23. finally, the truth

15.4K 670 19
                                    

Ps: Música na mídia!

***

Ele ficou por alguns momentos apenas me olhando, já estava agoniada.
Polegar: Ai ai, Gabriella. Não vou nem te falar nada - balançou cabeça em sinal negativo e eu ri.
Gabriella: Não seja bobo - disse e ele sorriu.
Polegar: Tudo bem, vamos começar - deu partida no carro e eu sorri satisfeita. - Vai ficando muito felizinha não - reprimi minha risada e ele virou num lugar, provavelmente o lugar que eles praticam, e estacionou o carro.
Polegar: Abre as pernas - olhei confusa pra ele e ele riu. - É sério, abre - eu abri e ele rasgou o banco e tirou uma arma. - Fica com ela, mais fácil - assenti, peguei a arma, leve até e saímos.
Gabriella: Praticam aqui? - perguntei.
Polegar: Sim, é bem isolado, a maioria não escuta por que não tem casas aqui perto da boca, então, fica melhor - deu de ombros. - Vem cá - me puxou e paramos em frente à um negócio de tiro ao alvo. Ele segurou na minha cintura ficando atrás de mim. - você tem que segurar a arma desse jeito - me mostrou. - Agora você se posiciona assim - mexeu na minha cintura e uma corrente elétrica passou pelo meu corpo, mas me controlei. - Tá entendendo?
Gabriella: Claro, não é difícil - minha voz saiu meia arrastada, mas ele não percebeu.
Polegar: Ótimo, agora tenta atirar ali no meio - segurou firme na minha cintura, e falou perto do meu ouvido. - Tenta no meio do alvo - eu arrepiei e ri. - O que foi, morena?
Gabriella: Não consigo me concentrar com suas mãos na minha cintura e você falando no meu ouvido - expliquei. Ouvi a risada rouca dele perto do meu ouvido, e senti sua barba roçando no meu pescoço. - Pietro, é sério - tentei me concentrar, mas definitivamente não consegui. Me virei e nos beijamos. Ele me levantou e eu cruzei as pernas na cintura dele, foi andando e encostou meu corpo no carro. Suas mãos desciam e subiam pela lateral do meu corpo, enquanto minhas mãos trabalhavam rapidamente pra tirar sua camisa. Consegui tirar com facilidade enquanto ele desabotoava minha calça. Até nos interromperem...
Menor: Que isso - ele cruzou os braços e riu, ouvi um meio rosnado do Pietro no meu pescoço enquanto ele fechava os botões da minha calça.
Gabriella: Babaca - sussurrei e o Pietro soltou uma risadinha. Nos soltamos e eu escorreguei até encostar os pés no chão. Desci as mãos do pescoço dele e me ajeitei.
Polegar: O que foi, Matheus? - se virou pra ele colocando a blusa.
Menor: Nada demais, chegou armamento - deu de ombros. - Se quiser ir lá, eu cuido dela - sorriu maliciosamente. Ignorei total.
Polegar: Qual é o problema, hein? Você tenta se aproximar dela, ela não quer saber de você e você fica rondando
Menor: Ela não contou?
Polegar: Tem algo pra contar? - ele me olhou. Engoli em seco e ele voltou a olhar pro Matheus.
Menor: Claro que tem, nossa noite juntos - disse. Prendi a respiração.
Polegar: Noite? Vocês passaram uma noite juntos?
Gabriella: Eu não lembro de nada! - me apressei em dizer. O Pietro me olhou e o Matheus ficou quieto. - Eu tava bêbada, eu fui até seu quarto quebrei nosso retrato e fiquei lá bebendo, eu lembro dele chegar e tentar me beijar eu resisti, depois não lembro mais - me defendi. Isso era realmente a verdade, ele disse que transamos, mas não lembro. Pietro voltou a olhar pra ele.
Polegar: Você forçou ela a transar com você? - foi andando até ele e eu fui seguindo.
Menor: Ela adorou, tinha que ouvir, os gemidos dela são excitantes - sorriu debochando e eu senti meu rosto queimar, queria acabar com ele. Babaca. - Quem sabe se você for embora de novo, se eu der uma forcinha pra isso, aconteça de novo
Gabriella: Forcinha?
Menor: Eu fiz ele matar antes de ir pro Rio, quando ele chegou lá o estrago já tava feito - deu de ombros
Gabriella: Ridículo! - tentei ir até ele, mas o Pietro não deixou.
Menor: Não foi isso que você disse quando a gente tava transando. quem sabe tenha uma próxima vez
Polegar: Você não vai tá vivo pra uma próxima vez! - puxou a arma da cintura.O Matheus puxou na mesma hora e eu passei na frente ficando encostada no Pietro de costas.
Gabriella: Se matar ele, vai me matar também! - gritei. Eles ficaram parados com as armas apontadas um pro outro.
Menor: Sai da frente! Tá maluca?
Gabriella: Abaixa a arma, Matheus, eu não to brincando com você! - disse firme. Era bom ter a personalidade do meu pai nessas horas. Ele riu debochando, então ouvi passos e meu pai apareceu com meu tio, o Guto e o Guga.
Bobby: O que que tá acontecendo aqui?
Gabriella: É o Matheus, pai
Polegar: Sabia que ele forçou sua filha a transar com ele, Bobby? - fechei os olhos com força, que droga! Olhei pro meu pai e vi o rosto dele tomar várias cores antes de ficar completamente vermelho. O Guga me olhou, ele sabia.
Bobby: Você fez o que, Menor?
Deco: Calma, vamos nos acalmar
Bobby: Acalmar, Danilo? - ele perguntou incrédulo pro meu tio, e depois ele me olhou. - Isso é verdade?
Polegar: Ela não lembra, tava bêbada, eu vi o retrato quebrado e a garrafa de bebida vazia, ela não tá mentindo - me defendeu.
Bobby: Vem com a gente, Menor!
Gabriella: Pera aí! - dei um passo à frente. - O que vão fazer com ele?
Bobby: Só conversar - disse ironicamente.
Gabriella: Não vão matar ele, vão?
Guga: Gabi, não defende!
Gabriella: Não to defendendo!
Polegar: Vem, vou te levar pra casa - passou o braço na minha cintura me levando de volta pro carro. Por cima do ombro consegui ver eles tirando o Matheus dali. Ele tava morto.

***

Foto da mídia: Maria Clara Azevedo (Ma)

Deu ruim pro Matheus, e agora?

Mulher de Traficante (TEMP 2) COMPLETAOnde as histórias ganham vida. Descobre agora