Capítulo 27

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Hey amores!!! Passando só agradecer o carinho de vocês pela minha história, os comentários e as estrelinhas!! Muito obrigada
E agora... Mais um pouco de Thomas e Melissa.
Beijosss e Boa Leitura!

Thomas não me deixou fazer a limonada. Exigiu que eu deixasse isso para os experientes como ele. Na hora rir, mas acabei sentada na mesa observando Thomas preparar a bebida.

Foi um alívio ver que ele estava bem e ter resolvido o assunto que me deixou separada dele por um tempo. Confesso que fiquei um pouco perturbada quando disse que não existia bebê nenhum. Eu quero ter filhos um dia e imaginar ter com Thomas me deixou inquieta. Seguimos para a sala com nossas bebidas e nos acomodando no sofá.

- Eu estava pensando, o que quis dizer com seu pai vir daqui a dois dias? - Thomas pergunta curioso.

- É que meu pai não mora mais aqui.

- Não?

- Não, minha irmã nos chamou para morar com ela.

- Mas você ainda está aqui, pretende ir depois? - investiga com certo interesse e sorriu.

- Eu pretendo ficar aqui. - Thomas se remexe e descansa um braço no encosto do sofá.

- Seu pai permitiu? - a dúvida em sua voz me faz dar de ombros.

- Sei que no fundo ele não está gostando da ideia, mas eu gosto dessa casinha, desse lugar, além do mais, posso ficar perto de Lucky o tempo todo.

- Só dele? - fito Thomas vendo o desejo arder em seus olhos, riu desconfortável.

- Até parece que tem alguém que perturba meus sonhos. - digo fingindo descaso.

- E existe alguém?

- Se eu disser que é você, vai dar muito na cara. - fecho meus olhos em arrependimento. - Quer dizer, é claro que não tem ninguém!

Abro meus olhos vendo Thomas em seu lugar com ar de vitorioso. Droga! Porque meu nervosismo sempre tem que me entregar?

- Não deve ter sido fácil contornar seu pai.

- Eu tenho minhas armas. - falo com os olhos cerrados tentando parecer perigosa.

- Espero que não seja uma frigideira. - murmura baixa e jogo uma almofada em sua cara.

Vê-lo tão confortável me faz de certo modo ter orgulho de mim. Lembro-me do que Edgar disse e o fato de ele apenas ter falado de sua mãe.

- Sabe... - começo - Não me lembro de ouvir você falar de seu pai.

Thomas se enrijece, o maxilar fica firme e a velha expressão séria volta a sua face. Sua atitude me deixa curiosa e não apreensiva.

- Talvez seja porque eu nunca falei.

- Eu sei, mas... Por quê? - insisto.

- Porque não gosto de falar dele. - disse limpo e seco. Pisco preocupada, um filho não deveria ter tanta raiva do pai.

Desejos & Segredos: O Toque Onde as histórias ganham vida. Descobre agora