala dando um sorriso malicioso me deixando da cor de um tomate, ele nota minha cor e se aproxima de mim colando seus lábios nos meus.

- Certo pessoal tem damas no recinto, por favor, procurem um quarto. – Débora fala e nos joga um biscoitinho.

Depois de rirmos bastante e o Lucas ver que eu comi o suficiente decido ir embora.

- Então gente vou indo, vou deixar vocês trabalharem. – me levanto e pego minha bolsa. – Meninas espero vocês em casa, eu e o Lucas gostariam muito de receber vcs e colocarmos o papo em dia.

- Vamos sim com certeza, ainda esta semana assim que sairmos daqui vamos par lá, estamos curiosa para conhecer o apartamento do Lucas. - Monica fala com sua voz calma.

- Então meninas vamos aguardá-las. – me despeço abraçando as duas e caminho para aporta, quando ouço.

- Querida espere por mim. – Lucas já esta ao meu lado.

- Você também vem? - eu o pergunto olhando para o relógio e vendo que ainda faltava muito para ele sair.

- Claro, ainda quero saber a resposta do meu pedido do perdão, talvez eu possa ajudá-la se decidir mais rápido. – Olho para as meninas que estão se segurando para não rir, mas foi sem sucesso, elas caem na gargalhada. Saímos do laboratório de mãos dadas mas, mas vou brincar um pouco com Sr. Lucas, por que ele está merecendo.

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