Capítulo 2

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Assim que tento me mover para ver o que estava oco em baixo de meus pés, sinto que estou desabando. o chão desabou me fazendo cair... mas havia algo estranho, eu estava caindo mas não havia chão... só um buraco negro me engolindo. Não conseguia ver nada, estava entrando em desespero, até que perco o ar e acabo desmaiando.

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Acordo desorientada com uma forte dor de cabeça sem saber onde estou. me levanto um pouco atrapalhada por ainda estar um pouco tonta e me seguro a parede ao lado da pequena calçada onde estava deitada. Olho para os lados mas Não sei onde estou, tudo que vejo é uma cidade aparentemente normal, mas consigo sentir o medo nas pessoas.

As pessoas caminham apressadamente pelas ruas da pequena cidade e me olham como se eu fosse de outro mundo, como se já soubessem que eu não era dali...

Tento pedir ajuda a várias pessoas que passam por mim mas elas fingem que não existo, como se eu tivesse alguma doença contagiosa.
O que há de errado com essas pessoas? Onde estou? como vim parar aqui? tenho tantas perguntas, mas ninguém para responde-las, já estava ficando desesperada, até que vejo uma garota de cabelos ruivos e um garoto loiro conversando vindo na direção que eu estava e decido tentar pedir ajuda mais uma vez...

Eles estavam distraídos e não me perceberam chegar perto deles, acho que foi por isso que não desviaram de direção.
Eles passam ao meu lado e eu descido finalmente falar...

- Oi, será que poderiam me ajudar? -- pergunto deixando evidente de que estava desesperada por ajuda.

Eles me olham imediatamente e depois se olham, como se um estivesse perguntando ao outro o que deveriam fazer... até que a garota estando um pouco nervosa decide falar.

- Desculpa, nós não podemos.
-- Ela diz e tenta sair o mais rápido possível de perto de mim.
Mas antes eu agarro o braço dela com um pouco de força...

- Olha, Eu não sei onde estou e sempre que tento pedir ajuda a alguém eles me tratam como se eu fosse uma aberração, eu não sei o que fazer, por favor me ajuda. -- digo deixando algumas lágrimas rolarem pelo meu rosto E ela me olha com um certo olhar de pena.

- Como você... -- ela tenta dizer alguma coisa mas o garoto a interrompe...

- Chloe, nós não podemos falar com ela em público. -- o garoto diz olhando para os lados com um certo medo.

- Zac tem razão, não podem te ver, vem comigo. -- ela agarra minha mão e começa a andar rápido comigo para uma das ruas e o garoto vem logo atrás. qualquer barulho que se ouvia eles se arrepiavam de medo e olhavam para os lados temendo encontrar algo.
Depois de uns 5 minutos andando eu avisto uma casa no fim da rua, confesso que estou morrendo de medo mas já está escurecendo e não sei o que poderia acontecer se ficasse perambulando por essas ruas sem saber onde estou.

Paramos em frente a uma casa verde no fim da rua e a garota abre a porta me puxando para dentro da casa e logo depois o garoto entra olhando pra ver se alguém havia nos seguido ou algo do tipo.

- O que está fazendo nessa cidade? Como chegou aqui? -- A garota pergunta me mandando sentar e querendo saber o mesmo que eu.

- Eu não sei, eu não sei como vim parar aqui. -- digo com os olhos cheios de lágrimas, me segurando para não solta-las, mas parece impossível.

- Zac, pega um copo de água pra ela, por favor. -- Ela diz aflita, sentada a minha frente e só agora percebo que o garoto se encontrava em pé nos observando. Ele sai para buscar a água nos deixando sozinhas.

- Olha, fica calma. Descansa um pouco e amanhã nos conversamos melhor.

- Eu não quero descansar, eu quero ir pra casa, eu nem sei onde estou, nem sei se posso confiar em vocês... -- Digo apavorada.

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