Interesse do rei.

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Olá pessoal estou em casa :D Quero agradecer a todos que me desejaram melhoras, me desculpar pela maratona que seria um capítulo por vez e eu fiz ela igual o Barry, desculpem tá, só não queria pisar na bola, então voltando ao ritmo eis um capítulo para vocês. Ótima leitura ;)

O harém estava praticamente vazio, os pais andavam por ai com suas filhas depois que eu desci André me acompanhou entregando o carro e cochichando no ouvido do cocheiro que seguiu direito para o castelo.

Tiago tinha ficado no carro, não podia aparecer ali saindo comigo.

— Acha que Dimitri ficará bem?

— Não se preocupe o príncipe tratará da segurança dele até que alcance os domínios sombrios.

— Obrigada André pelo que fez por nós.

— Não me agradeça Diana, tenho meus motivos para isso, não sou um servo por opção, em troca disso deixei mulher e filhos fora da muralha que foram exilados há muitos anos.

Essa era uma informação nova e estranha.

— Porque?

— Porque eu sou um covarde de guerra segundo o rei, então por causa disso descemos de casta e depois disso ele disse que falhei em uma missão, sai soldado e retornei escravo, no portão um amigo me avisou sobre minha família, estavam em uma carroça indo para o prostíbulo por ondem do rei, foram exiladas, mas retornei mesmo do portão e os alcancei e antes que elas chegassem a um prostíbulo eu matei o cocheiro e o ajudante dele e as levei a floresta e por sorte encontramos o caminho conseguindo refugio no reino Sombrio.

Por isso e por minha vida salva pelo senhor Dimitri eu não poderia ser mais fiel ao meu povo do que o seu, a raça dos sombrios me deu muito mais sem saber do que a minha própria raça.

Senti imensa pena de André, ele não merecia passar por metade daquilo, uma das poucas pessoas daquela raça que era descente e já tinha sofrido uma boa cota na vida.

— Eles se lembrariam de você se o vissem?

— Minha filha tinha sete anos quando partiram, agora tem vinte um se ainda estiver viva, minha esposa agora teria cinquenta anos.

Eu vi ali uma chance de ajudá-lo, ele merecia ter um pouco de felicidade.

— André nunca andei muito pelo reino sombrio, mas quando eu voltar posso procurar pra você.

Os olhos dele se iluminaram com aquilo, pela primeira vez eu vi felicidade de verdade ali.

— Ficaria eternamente grato a você se o fizesse, minha esposa não sei se sobreviveu, estava doente quando os deixei no domínio sombrio, mas minha filha se chama Amélia.

Assenti, iria procurar por elas, se estivessem no reino sombrio eu as encontraria.

André pareceu nervoso, e então baixou a cabeça. — Acho que ela estranharia um pai que aparenta ser apenas doze anos mais velho que ela.

— Ou ficaria orgulhosa de ter um pai tão bonito e forte, sorri para ele e ele sorriu de volta fazendo um aceno gentil e me olhando com carinho antes de sair.

A noite ia chegando e eu não sentia fome, não sentia nada, apenas um torpor e queria dormir para que o outo dia chegasse logo e finalmente o outro, quando então eu poderia voltar pra casa.

Agora que eu tinha decidido ir, sentia aflição com a espera, queria voltar logo para casa, sair logo daquele lugar, Tiago tinha razão, eu atrapalharia, pensando nisso realmente ficaria mais difícil aos príncipes ter que resgatar as mulheres e ainda ter que pensar na minha segurança, pelo menos estando com Eva eu seria uma preocupação a menos.

Tratado dos Párias- Príncipe CaçadorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora