Até o Amanhecer - Parte 2

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Karine se embrenha pelos corredores, completamente desesperada, o semblante em pânico

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Karine se embrenha pelos corredores, completamente desesperada, o semblante em pânico. Quando ela vira uma esquina tromba brutalmente com Olívia. Ambas caem no chão.
- Lizzie está morta irmã! - Karine grita e se põe de pé rapidamente, braços e pernas tremendo. - Corre!
E pegando-a pelo pulso, a arrasta consigo.
- O que está acontecendo?
- Marlene, irmã. Ela vai matar todo mundo!
- O que?
Elas então param quando chegam num corredor bem distante de onde Lizzie caiu morta, ambas arfando forte.
- Precisamos chamar a polícia - Karine diz, olhando para ela.
- Tem um telefone lá em cima...
Elas se sobressaltam quando escutem um grito. Wanda.
- Precisamos chegar até lá - fala Karine. - Mas antes vem comigo.
Elas percorrem um corredor, em silêncio. Chegam então ao refeitório e entram na cozinha. Karine pega um faca e dá outra para Olívia.
- Não tenha medo de usar.
Olívia treme, está nervosa. Não é para menos.
- Agora vamos, precisamos chegar àquele telefone.
Elas saem do refeitório, o estômago revirando de excitação. Karine empunha a faca a frente, Sentindo-se destemida, mas Olívia deixa a sua abaixada.
Elas chegam então à escadaria e a sobem rapidamente.
- Vem, é por aqui - diz Olívia indo para a esquerda, quando chegam ao topo.
Em determinado momento Karine gela ao ver uma marca de mão feito a sangue na parede.
- Aqui.
Elas entram numa salinha onde há uma escrivaninha - o telefone branco repousa sobre ela - e algumas estantes. Rapidamente Karine disca 911 mas o telefone não emite som algum. Ela o joga longe, sobressaltando Olívia, quando percebe.
- Ela cortou a comunicação - e caminha até a porta. - Precisamos sair desse convento Olívia. Rápido.
Ao saírem da sala ouvem passos vindo do lado direito e erguem suas facas, mas é Sophia. Sua roupa está manchada de sangue.
- Você está ferida...? - pergunta Olívia, indo em sua direção.
- Esse sangue não é meu é da... É da Wanda - e começa a soluçar.
- Temos que ir, vamos.
Elas descem então até o andar de baixo, Roosewalt mergulhada em completo silêncio.
- O que está acontecendo irmãs? - pergunta Sophia, no encalço delas.
- Marlene enlouqueceu - explica Karine. - Ela quer matar todas nós...
- Ma-mas por que?
- Ela e Carla mataram uma irmã há alguns anos - diz. - Marlene matou Iris por que ela sabia de alguma coisa e Ellen não caiu da escada ela...
E Karine para abruptamente, tanto de andar quanto de falar, quando avista Marlene no fim do corredor, que também para ao vê-las.
- Parada assassina! - Karine aponta sua faca.
- Irmã Karine deixe-me explicar...
- Não acredito em nenhuma palavra sua. Não se aproxime da gente.
- Não sou eu quem está matando...
- Não acredite nelas - Karine diz para as freiras atrás de si, e então para Marlene. - Por que matar todas nós? Por que?
- Me escuta - Marlene dá um passo a frente.
- Fique onde está!
- Okay, algo aconteceu com Diana naquela noite. Você está certa. Mas não sou eu quem as está matando.
- Você matou a Ellen bem na minha frente! E sabia que eu tinha visto! - lágrimas surgem nos olhos de Karine. - Você matou a Iris também e agora quer...
- Irmãs cuidado! - grita Marlene, e todas se viram para olhar.
Karine vê a faca descer e cravar na costa de Sophia que geme sofridamente e então cai no chão.
- Corram! - grita Marlene.
Karine, chocada, começa a correr, deixando o Cara Pálida para trás. Elas viram um corredor, derrapando. Sente seu rosto queimar e fita irmã Marlene correndo mais a sua frente. Ela as alertou sobre o assassino. Está inteiramente confusa.
- Ai Jesus Todo Poderoso - clama Olívia atrás dela, chorando.
- Vamos pela saída dos fundos - grita Marlene a frente, e vira abruptamente à esquerda.
A porta está aberta. Marlene é a primeira a passar e quando Karine está se aproximando escuta um grito - de Olívia - e então alguém pula em cima dela, fazendo sua faca ir parar longe.
Quando ergue o rosto, quem a encara é a máscara diabólica.
- Olívia... - tenta dizer, mas é interrompida por uma facada na barriga.
- Karine! - ela escuta Olívia gritar e então o Cara Pálida sai de cima do seu corpo. Olívia grita.
- Não se aproxime de mim... - e logo barulho de carne dilacerada chega aos ouvidos de Karine e segundos depois o corpo de Olívia se estatela no chão.
Karine fecha os olhos, fica inerte e tenta não respirar. Sabe que não conseguirá corre, a dor varre todo seu corpo. precisa se fingir de morta e ser convincente.
Quando escuta os passos do Cara Pálida se distanciarem, suga o ar fortemente, a dor excruciante queimando sua barriga.
- Ugh... - geme, e se arrasta para pegar sua faca. Sente seu sangue melar sua roupa. Pressiona a barriga, trincando os dentes.
Com muita dificuldade consegue se escorar na parede.
- Marlene não é a assassina... - murmura. - Ai meu Deus... Só pode ser a Carla, ela... - e se interrompe ao ouvir um barulho.
Rapidamente se põe de pé e atravessa a saída, mergulhando na parte de fora, que está em completa escuridão. Curvada e arrastando os pés ela empunha sua faca na altura dos olhos.
Caminhando mais um pouco chega a um gramado iluminado por alguns holofotes quadrados no chão, com alguns arbustos em volta. Marlene caminha por ele, visivelmente aflita.
- Irmã... - Karine chama o mais alto que pode.
Marlene olha para trás e ao reconhecê-la caminha até ela.
- Ai meu Deus irmã sua... Onde está Olívia?
- Ela... Ela foi atacada também, ela... Por que não veio nos ajudar...
- É irmã, por que? - uma voz estranha vem de trás delas e ambas se viram, assustadas.
O Cara Pálida. Bem na frente delas. Empunha uma faca.
Marlene rapidamente pega a faca da mão de Karine e a aponta para ele.
- Não se atreva...
Ele ri.
- Que tolinha - e dá um passo a frente. - Acha mesmo que pode me pegar? Tenta...
- Acabou o jogo Carla, sei que é você atrás da máscara - cospe Karine. O Cara Pálida se vira para encará-la.
- Carla? - diz. - Nããão. Carla não é tão inteligente - e se vira para encarar um arbusto mergulhado na penumbra. - Não é...?
E para o horror de todas outro Cara Pálida sai do meio dos arbustos, mas em vez de uma faca na mão, trás consigo irmã Carla, amordaçada, com os pulsos amarrados atrás da costa.
Karine engole em seco.
- O que vocês querem? - grita Marlene em histeria. - Hein? Se são bons o suficiente para matar. São bons o suficiente para mostrar o rosto.
Karine sente uma excitação crescer dentro de si quando os dois Caras Pálidas levam a mão até sua máscara e então a tiram.
Karine arregala os olhos quando vê a identidade dos assassinos e por um momento vê tudo em câmera lenta.
A que segura a faca é visivelmente Diana, sua fisionomia típica de quem possui síndrome de Down e a que segura Carla é nada mais nada menos que Claudette.

O Grito das FreirasTahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon