"Don't let me/ Don't Let me/ Don't let me go/ 'Cause I'm tired of sleeping alone
Depois de ter limpado os machucados de Luke e este ter descido da pia do banheiro, fomos até as cozinha, sem fazer barulho, comer alguma coisa.
- Ainda bem que sua mãe tem o sono pesado. - eu disse.
Luke assentiu.
- Igual a mim. - ele se sentou à mesa à minha frente.
- Luke... sobre o que quase aconteceu... - ele me interrompeu.
- Não fala nada sobre isso, Meg...
Eu entendia o que ele queria dizer. A ficha ainda não tinha caído. Nós não acreditávamos no que havia acabado de acontecer e precisávamos de tempo para absorver tudo.
Eu percebia o quanto Luke estava nervoso, não fisicamente, mas emocionalmente. Ele havia batido no cara para me defender.
- Desculpa - eu disse. - É difícil acreditar.
- Não é isso. É que cada vez que me lembro do que aquele cara ia fazer, mais me dá vontade de ir lá e arrancar um olho dele com os dentes de um garfo. - soltei um riso abafado - É sério, Meg.
- Luke, eu estou bem, não vê? Estou bem mesmo. Aquilo me assustou, é claro, mas você chegou na hora certa e eu agradeço todos os segundos por você existir.
Luke esticou as mãos e pegou as minhas sobre a mesa. As suas tremiam e passou pela minha cabeça que talvez ele tenha ficado com mais medo do que eu.
Luke olhava nos meus olhos fixamente, como se procurasse algo neles.
- Agradeço por ter te conhecido, Meg. Acho que... uma irmã mais nova, uma melhor amiga era tudo o que eu precisava quando você chegou - sua voz estava tensa - E ver aquele bad boyzinho fazendo graça me tirou do sério. Eu não vou esquecer o que ele queria te fazer, e se o vir na rua, acabo com ele.
- Acho que ele já aprendeu a lição, Luke. - apertei suas mãos - Eu estou bem por sua causa. - alguma coisa me dizia que ele não iria sossegar, então eu disse - Dorme comigo hoje?
Seus olhos brilharam.
- No seu quarto? - a hesitação era visível em sua voz - Certeza?
- Por favor. Não queto ficar sozinha hoje. - me levantei.
A expressão em seus olhos se suavizou, e ele se levantou também.
- Também não quero - ele disse e nós subimos as escadas até o meu quarto; fechei a porta.
Como eu já estava de pijama, me deitei em um dos lados da cama de casal e Luke se deitou no outro. Eu estava de frente para ele, com as cobertas em cima de nós e morrendo de frio. Luke passou seu braço sobre mim, me esquentando.
- Boa noite, pequena - ele me deu um beijo na testa e eu sorri.
- Boa noite. - fechei os olhos.
Continua..
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Ana
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Onde Você Estiver
FanfictionUm amor pode sobreviver a um intercâmbio de 18 meses? Um amor verdadeiro, adolescente e febril, um amor intenso e protetor, completo, e perto do que chamamos de perfeito, pode sobreviver sem beijos, sem abraços, sem tapas de leve e declarações cara...