14. Beside You I'm A Loaded Gun

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Depois de alguns segundos, ele disse em um tom divertido, "seu jogador?"

Não o olhei, apenas continuei desenhando circulos imaginarios ao redor dos mamilos dele sobre o tecido da camisa. "Seu nerd? Pelo menos jogador é um elogio."

Ele puxou meu rosto e me fez olhá-lo enquanto me beijava. "Eu disse nerdzinho, tem uma diferença."

Eu tinha que admitir que tinha mesmo.

Ele moveu sua perna, pressionando-a contra meu volume. "E quanto a você?"

"Estou bem," eu disse, percebendo o quão fraco aquilo saiu.

"Eu sei." Ele me empurrou para que eu saísse de cima dele, me jogando de costas na cama em seguida. "Não foi o que eu quis dizer." Seu sorriso apareceu enquanto ele afastava minhas pernas. Lentamente ele começou a abrir os botões da minha calça. Eu podia sentir meu corpo responder a isso enquanto ele se aproximava cada vez mais e mais de abrir meu jeans. Ele sentiu meu membro pulsar sutilmente e riu. "Alguém quer sair para fora e brincar."

Aquele foi o momento exato em que minha mãe bateu na porta. "Estou saindo!" ela informou. "Volto mais tarde."

Não tenho certeza se o chutei para longe ou se ele mesmo se afastou de mim, mas eu sabia que se havia um recorde mundial para abotoar as calças em menos de um segundo, eu havia o quebrado. Eu podia literalmente sentir meu coração batendo com força contra meu peito como se fosse explodir. Olhei para o volume em minha calça com certa raiva, culpando-o pelo que me faria morrer de vergonha se minha mãe me visse de pau duro.

Nenhum de nós ousou sequer respirar até ouvirmos a porta da frente bater.

Caí de novo na cama com um suspiro inaudível e Harry se apoiou na parede. "Meu deus," ele disse em um tom ofegante.

"Eu acho que quase tive um ataque cardíaco," eu disse, colocando um travesseiro no rosto.

Houve um silêncio antes dele subir na cama e eu sentir seu peso sobre mim. O travesseiro se moveu para o lado e seu rosto surgiu acima do meu. "Bem, eu posso dizer que você ainda está duro." Seu sorriso transformou a frase em algo ainda mais sacana, fazendo meu corpo se estremecer.

"Você é louco," eu disse, não o afastando de mim.

"Talvez eu seja um pouco," ele disse, aproximando-se de mim, seus lábios roçando nos meus suavemente.

"E se ela voltar?" eu perguntei, não sendo capaz de respirar ainda.

"Eu me afasto de novo," ele disse antes de pressionar os lábios nos meus.

E o som da porta da frente se abrindo foi como um tiro perto de nós dois. Dessa vez eu o empurrei para trás, o som de seu corpo grande acertando a parede. Depois de um segundo, minha porta se abriu e minha mãe enfiou a cabeça para dentro. "Você deveria tirar seu carro dali," ela disse, olhando para Harry. "Tem um grupo de garotos do outro lado da rua no estacionamento que parecem bastante mau encarados."

Ele se levantou de uma vez, uma das mãos procurando a chave do carro no bolso enquanto ele me olhava. "Estamos bem?"

Assenti com a cabeça.

"Me ligue hoje a noite," ele disse, passando por minha mãe e correndo para fora de casa.

Ela o observou enquanto ele saía e olhou para mim em seguida. Senti meu corpo se encolher enquanto ela me encarava fixamente. "Garoto legal."

Assenti novamente.

Nos encaramos por um longo momento. Pude ver em seus olhos perguntas como "então, o que ele faz com você?" e "então, o que há de errado com ele?", mas ela não tinha nada para reclamar ainda.

Ainda.

Seu olhar me disse que ela não havia acabado ainda. Ela sabia que tinha algo acontecendo e ela iria descobrir o que era. "Volto mais tarde," ela disse, finalmente fechando a porta e saindo.

Cinco minutos depois, eu deixei sair a respiração que estava prendendo desde que o vi sentado em minha cama.

"Eu estou completamente fodido," eu disse para mim mesmo.


Boys Don't CryOnde as histórias ganham vida. Descobre agora