Capítulo XLIII - Esclarecimentos - Parte I

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— Minha filha, você tem dinheiro de sobra. Por favor... Pare de trabalhar, não fique se arriscando. Eu não sei como eu vou conseguir dormir bem agora sabendo que tem alguém solto por aí querendo te matar. Eu não saberei mais o que é sossego. — Ele despeja segurando em minhas mãos. — Papai... Olhe pra mim. — Eu peço. — Nada de ruim vai me acontecer, ou a toda nossa família. Eu vou proteger todos. Essa é a última vez que você vai me ver em um hospital, ok? — Eu tento. Ele me olha por um minuto inteiro. Eu insisto. — Ok? 



— Ok. 



— Eu te amo. Agora me dá um abraço. — Levanto os braços em sua direção e ele vem para mim, onde me aperta forte. 



— Você é a pessoa mais importante da minha vida. Eu te amo muito, Annie, de todo o meu coração. 


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— Então, Senhora Travell. O seu sogro nos comunicou que a senhora tem uma suspeita do autor que cometeu o atentado contra a sua vida. E para nós, o seu testemunho é de extrema importância. Com um apontamento sólido, tudo torna-se mais fácil para concluirmos o nosso trabalho. E a senhora deve ficar calma que estamos tomando todo cuidado para mantê-la segura, e sua família também. — O Investigador me pacifica, embora eu não esteja 100% ciente de que estamos a salvo. Eu tenho tanto medo de que alguém se infiltre e faça mal a alguma pessoa que eu amo. Os meus filhos são com quem mais eu me preocupo, afinal, estão presos em casa, tão longe de mim. Tenho que me agarrar com Deus para que Ele os proteja e nada de ruim os atinja. 



— Obrigada, Senhor Michael. Eu tenho certeza de que vocês estão fazendo um ótimo trabalho. — Eu sorrio minimamente. Ele balança a cabeça. 



— Então... Vamos lá. Conte-nos sobre suas suspeitas. — Ele comanda e eu me sento melhor na cama, sentindo algumas partes do meu corpo reclamar. 



— Alguns dias atrás eu fiz uma viagem até a Espanha para verificar o que estava acontecendo numas das fábricas da minha marca. Aconteceu que eu acabei por demitir um funcionário, e ele me ameaçou dizendo que eu iria pagar caro pelo o que eu tinha feito. A partir desse dia não o vi mais. A única pessoa que se passa pela minha cabeça que seria capaz de ter feito isso é ele porque eu acho que eu não tenho inimizades com ninguém, e nem razões que levem qualquer pessoa a querer cometer essa atrocidade contra mim. — Dou de ombros. 



— E qual é o nome dele? — Michael pergunta. 


50 Tons de IraOnde as histórias ganham vida. Descobre agora