Os Instrumentos Mortais - Recuperando as Lembranças

Capítulo 14 - Apenas nós dois

Bem, primeiro vou explicar o motivo dessa foto da mídia. Essa é a capa de Academia dos Caçadores de Sombras que saiu essa semana, porém ela foi libertada sem a edição e euuu fui morta essa semana: a capa de academia que vai ter MUITO SIZZY e a estréia do último filme de Jogos Vorazes.
Alguém me ensina como viver depois de tudo isso?
Agora, o capítulo de hoje...

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-Izzy, quando estou com você eu não me importo com o resto do mundo. É tudo tão estranho, e quando você está longe, parece que não sou completo.
Perdi o fôlego. Não sabia o que responder, por isso fiquei calada.
- Eu posso não saber como tudo começou ou como era antes, mas sei o que sinto agora. E posso dizer como toda certeza que há em mim que... eu te amo, Isabelle.

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Meus ossos pareciam ser feitos de gelatina, meu coração parecia que saltaria pela boca e meus pulmões não obedeciam a lei natural de respirar, parece que não havia chão, tudo pareceu parar por um minuto, éramos apenas nós dois.
Aquelas palavras ecoaram em meus ouvidos e uma alegria imensa me invadiu. Tudo que consegui fazer foi beijá-lo. Por fim, entre beijos eu disse;
-Eu também, Simon. Eu também te amo...
Ele se afastou e ficou com uma expressão de choque.
-Você disse... o quê? O que você disse? Poderia repetir?
Sorri e o beijei novamente.
-Eu te amo, Simon... Eu te amo, eu te amo, eu te amo.
Repeti essas palavras como se fossem um mantra e adormeci as pronunciando. Eu nunca havia me sentido tão leve e feliz. Dormi no peito de Simon e percebi que enfim eu havia encontrado meu lugar. Era ali. Nos braços da pessoa que eu mais havia amava em toda minha vida.
Acordei no meio da noite e percebi que Simon estava dormindo, mas mesmo assim não havia me soltado, ainda estava me abraçando enquanto dormia, tentei me levantar e ir até a cozinha sem acordá-lo, meu esforço foi em vão, voltei a apoiar minha cabeça sobre seu peito e sinto seus braços me aproximando ainda mais dele.
- Onde pensa que vai? - pergunta ele com uma voz de sono. - Não vou permitir que saia de perto de mim hoje.
- Não queria te acordar, você estava dormindo tão profundamente, ou parecia, que não quis atrapalhar. - digo, me virando para que possa olhar em seus olhos.
- Izzy, você nunca me atrapalha, nunca - diz ele, colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha - Me diga, onde você estava indo?
- Pegar um copo de água - digo, me sentando na cama - Não queria te acordar.
- Vamos, então. Também estou com sede.
- Vamos? Nem pensar que vou deixar você sair do quarto, minha mãe não pode saber que você dormiu aqui de novo.
- Eu estou com muita sede.
- Eu trago uma garrafinha de água para você, fique aqui e não faça barulho.
- Tudo bem.
Saio do quarto e vou em direção a cozinha, aparentemente ninguém está acordado, ainda bem. Entro na cozinha e bebo um copo de água quando ouço alguém me chamar.
- Izzy?
Eu reconheço essa voz, é minha mãe.
- Fala, mãe.
- O que faz acordada uma hora dessa?
- Acordei com muita sede e vim beber um copo de água. - digo, pegando uma garrafinha que tinha acabo de encher.
-Já estou voltando ao meu quarto para dormir.
- O mundano ainda está aí, não é?
-Claro que não, mãe.
- Isabelle, não minta pra mim.
- Eu não estou mentindo, mãe.
-Tudo bem, estou voltando para meu quarto, boa noite, vá dormir.
Assim que minha mãe saiu da cozinha voltei para o meu quarto o mais rápido possível, em menos de dois minutos já havia chegado e assim que abri a porta percebi que Simon tinha voltado a dormir.
Fui para minha cama e me deitei, fiquei observando o garoto que estava dormindo ao meu lado, nunca em toda minha vida tinha sentido nada igual como me sentia a ele.
E assim peguei no sono observando Simon dormir.
Quando acordei, percebi que ele já não estava mais deitado ao meu lado e vi um pedaço de papel em cima do meu Códex ao lado da minha cama, mas aquele papel não estava ali antes, só poderia ser de Simon, me aproximei para pegar o papel e ver o que havia ali.