Hogwarts vista das Masmorras [Drastoria]

2 Esse é sem duvida um bom ponto de partida.

(Revisado)

Hogwarts

Pensei que tudo ficaria bem no momento em que alcançássemos a escola, porém quando chegamos a Plataforma, avistei uma figura grande que parecia assustadora dali de longe, me amedrontei no início, mas saí do trem mesmo assim e minhas vestes - que havia colocado na última meia hora de viagem - ficaram encharcadas no momento em que descia as escadas da locomotiva.

Olhei para o céu, enquanto as gotas inundavam meu rosto e vi que ele estava limpo sem nuvem alguma, um negro continuo e lindo me encantou, entretanto estava realmente frio na minúscula plataforma, a chuva descia em cortinas geladas. Fiquei alguns minutos sem me mexer até sentir alguém tocando meu ombro.

-Vamos, Asty. - Daphne me olhava docemente entendendo todo meu encantamento. - Aquele é Rúbeo Hagrid, guardião das terras de Hogwarts e acho que nosso novo professor... Bem, segundo aquele estranho livro que foi pedido - minha irmã riu depois de apontar para a figura enorme.
Me despedi dela que foi até as carruagens e segui caminhando em direção à voz que gritava.

-Alunos do primeiro ano, por aqui!

Era o homem grande que falava isso, e ele cumprimentou três alunos que vinham mais atrás, mas eu não saberia dizer quem eram em meio aquela chuva.

As feições do meio gigante foram ficando mais nítidas a medida que eu me aproximava, olhei fixamente para aquele homem barbudo e enorme, ele olhou para mim e sorriu...

Não sei porque, mas todo medo sumiu e no lugar dele um imenso conforto surgiu, o tal Hagrid, é a representação exata do que eu iria encontrar na escola, enorme e acolhedora.
Vi várias vestes ensopadas caminhando até ele, o seguimos para dentro de pequenos barcos que cabiam mais ou menos quatro alunos, Rúbeo ficou com um só para ele.

Percebi no instante em que entrei nos barcos que eles não enchiam-se de água, apesar da chuva torrencial - só poderia ser um feitiço - é como uma peneira, as gotas simplesmente passavam pelo barco.

Haviam lampiões que não se apagavam, iluminavam nosso caminho e foi por causa deles que vi através daquela tempestade, a silhueta de um castelo todo iluminado se formando, fiquei boquiaberta, ninguém falava dentro do barco, acho que estavam admirando a vista também, a travessia durou uns dez minutos e finalmente chegamos a casa de barcos, o meio gigante nos ajudou a sair e subimos em direção ao castelo.

Ao adentrar a escola, um bruxo bem baixinho, com óculos e um sorriso animador veio em nossa direção, ele carregava um chapéu antigo e um banquinho de três pernas.

-Pelas barbas de Merlin, como estão molhados! - ele exclamou e pensei, ah, sério mesmo?!

Ele agitou a varinha e quando percebemos estávamos todos secos.

-Em um instante venho pegar vocês, mas antes deve lembrar que vocês serão selecionados para quatro casas, elas são: Lufa-Lufa, Corvinal, Sonserina e Grifinoria, suas casas serão como suas famílias e quem tiver mais pontos no final do ano ganhará a taça das casas, nós temos regras muito rígidas aqui em Hogwarts - ele nos olhou tentando nos assustar, mas eu não levei muito à sério - caso elas sejam quebradas o aluno vai enfrentar consequências severas!

Ah duvido muito, qual seria a coisa mais severa do que Sírius Black à solta?!

Os novos alunos e eu ficamos alguns minutos conversando sobre como o castelo é espetacular, quando fomos interrompidos pelas palavras urgentes do baixinho bruxo.

-Venham comigo!

Saímos todos apressados atrás dele, as portas do salão principal se abriram e havia um mar de chapéus cônicos e pretos, cada uma das compridas mesas das casas estava lotada de estudantes, os rostos iluminados por milhares de velas que flutuavam no ar, acima das mesas. As quatro fileiras de alunos com vestes pretas virados para porta nos olhando, foi constrangedor, mas pelo menos não estávamos molhados, olhei para o teto, acho que todos nós olhamos e ele é encantado, estava escuro e anuviado como se estivéssemos lá fora.