Capítulo 30 - O primeiro passo para liberdade

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Depois de passar a manhã inteira na rua finalmente eu estava voltando para casa. Minhas pernas ainda não estavam cem por cento, mas para minha alegria eu já tinha tirado o gesso. Fiz alguns exames recomendados pelo Dr. Dereck e por último passei na empresa de seguro para resolver o do meu carro.
Assim que passei pela porta joguei a chave na mesinha e segui para o quarto. A casa estava em silêncio e Sara dormia do mesmo jeito que estava antes de eu sair. A coberta azul com bolinhas brancas estava embolada no seu pé enquanto seu corpo estava coberto apenas por uma regata branca e uma calcinha da mesma cor. As cortinas fechadas impediam a entrada de luz solar e o ar condicionado deixava o quarto gelado.

Eu estava cansado de ver ela daquele jeito. Já estava na hora de superar e seguir em frente. E foi com esse pensamento que eu desliguei o ar, abri as janelas e segui para cozinha afim de preparar alguma coisa para ele comer.
Ovos, beicon e suco de laranja. Coloquei tudo em uma bandeja e adentrei o quarto me sentando ao seu lado.

- hora de acordar Sara - avisei tirando alguns fios de cabelo que caia no seu rosto - já são quase duas da tarde. Acorda agora se não eu vou ser obrigado a acordá-la de uma firma não muito agradável.

Ela resmungou alguma coisa e pegou meu travesseiro ao seu lado repousando-o encima da sua cabeça. Ignorando completamente o que eu disse, Sara apenas virou o rosto coberto pelo travesseiro para o outro lado e voltou a dormir.

Respirei fundo e levei minha mãe até sua bunda apertando com força e escutei um gemido baixo.

- só mais cinco minutinhos... - sussurrou com coma voz rouca.

- não. Vou contar até dez, você não vai gostar nada do que eu pretendo fazer caso não levante - avisei e comecei a contar bem devagar - um... - murmurei pegando o suco na bandeja e deixei cair apenas uma gota na sua pele que logo se arrepiou - oito... - eu não queria fazer aquilo, mas não teria outra opção - nove....

- tudo bem, tudo bem! - virou-se de barriga para cima e coçou os olhos bocejando.

- boa tarde - anunciei irônico.

Ela me fitou com o rosto amassado por alguns minutos e eu acabei soltando um sorriso. Me abaixei juntando seus lábios pálidos e gelados - graças ao ar condicionado - a os meus começando assim um beijo calmo e carinhoso. Minha língua brincava com a sua, e seus bracinhos também gelados agarram meu pescoço me puxando mais para perto. Sara soltou um gemido baixinho, fazendo uma chama acender dentro de mim.

Quando me dei conta já estava deitado com o corpo em cima do seu, beijando sua boca forte e apartando seu corpo sem nenhuma delicadeza. Eu estava morrendo de vontade dela, meu corpo inteiro reagia ao seu toque, mas assim que minhas mãos encontraram a humidade por cima da sua calcinha de algodão branca suas mãos foram de encontro ao meu peito me empurrando para longe.

Fitei seus olhos sem entender e senti uma angustia quando ela desviou os olhos dos meus.

- já tirou o gesso? - perguntou mudando de assunto.

- é, eu tentei acordar você para ir comigo, mas não consegui - me sentei ao seu lado na beira da cama e voltei a repousar a bandeja no meu colo - você precisa comer, parece fraca.

- não estou com fome - resmungou.

- não perguntei se estava - rebati - eu entendi e respeitei sua dor Sara, mas já chega, hora de levantar - avisei - vai comer sozinha ou vai querer que eu de na sua boca? - perguntei a fazendo bufar e revirar os olhos. Eu odeio quando ela faz isso. Respirei fundo e fiquei observando enquanto ela sentava-se na cama e começava a comer com uma expressão brava.

- porque você não me conta como esta se sentindo? Não foi você que falou que conversar ajudar? - perguntei me arrastando até seu lado na cama.

Ela encarou a parede por um tempo e Respirou fundo enquanto uma lágrima descia pelo seu rosto.

A babá (COMPLETO)Where stories live. Discover now